Ilan Goldfajn felicita escolha de Roberto Campos Neto
Em nota, atual presidente do Banco Central diz que fica no cargo até o Senado apreciar a indicação e que seguirá trabalhando pela aprovação da lei de autonomia formal da instituição ainda em 2018

O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, felicitou o governo eleito pela indicação do economista Roberto Campos Neto para sucedê-lo no comando da instituição.
“Profissional experiente e reconhecido, com ampla visão sobre o sistema financeiro e a economia nacional e internacional, Roberto Campos Neto conta com seu apoio e sua confiança no futuro trabalho à frente do BC”, diz nota divulgada pouco depois da confirmação de Campos Neto.
Ilan também ressalta as sinalizações recentes sobre política econômica feitas pela futura administração e “as importantes indicações a cargos públicos na área, que visam o crescimento, com inflação baixa e estável”.
O novo entrante assume o BC em condições muito melhores que Ilan, que chegou em junho de 2016, com inflação de dois dígitos e expectativas de inflação desancoradas. Ilan sai do BC com o juro básico na sua mínima histórica de 6,5%, e expectativas de inflação nas metas até 2021.
O atual presidente também adotará todas as providências para garantir a melhor transição no comando da autoridade monetária. A nota diz, ainda, que a atual diretoria colegiada, que conta com membros oriundos do setor privado e servidores de carreira, permanecerá à disposição do novo presidente do BC, contribuindo para a continuidade e a normalidade dessa transição.
Atendendo a pedido do novo governo, Ilan permanecerá no cargo até que o Senado aprecie o nome de Roberto Campos Neto, nos próximos meses.
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A indicação de Campos Neto deve ser encaminhada ao Senado, onde será avaliada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Após votação na comissão, a indicação também será apreciada pelo plenário do Senado.
Ilan também manifesta seu apoio ao projeto de autonomia do BC de autoria da Câmara dos Deputados e diz que continuará trabalhando junto com os parlamentares para aprovar o texto ainda em 2018.
“A eventual aprovação da lei, com mandatos fixos e intercalados dos membros da sua diretoria, permitirá um futuro onde as transições do BC e do governo ocorram em momentos distintos, com conhecidos benefícios para a economia”, diz a nota, ressaltando que o empenho da atual gestão na aprovação da lei sempre teve o intuito de valer para a próxima diretoria.
O atual presidente informa que seu afastamento do cargo se dá por “motivos pessoais” e agradece o apoio recebido dos integrantes do próximo governo, a quem deseja pleno sucesso.
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