Roberto Campos Neto toma posse como presidente do Banco Central
Em cerimônia reservada, Bolsonaro empossa novo presidente. Transmissão de cargo será no dia 13 de março

O presidente Jair Bolsonaro deu posse, em cerimônia reservada, a Roberto Campos Neto como presidente do Banco Central (BC). A transmissão de cargo ocorrerá no dia 13 de março, às 15 horas. É nesse evento que Campos Neto faz seu discurso inaugural e Ilan Goldfajn sua despedida.
Campos Neto e dois novos diretores tiveram suas indicações aprovada na terça-feira pelo Senado. Em sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Campos Neto acenou continuidade da política monetária ao reforçar “cautela, serenidade e perseverança” como valores que devem ser preservados e aprimorados.
Os termos estão sendo utilizados pelo agora ex-presidente Ilan Goldfajn para reforçar que o BC não se pauta por mudanças de curto prazo, mas sim por alterações em tendências das variáveis econômicas.
Campos Neto também determinou como prioridades alinhadas às metas de 100 dias de governo, a fixação de critérios para o exercício de cargo de dirigente em instituições financeiras públicas e a lei de autonomia do Banco Central.
Ilan Goldfajn
Ilan chegou ao BC em junho de 2016 com inflação de quase 11% e juros de 14,25% ao ano e disse que levar o IPCA para as metas era desafiador, mas crível. Naquele momento, gente de peso no mercado chegou a sugerir que ele mudasse as metas para não descumprir o regime. Mas a inflação fechou o ano em 6,29%, dentro da banda de tolerância.
Em outubro de 2016, após o início da convergência das expectativas de inflação à meta, Ilan deu início a um ciclo de corte de juros que se encerrou há exatamente um ano, com a Selic fixada em nova mínima histórica de 6,5% ao ano.
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No seu turno também foi retomado o processo de redução da própria meta de inflação, que estava estacionada em 4,5% desde 2005. Agora em 2019, a meta foi ajustada para 4,25%, caindo para 4% em 2020 e 3,75% em 2021. Em junho, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definirá a meta de 2022.
Também ao longo do seu mantado, o BC lançou a “Agenda BC mais”, conjunto de medidas que buscam ampliar a competição no mercado financeiro, reduzir o custo de observância das regras do BC, simplificar e aprofundar o mercado de crédito e estimular a inclusão financeira.
Entre redução e simplificação de compulsórios, maior competição no mercado de cartões e regulação das fintechs, uma das medidas mais relevantes foi a criação da Taxa de Longo Prazo (TLP), que substituiu a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) nos financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Essa mudança do crédito subsidiado já mostra resultados, com empresas acessando mais o mercado de capitais e em condições mais favoráveis que o crédito bancário e mesmo melhores que antiga TJLP vigente até então.
A TLP tem outro efeito pouco palpável, mas não menos relevante, que é chamar o empresariado a observar e cobrar pelo equilíbrio macroeconômico, pois o preço dos financiamentos passeou a depender disso e não mais da vontade do governo de plantão. Até então, bastava conhecer as pessoas certas aqui em Brasília para ter crédito a juro real negativo, mesmo com taxa de mercado beirando os 10% em termos reais.
Ilan sai do BC bem avaliado pelo mercado tendo reconstruído a confiança no regime de metas. Política monetária também é a arte de fazer com que o mercado e os demais agentes econômicos acreditem que o BC vai atuar, cortando ou subindo os juros, para manter a inflação na meta.
A discussão recente envolvendo a atuação de Ilan é se ele não poderia ter sido um pouco mais ousado na redução do juro, tendo em vista que a atividade não reage, como o PIB de 2018 mostra, e inflação caiu abaixo da meta em 2017, ficando em 2,95%, e também se manteve comportada em 2018, ao marcar 2,95%, mesmo com choques externos, greve de caminhoneiros e eleições.
Ainda assim, a tríade cautela, serenidade e perseverança parece ter funcionado muito bem.
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