Petrobras salva leilão de áreas de pré-sal em 6ª rodada
6ª Rodada de Partilha foi iniciada na manhã desta quinta-feira (7) no Rio; nesse leilão, foram oferecidas cinco áreas de pré-sal

A Petrobras salvou o leilão de áreas de pré-sal do governo realizado nesta quinta-feira (7), assim como no dia anterior. A estatal levou uma única área em sociedade com a estatal chinesa CNODC. O bloco de Aram, arrematado pelas duas companhias, é o mais nobre entre os cinco ofertados na 6ª Rodada de Partilha.
No passado, a área chegou a ser arrematada pela italiana Eni com ágio recorde, mas acabou sendo devolvido à União porque a petroleira não teve cacife para fazer frente à promessa de bônus oferecida ao governo.
Ao todo, o governo arrecadou R$ 5,5 bilhões de bônus de assinatura na licitação desta quinta-feira, com o bloco de Aram. O investimento previsto é de R$ 278 milhões. Não foi oferecido ágio sobre o porcentual mínimo de repasse da produção de óleo à União.
O resultado contrariou as expectativas do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e também do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Décio Oddone.
O ministro disse que a licitação seria mais competitiva, enquanto Oddone deu o sucesso como certo.
Mas, ao contrário do esperado, até mesmo as áreas pelas quais a Petrobras informou ter interesse de comprar e obter participação mínima de 30%, como permite a lei, ficaram sem ofertas. Foi assim com o bloco Sudoeste de Sagitário na Bacia de Santos, o mais barato da concorrência, e Norte de Brava, na Bacia de Campos.
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Também na 6ª Rodada as grandes petroleiras estrangeiras se ausentaram. A exceção foi a chinesa CNODC, que, na quarta-feira, firmou-se como sócia da estatal no campo de Búzios, no megaleilão da cessão onerosa.
A leitura de Oddone é que "acabou o ciclo de leilões bilionários". O argumento é que as companhias acumularam muitos ativos nas últimas licitações e que está na hora de explorar e investir no que foi vendido no passado.
A ANP habilitou 13 empresas para a concorrência, entre multinacionais e brasileiras: BP (Inglaterra); Chevron (EUA); CNODC (China); CNOOC (China); Ecopetrol (Colômbia), ExxonMobil (EUA); Murphy (EUA), Petrobras (Brasil), Petronas (Malásia), QPI (Catar), Repsol Sinopec (Espanha-China), Shell (Inglaterra-Holanda) e Wintershall (Alemanha).
Limite de participação
A Petrobras não apresentou oferta em duas das áreas em que havia exercido direito de preferência na rodada de partilha - Norte de Brava e Sudoeste de Sagitário - porque havia definido que manteria sua participação em 30% e não conseguiu fechar parcerias para formar consórcios nessa configuração nos blocos.
A informação foi dada pelo diretor executivo de Exploração e Produção da companhia, Carlos Alberto Pereira de Oliveira. "A gente tinha limitado nossa participação desde o início em 30%. Sempre fazemos uma avaliação da condição de retorno, de risco, de financiabilidade", explicou.
Oliveira voltou a reforçar o discurso de manutenção das metas de redução de dívida e da alavancagem feito na véspera pelo presidente da companhia, Roberto Castello Branco. "(vamos financiar) Dentro da mesma perspectiva que foi traçada ontem: caixa da companhia e também, se necessário, (usando) linhas de financiamento que já estão contratadas", disse, lembrando que a Petrobras receberá ainda o pagamento de diferimento por CNOOC e CNODC, suas parceiras nos dois leilões dessa semana.
O executivo antecipou que a Petrobras deve dar início aos primeiros trabalhos de sísmica em Aram já em 2020.
A avaliação de Oliveira é que a Petrobras foi vitoriosa nos leilões e fez aquisições muito importantes para a recomposição de seu portfólio tanto no leilão de excedente da cessão onerosa quanto na 6ª Rodada de Partilha.
"Durante muito tempo, inclusive por questão da própria dívida alta da companhia, a gente teve que reduzir os investimentos exploratórios. A aquisição de ontem e de hoje também dá pra gente uma boa expectativa de recomposição de reservas", afirmou.
*Com Estadão Conteúdo.
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