🔴 EVENTO GRATUITO: COMPRAR OU VENDER VALE3? INSCREVA-SE

Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Esquentando os motores

Em tom bem mais leve, Mattar diz que “privatização só virá depois de reforma da Previdência”

A afirmação é do secretário responsável pelas privatizações. Para Salim Mattar, depende de atitude de governo, mas ele disse que venderia 100% das empresas públicas imediatamente

Bruna Furlani
Bruna Furlani
27 de fevereiro de 2019
16:28 - atualizado às 17:55
Privatização
Imagem: Andrei Morais/Montagem

Depois de divulgar a lista de empresas que estavam sobre avaliação do governo para serem privatizadas, o secretário especial de desestatização e desinvestimento do Ministério da Economia, Salim Mattar, adotou um tom mais leve hoje (27) em evento para investidores em São Paulo promovido pelo BTG Pactual.

"Privatização só será feita depois da reforma da Previdência, antes o governo pode vender imóveis", destacou o secretário.

Ao contrário do que era esperado, o secretário foi enfático e disse que vai fazer tudo com calma. Mattar falou que hoje trabalham 500 mil pessoas nas estatais e que é "preferível ir devagar e sempre. Queremos um programa de privatização smooth, sem ter deslizes para não prejudicar as próximas privatizações".

Privatiza, privatiza

Mattar disse que se dependesse dele ele privatizaria 100% das empresas públicas em 2019, mas que não tem controle total sobre o processo de desestatizações porque depende do governo.

Ele ressaltou que "por exemplo, no caso dos Correios a autoridade setorial fica no Ministério da Ciência e Tecnologia. Então, de certa forma, nós do ministério temos um assento no board, mas a autoridade que nomeia quem será o conselheiro é o próprio ministério".

Já sobre o fato de manter BB, Caixa e Petrobras fora da lista como ele já havia mencionado, Mattar disse que já é um grande avanço vender 131 estatais, e que não se preocuparia com elas. Também falou que talvez o próximo governo seja mais liberal como o de Bolsonaro e consiga fazer isso.

Com relação às subsidiárias do BB, Caixa e Petro, ele disse que o processo de venda está nas mãos das "empresas mãe". Mas que no caso das outras, a expectativa é que a venda leve entre cinco e seis meses.

Embrapa e Eletrobras

Segundo Mattar, a ideia com a privatização é manter apenas as empresas de segurança nacional.

Quando indagado sobre a Emprapa, o secretário afirmou que a empresa pode ser privatizada com "com relativo controle estatal", mas não deu mais detalhes de como isso seria feito.

Outra empresa citada foi a Eletrobras. Para ele, a sua capitalização deve ocorrer até o fim deste ano.

Pedido de ajuda

Mas o secretário não abordou apenas as estatais nacionais. Mattar destacou, inclusive, que estava ajudando os governos estaduais na privatização de empresas, e que um dos que o procuraram foi o governador de Minas Gerais, Romeu Zema.

"O Zema nos procurou e estamos auxiliando-0 na venda de três estatais mineiras", destacou o secretário.

Mesmo sem especificar as companhias, o mais provável é que dois nomes sejam a Companhia Elétrica de Minas Gerais (Cemig) e Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).

Concessões

Ao ser questionado sobre concessões que viriam antes, o secretário disse que vai sair um pacote agora sobre concessões de aeroportos. 

Ele também falou que "o pipeline dos projetos de concessão deve ser tocado a toda velocidade, já que ele não interfere na reforma da Previdência e nem acelera a geração de riquezas". 

Compartilhe

COM PASSAGENS DE SAÍDA

Cinco empresas chinesas vão retirar seus ADRs da Bolsa de Nova York — saiba por quê

12 de agosto de 2022 - 17:02

As estatais anunciaram planos de retirada voluntária de seus ADRs ainda neste mês; a decisão acontece em meio à desacordo entre os órgãos reguladores da China e dos EUA

Estatal sob investigação

Petrobras (PETR4) é alvo de mais uma investigação: MP-RJ suspeita de improbidade no reajuste dos combustíveis

24 de junho de 2022 - 11:24

A estatal já está envolvida em onze processos comandados pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE)

PRESTAÇÃO DE CONTAS

E agora, Petrobras (PETR4)? CVM abre processo após demissão do general Silva e Luna; saiba o motivo da ação

29 de março de 2022 - 19:24

Há cerca de um ano, a xerife do mercado abriu processo semelhante após o presidente Jair Bolsonaro anunciar, pelo Facebook, o substituto do economista Roberto Castello Branco, então comandante da empresa

DISFUNCIONALIDADES

Risco de perdas judiciais de estatais listadas em bolsa ultrapassa R$ 350 bilhões

9 de janeiro de 2022 - 14:05

Considerando-se apenas os tribunais superiores, R$ 73 bilhões dessas estatais estão em jogo

DE GRÃO EM GRÃO

Petrobras engorda o caixa com mais US$ 27 milhões com conclusão da venda de 27 campos de petróleo no Espírito Santo

29 de dezembro de 2021 - 9:35

Negócio foi firmado em agosto de 2020 com a Karavan Seacrest SPE Cricaré pelo valor total de US$ 155 milhões. Estatal ainda tem US$ 118 milhões a receber

‘Petrobras é um problema’, diz Bolsonaro no G20 ao presidente da Turquia

31 de outubro de 2021 - 7:42

O presidente brasileiro também disse ao colega turco ter um apoio popular muito grande, quando, na verdade, setores de dentro do governo não dão a reeleição como garantida

estatal do RS

Privatização da Corsan, com IPO na B3, terá assessoria do BNDES

28 de setembro de 2021 - 20:34

Primeiro serviço prestado pelo banco deve ser o de fornecer metodologia para seleção das instituições financeiras que coordenarão a abertura de capital

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: aumento de IOF pega investidor de surpresa e vencimento de opções no exterior deve movimentar bolsa hoje

17 de setembro de 2021 - 7:57

O dia deve contar com alta volatilidade nos mercados internacionais, com o quadruple witching e o investidor fica de olho na nova medida do governo

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: impasse dos precatórios deve pressionar bolsa hoje antes dos dados do varejo nos EUA

16 de setembro de 2021 - 7:52

Além disso, no radar ficam o risco fiscal antes da eleição de 2022 e os dados da economia dos Estados Unidos, com destaque para os pedidos de auxílio-desemprego

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: dados da China desanimam exterior e bolsa deve olhar precatórios e prévia do PIB hoje

15 de setembro de 2021 - 7:56

O IBC-Br deve ser divulgado agora pela manhã, com exterior misto após indícios de que a retomada econômica da China esteja comprometida

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Continuar e fechar