Sócio-fundador e Chief Investment Officer (CIO) da Empiricus, é ex-professor da FGV e autor da newsletter Day One, atualmente recebida por mais de 2 milhões de leitores.
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Há uma mudança de paradigma em andamento — saem inflação e juros altos, entram discussões sobre corte de Selic; a bolsa é a grande beneficiada
Como seria um diálogo entre Warren e Elon, dois bilionários com filosofias tão diferentes? Eis duas versões dessa possível conversa
As small caps têm seus riscos, mas dão sinais de que podem começar a entrar num ciclo virtuoso, dadas as condições macro mais favoráveis
O S&P 500 é um investimento historicamente sólido, mas isso não quer dizer que, nas condições certas, não seja possível apostar contra ele
No atual contexto de crise, há uma fórmula certeira para montar um portfólio de investimentos? Eis algumas ideias que podem ser úteis
É perigoso que o investidor, depois de muito tempo perdendo dinheiro em ativos de risco, seja atraído por narrativas circunstanciais de que nada bate o dólar, nada bate o CDI
Medir erros e acertos de estratégias pelo seu resultado final embute grande fragilidade metodológica e epistemológica
A esta altura, parece mesmo improvável que consigamos escapar de uma recessão nos EUA, ainda que não seja possível desenhar sua extensão e profundidade
Diante de um carrego tão alto e com commodities mais caras, sobretudo agora com este rali do petróleo diante do novo corte da Opep, o dólar, objetivamente, não tem sido um bom hedge
Lula poderia aprender o Itadakimasu, expressão adotada em agradecimento à comida servida, mas de forma ampla, a todos os fornecedores
Instituições tão grandiosas como o Credit Suisse são uma metonímia do mercado. Não é apenas uma figura de linguagem. É o que as define como “risco sistêmico”, grandes demais para falir. Se algo está errado com elas, é porque existe algo tóxico no sistema inteiro.
Por aqui, o cenário macroeconômico é particularmente complexo. Lá fora, o ambiente está cada vez mais nebuloso.
Ao forçar a queda de juro com discursos inflamados, antecipar a regra fiscal para antes do Copom e cobrar politicamente um gesto público de Roberto Campos Neto, o governo Lula colhe mais juro, mais dólar e mais expectativa de inflação.
Estamos há anos debatendo a questão fiscal, uma preocupação insuperável. Talvez seja o caso de vasculharmos cases capazes de andar bem a despeito das discussões fiscais, do que propriamente esperar por Godot.
“Americanas” virou termo maculado, talvez para sempre – sinônimo de coisa ruim, fraude contábil e, ainda pior, medo de desdobramentos sistêmicos. Seu quase homônimo “Americanah” continua representando um deleite literário, rico em emoções e lições de vida.
Se insistirmos na convergência acelerada da inflação em 3%, possivelmente mergulharemos o país numa recessão, com o risco real de uma grave crise de crédito e quebradeira no meio do caminho
O Ibovespa subiu 4,69% em 2022, por exemplo. Não bateu o CDI, mas foi um desempenho bastante razoável se julgarmos a indisposição geral a risco no ano, quando o portfólio 60/40 teve sua sétima pior performance desde 1900, de acordo com a Goldman Sachs
O 3G resolveu falar sobre Americanas e emitiu um comunicado protocolar. Estamos falando de possivelmente as maiores referências do capitalismo moderno brasileiro
Os eventos microeconômicos passam a demonstrar maior protagonismo: e o caos na Lojas Americanas evidencia isso, no maior caso de inconsistência contábil que se tem notícia no mercado de capitais brasileiro
Convidar o gestor do fundo de melhor performance do ano passado para opinar sobre 2023 equivale a perguntar para o ganhador da Mega da Virada em quais números devo apostar para o próximo final de semana