Onde investir na renda fixa em fevereiro? Veja títulos isentos de IR e opções no exterior, de emissores como Vale, Eletrobras e até BNDES
Banco do Brasil, BTG e XP indicam debêntures incentivadas, CRIs, CRAs, LCDs, LCAs, bonds e outros títulos de renda fixa para o mês

Os juros futuros mais curtos viram um alívio em janeiro, o que impulsionou os preços dos títulos de renda fixa prefixados e indexados à inflação de vencimentos menores. Mas analistas acreditam que essa melhora macroeconômica seja pontual e temporária.
O mercado e os economistas das instituições financeiras ainda veem a taxa Selic terminando 2025 em torno de 15% ao ano, num cenário de inflação pressionada e possível desaceleração econômica.
"Embora tenhamos observado um alívio na precificação da curva de juros brasileira em comparação com o fechamento de 2024, os movimentos recentes indicam que a postura conservadora continua sendo a abordagem mais prudente para o investidor de crédito privado", diz o Banco do Brasil, em relatório.
- VEJA MAIS: Onde investir em fevereiro? Analistas revelaram gratuitamente as principais recomendações de ações, FIIs, BDRs e criptomoedas para buscar lucros
Com a perspectiva de novas altas na taxa básica de juros, os títulos pós-fixados — aqueles indexados à Selic ou ao CDI — devem ser os grandes beneficiados do ano no universo da renda fixa.
Além disso, o cenário econômico adverso e os juros elevados devem pesar sobre as empresas e bancos de saúde financeira mais frágil, o que reforça a importância de priorizar emissores que tenham características de bons pagadores na hora de escolher títulos de crédito privado.
Finalmente, a proteção contra a inflação seguirá importante durante todo o ano, dado que os índices de preços devem continuar pressionados, corroendo o poder de compra do patrimônio do investidor.
Leia Também
Estes foram os princípios que nortearam as escolhas de títulos públicos e privados por especialistas do Banco do Brasil, BTG Pactual e XP Investimentos para o mês de fevereiro.
Diante da permanência dos juros historicamente elevados nos Estados Unidos — basta lembrar que o banco central americano manteve as taxas na sua última reunião para decidir juros —, a XP indicou ainda o investimento em bonds, títulos de renda fixa privada emitidos no exterior, o que possibilita uma remuneração em dólar para o investidor.
Títulos públicos: XP indica Tesouro IPCA+ 2030
Entre os títulos públicos federais brasileiros, foi a XP quem fez uma indicação para este mês, recomendando a compra do Tesouro IPCA+ com vencimento em 2030, que atualmente está pagando quase 8% ao ano mais a variação do IPCA.
Este vencimento não está disponível no Tesouro Direto, então, para adquiri-lo, o investidor precisaria acessar o mercado secundário de títulos públicos. O vencimento mais próximo oferecido pelo Tesouro Direto é o de 2029, cuja remuneração na tarde de quarta-feira (05) era de 7,56% + IPCA.
- E MAIS: Os melhores ativos para investir com a alta da Selic – analistas explicam como capturar lucros na renda variável em meio à taxa básica de juros em 13,25%
Títulos bancários: CDB, LCA e até uma LCD do BNDES
A XP também foi a única indicar títulos emitidos por bancos, incluindo um tipo de papel que é bastante novo no mercado brasileiro: uma Letra de Crédito de Desenvolvimento (LCD).
Assim como as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), as LCDs também são isentas de imposto de renda para o investidor pessoa física.
A diferença é que elas só podem ser emitidas por bancos de desenvolvimento, e os recursos captados precisam ser utilizados para financiar a indústria.
No caso da LCD indicada pela XP, o emissor é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o principal banco de desenvolvimento do país. O título vence em 2029 e paga 95% do CDI, isento de imposto de renda. Isso equivale à remuneração de um título não isento que pagasse 106,84% do CDI.
Além desse papel, a corretora indicou ainda uma LCA do BNDES. Entre os papéis não isentos, foram recomendados dois CDBs, um do Agibank e outro do C6 Bank.
Vale lembrar que todos esses títulos bancários — CDBs, LCIs, LCAs e LCDs — contam com cobertura do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para investimentos de até R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira.
Confira a seleção da XP:
Título | Vencimento | Rentabilidade |
LCD BNDES | 15/12/2029 | 95% do CDI |
LCA BNDES | 15/01/2026 | 84% do CDI |
CDB Agibank (prefixado) | 14/01/2027 | 15,75% ao ano |
CDB C6 Bank | 15/08/2028 | IPCA + 8,15% |
Crédito privado isento de IR: debêntures incentivadas, CRIs e CRAs
Tanto a XP quanto o BB e o BTG indicaram títulos de crédito privado isentos de imposto de renda para fevereiro, como debêntures incentivadas de infraestrutura, CRIs e CRAs.
Destaque para as debêntures ELET14, da Eletrobras, com vencimento em 2031 e disponíveis para o público geral, indicadas tanto pela XP quanto pelo Banco do Brasil.
Dois bancos também indicaram CRIs da incorporadora de alto padrão JHSF: o BTG recomendou o CRI com vencimento em outubro de 2034, e a XP, o que vence em julho do mesmo ano.
Todos os títulos de crédito privado incentivado recomendados são indexados ao IPCA. Vale lembrar ainda que debêntures, CRIs e CRAs não têm cobertura do FGC, o que significa que o investidor fica exposto ao risco de crédito do emissor. Por isso, o foco em bons pagadores é fundamental.
Veja as indicações de cada uma das instituições financeiras a seguir:
Banco do Brasil: debêntures e CRAs
Líder em financiamento ao agronegócio brasileiro, o BB foi o único das três instituições financeiras a recomendar CRAs neste mês, de grandes emissores, como os frigoríficos Marfrig e BRF.
Também foram indicadas cinco debêntures incentivadas, incluindo a da Eletrobras, além de outros emissores de peso, como Equatorial e Isa Energia.
- LEIA TAMBÉM: Com a alta recente da Selic, este título rende 16,15% ao ano e entrega mais que o dobro de retorno da poupança – veja quanto é possível ganhar com R$ 10 mil
"Reiteramos a visão de que os emissores selecionados apresentam condições para navegar em possíveis adversidades econômicas, diante da continuidade de deterioração das expectativas de inflação e juros em patamares elevados, enquanto oferecem retorno ajustado ao risco competitivo. Seguimos com foco em nomes de setores defensivos e com sólido histórico de crédito, como energia elétrica, agronegócios (proteína animal) e transporte e logística, e com duration média em torno de 5 anos", diz o relatório do banco.
A seleção de ativos foi praticamente a mesma do mês passado, porém o banco excluiu a indicação de compra de um CRI da Cyrela (24D2765586).
Não se trata de uma recomendação de venda para quem o tinha na carteira, mas sim de uma não indicação de compra, em função da elevada demanda pelo papel e da redução dos volumes disponíveis para negociação, que fazem com que o ativo não atenda mais aos critérios do BB.
Em sua análise, o banco lembrou que "os spreads de crédito para papéis incentivados continuam operando em patamares relativamente baixos, mas com alguma dispersão entre setores e companhias com diferentes atribuições de ratings, tornando a seletividade essencial no processo de alocação."
Em outras palavras, o retorno excedente dos títulos isentos de IR em relação aos títulos públicos de prazo e indexador equivalentes está reduzido, sendo necessário escolher a dedo aqueles que ainda apresentam uma boa relação risco-retorno.
Confira a seguir as escolhas do BB para fevereiro:
Título | Setor | Data de vencimento |
Debênture Equatorial (EQUA11)* | Energia Elétrica | 15/03/2036 |
Debênture Eletrobras (ELET14) | Energia Elétrica | 15/09/2031 |
Debênture Isa Energia (TRPLA4) | Energia Elétrica | 15/10/2033 |
Debênture Jalles (JALL13) | Sucroenergético | 15/09/2032 |
Debênture Rumo Malha Paulista (GASC23)* | Transporte e logística | 15/10/2033 |
CRA BRF (CRA020002H1)* | Agro, Alimentos e Bebidas | 15/07/2030 |
CRA Ipiranga (CRA022006N5) | Distribuição de combustíveis | 15/06/2032 |
CRA Marfrig (CRA024009Q4) | Agro, Alimentos e Bebidas | 16/10/2034 |
Fonte: Banco do Brasil.
BTG Pactual: debêntures e CRIs
Já o BTG Pactual fez mais alterações na sua seleção de crédito privado em relação aos ativos indicados em janeiro.
Foram retirados a debênture da Ecorodovias (ERDVC4), o CRI da Rede D'Or (23L1737623) e o CRA do Grupo Cereal (CRA02400AHV), uma vez que a elevada demanda pelos papéis reduziu o lastro das debêntures e os estoques dos CRIs e CRAs.
Não se trata, entretanto, de uma recomendação de venda. Para quem tem esses ativos na carteira, a recomendação do banco é mantê-los.
No lugar destes papéis foram incluídas duas debêntures: a da Corsan (RSAN16), levando-se em conta a forte geração de caixa da empresa emissora, seus projetos maduros e operacionais e a liquidez confortável; e a da Intervias (IVIAA0), considerando-se o volume de tráfego resiliente na rodovia concedida e o fato de ela já ser um ativo maduro, que requer investimentos de baixa complexidade.
Veja a seguir as escolhas do BTG para fevereiro:
Título | Setor | Data de vencimento | Retorno* | Rating local |
CRI Cogna (22E1321749) | Educação | 15/07/2029 | IPCA + 9,00% | AA+ |
Debênture Comerc (COMR14) | Energia elétrica (geração) | 15/11/2038 | IPCA + 8,04% | AAA |
Debênture Comerc (COMR15) | Energia elétrica (geração) | 15/04/2040 | ND | AAA |
Debênture Corsan (RSAN16)** | Saneamento | 15/09/2034 | IPCA + 7,84% | AA+/AA |
CRI JHSF (24J2539865)** | Real Estate – Shopping & Incorporação | 15/10/2034 | IPCA + 8,37% | - |
Debênture Intervias (IVIAA0) | Concessão Rodoviária | 15/08/2038 | IPCA + 8,28% | AA- |
Debênture Equatorial Goiás (CGOS34) | Energia elétrica (distribuição) | 15/11/2035 | ND | AAA |
Debênture Equatorial Goiás (CGOS16) | Energia elétrica (distribuição) | 15/05/2036 | ND | AAA |
Iguá Rio de Janeiro (IRJS14) | Saneamento | 15/05/2043 | IPCA + 9,20% | AA+ |
Iguá Rio de Janeiro (IRJS15)** | Saneamento | 15/02/2044 | IPCA + 9,25% | AAA |
(**) Somente investidor qualificado.
Fonte: BTG Pactual
XP: Eletrobras, JHSF e Vale
A XP recomendou duas debêntures incentivadas — a da Eletrobras já mencionada e uma da Vale —, além de um CRI da JHSF para fevereiro.
Em seu relatório de recomendações, a corretora indica ainda a fatia que cada indexador da renda fixa deve ocupar na carteira do investidor, a depender do seu perfil.
Investidores conservadores devem, no momento, dedicar 70% do total da sua carteira de investimentos a títulos de renda fixa pós-fixada, isto é, indexada à Selic ou ao CDI, e 17,5% alocados em renda fixa atrelada à inflação.
Já os moderados devem dedicar 35% da carteira aos pós-fixados, 27,5% aos títulos indexados à inflação e 5% aos prefixados.
Finalmente, os mais arrojados (ou sofisticados, na nomenclatura da XP), devem alocar 15% da carteira em pós-fixados, 32,5% em indexados à inflação e 2,5% em prefixados.
Confira a seguir as escolhas de crédito privado da XP para fevereiro:
Título | Setor | Data de vencimento | Retorno* | Rating local |
Debênture Eletrobras (ELET14) | Energia elétrica | 15/09/2031 | IPCA + 7,00% | AA(bra) (Fitch) |
CRI JHSF (24G1674104)** | Real Estate – Shopping & Incorporação | 17/07/2034 | IPCA + 8,10% | N/A |
Debênture Vale (VALEA0)*** | Mineração | 15/10/2034 | IPCA + 6,85% | AAA.br (Moody's) |
(**) Somente investidor qualificado.
(***) Somente investidor profissional.
Fonte: XP Investimentos.
Investimento em Treasurys e bonds no exterior
Para aqueles que buscam diversificar a carteira de investimentos no exterior, ações e BDRs não são as únicas opções.
Atualmente, as contas de investimento que dão acesso a ativos gringos já oferecem títulos de renda fixa denominados em dólar e negociados lá fora, incluindo títulos do Tesouro americano, os Treasurys.
E este não é um momento ruim para investir em renda fixa lá fora. Embora os juros americanos estejam passando por cortes, eles permanecem historicamente elevados, e recentemente o ciclo de queda foi pausado pelo Federal Reserve.
Atualmente, as taxas referenciais na Terra do Tio Sam permanecem na faixa de 4,25% e 4,50% ao ano, um retorno que, em dólar, não é nada mau, ainda mais se tratando dos títulos de menor risco do mundo, quando falamos dos Treasurys.
- LEIA MAIS: Onde investir no exterior em 2025? EQI Research traz recomendações para dolarizar a carteira em guia gratuito
A XP Investimentos inclusive recomenda, para fevereiro, alocação em Treasurys com vencimento em outubro de 2025 e pagamento de juros semestrais equivalentes a 4,25% ao ano.
Entre os títulos privados, a corretora recomenda bonds emitidos no exterior por empresas brasileiras (Aegea, Usiminas e Bradesco), além de dois títulos de empresas estrangeiras (a norte-americana Alcoa e a colombiana Ecopetrol).
Para a XP, investimentos em renda fixa global deveriam compor 2,5% da carteira de investidores de qualquer perfil.
Veja as indicações de bonds da corretora para este mês:
Título | Setor | Data de vencimento | Cupom semestral* | Rating global |
Aegea (AEGEBZ 6 3/4 05/20/29) | Saneamento | 20/05/2029 | 6,75% ao ano | BB |
Alcoa (AA 7 1/8 03/15/31) | Mineração | 15/03/2031 | 7,13% ao ano | BB+ |
Usiminas (USIM 7 1/2 01/27/32) | Mineração | 27/01/2032 | 7,50% ao ano | BB |
Ecopetrol (ECOPET 6 7/8 04/29/30) | Óleo e Gás | 29/04/2030 | 6,88% ao ano | BB+ |
Bradesco (BRADES 6 1/2 01/22/30) | Financeiro | 22/01/2030 | 6,50% ao ano | BB+ |
Fonte: XP Investimentos.
De SNCI11 a URPR11: Calote de CRIs é problema e gestores de fundos imobiliários negociam alternativas
Os credores têm aceitado abrir negociações para buscar alternativas e ter chances maiores de receber o pagamento dos títulos
Renda fixa capta bilhões em dólar e em real e consolida ‘novo normal’ no primeiro semestre de 2025, diz Anbima
Debêntures incentivadas ganham cada vez mais destaque, e até mesmo uma “alternativa exótica” cresce como opção
Ficou mais barato investir em títulos do Tesouro dos EUA e renda fixa global: Avenue amplia variedade de bonds e diminui valor mínimo
São mais de 140 novos títulos emitidos por companhias de países como Canadá, França e Reino Unido
Perdeu a emissão primária de debêntures da Petrobras (PETR4)? Títulos já estão no mercado secundário e são oportunidade para o longo prazo
Renda fixa da Petrobras paga menos que os títulos públicos agora, mas analistas veem a possibilidade de retorno ou ganho de capital no futuro
Renda fixa vai ganhar canal digital de negociação no mercado secundário com aval da CVM; entenda como vai funcionar
O lançamento está previsto para acontecer neste mês, já com acesso a debêntures, CRIs, CRAs, CDBs, LCIs, LCAs e LIGs
Gestores não acreditam que tributação de títulos isentos vai passar, mas aumentam posição em debêntures incentivadas
Pesquisa exclusiva da Empiricus revela expectativa de grandes gestores de crédito sobre a aprovação da MP 1.303 e suas possíveis consequências
Isa Energia e CPFL são compra em julho. Confira as recomendações de debêntures, CRI e CRA, LCD e títulos públicos para o mês
BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP recomendam travar boa rentabilidade na renda fixa agora, diante da perspectiva de taxas menores no futuro
CDB ou LCA: títulos mais rentáveis de junho diminuem taxas, mas valores máximos chegam a 105% do CDI com imposto e 13,2% ao ano isento de IR
Levantamento da Quantum Finance traz as emissões com taxas acima da média do mercado e mostra que os valores diminuíram em relação a maio
“Uma pena o Brasil ter entrado nessa indústria de isento”: por que Reinaldo Le Grazie, ex-BC, vê a taxação de títulos de renda fixa com bons olhos?
MP 1.303 reacende uma discussão positiva para a indústria, segundo o sócio da Panamby, que pode melhorar a alocação de capital no Brasil
Nem toda renda fixa, mas sempre a renda fixa: estas são as escolhas dos especialistas para investir no segundo semestre
Laís Costa, da Empiricus, Mariana Dreux, da Itaú Asset, e Reinaldo Le Grazie, da Panamby, indicam o caminho das pedras para garantir os maiores retornos na renda fixa em evento exclusivo do Seu Dinheiro
Crédito privado conquistou os investidores com promessas de alto retorno e menos volatilidade; saiba o que esperar daqui para frente
Ativos de crédito privado, como FIDCs e debêntures, passaram a ocupar lugar de destaque na carteira dos investidores; especialistas revelam oportunidades e previsões para o setor
Petrobras (PETR4) emite R$ 3 bilhões em debêntures, com taxas que pagam menos que os títulos públicos — mas são consideradas atrativas
A renda fixa da Petrobras, com isenção de imposto de renda, tem apelo significativo neste momento, segundo avaliação da Empiricus
Subiu mais um pouquinho: quanto rendem R$ 100 mil na poupança, em Tesouro Selic, CDB e LCI com a Selic em 15%
Copom aumentou a taxa básica em mais 0,25 ponto percentual nesta quarta (18), elevando ainda mais o retorno das aplicações pós-fixadas; ajuste deve ser o último do ciclo de alta
Acabou a isenção: como as mudanças propostas no imposto de renda dos investimentos podem mexer com os mercados
Investidores podem esperar mudanças nas taxas, nos prazos e nos retornos se propostas da MP 1.303/25, que estabelece imposto de 5% para isentos e alíquota única de 17,5% para demais investimentos, forem aprovadas
LCI, LCA, CRI, CRA e debêntures incentivadas devem perder isenção de IR e passar a ser tributadas; veja regras completas
Governo publicou texto da Medida Provisória com novas regras de tributação para investimentos que inclui tributação de 5% para títulos de renda fixa antes isentos
Estratégia dos gestores: títulos AAA e agro ficam em segundo plano; pitada de risco é bem-vinda para melhorar retornos
Enquanto investidores colocam cada vez mais fichas no crédito privado, gestores enfrentam cenário mais difícil para retornos acima da curva
O que esperar da renda fixa com o fim das altas na Selic e a possível tributação de isentos, como LCI e LCA?
No Touros e Ursos desta semana, Ulisses Nehmi, CEO da gestora de renda fixa Sparta, fala sobre estratégias e riscos diante de um juro tão alto e ameaças de tributação
Renda fixa em junho: Tesouro IPCA+ e debênture da Sabesp são destaques; indicações incluem títulos isentos como CRIs, LCAs e a nova LCD
Veja o que BB Investimentos, BTG Pactual, Itaú BBA e XP recomendam comprar na renda fixa em junho
Não são só as LCIs e LCAs! CRI, CRA e debêntures incentivadas também devem perder isenção; demais investimentos terão alíquota única
Pacote de medidas para substituir o aumento do IOF propõe tributação de 5% em todos os títulos de renda fixa hoje isentos, além de alíquota única de 17,5% nas demais aplicações
Ainda vale a pena investir em LCI e LCA com o imposto de 5% proposto por Haddad? Fizemos as contas
Taxação mexe com um dos investimentos preferidos do investidor pessoa física; LCI e LCA hoje são isentas de imposto de renda