O reinado inabalável da Cabernet Sauvignon, a rainha das uvas tintas e a celebração do #CabernetDay
De um cruzamento acidental em Bordeaux a um império global que movimenta mais de 300 bilhões de dólares, a jornada da uva mais plantada do planeta revela uma saga de resiliência, poder e uma celebração que nasceu no universo digital
Se o mundo do vinho fosse uma monarquia, a coroa pertenceria, por direito e por conquista, à Cabernet Sauvignon. Anualmente, na quinta-feira que antecede o Dia do Trabalho americano – em 2025, no dia 28 de agosto –, o mundo ergue suas taças para celebrar o Dia Mundial da Cabernet Sauvignon.
A data, no entanto, é mais do que um brinde: é o reconhecimento de uma soberania construída ao longo de séculos, consolidada em degustações históricas e reafirmada diariamente em vinhedos que se estendem pelo mundo.
Neste Dia Mundial da Cabernet Sauvignon, celebrado com a hashtag #CabernetDay, convidamos sommeliers para explorar sua origem e características, além do impacto cultural e econômico da “rainha das tintas” e seu lugar em terroirs de todos os continentes, incluindo o Brasil.
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Uma rainha por acidente
Por séculos, a linhagem da Cabernet Sauvignon foi um mistério. Teorias a conectavam à Roma Antiga, mas a verdade científica, revelada apenas no final do século 20, provou ser mais recente e fascinante. A casta é, de fato, um cruzamento espontâneo ocorrido na França.
“A Cabernet Sauvignon é uma das uvas tintas mais reconhecidas mundialmente, produzindo vinhos encorpados e de longa guarda. Surgiu em Bordeaux, na França, provavelmente no século 17, e hoje é cultivada globalmente”, explica Fernando Moreira, sommelier da Santo Vino.
A confirmação de sua ascendência veio em 1997, quando a Dra. Carole Meredith e sua equipe na Universidade da Califórnia utilizaram análises de DNA. “Geneticamente, é um cruzamento natural entre Cabernet Franc e Sauvignon Blanc, confirmado por estudos de DNA”, complementa Moreira.
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João Paulo Gama, sommelier do Grupo Wine, reforça a narrativa histórica:
“Ela surgiu em Bordeaux, França, provavelmente entre os séculos 17 e 18. A região já era um grande polo de vinhos de corte, onde os viticultores cultivavam diversas castas e o cruzamento espontâneo entre variedades acontecia naturalmente. A Cabernet Sauvignon é, portanto, uma casta derivada da Cabernet Franc e da Sauvignon Blanc.”
Esta herança genética dupla é a chave para seu perfil sensorial inconfundível. Da Cabernet Franc, ela herdou a estrutura, os taninos e os aromas de frutas escuras como cassis e notas de grafite. Da Sauvignon Blanc, uma uva branca, vieram as notas herbáceas, muitas vezes descritas como pimentão verde ou menta, que agregam complexidade e frescor.

A anatomia de uma casta
O sucesso da Cabernet Sauvignon não foi mero acaso. Sua ascensão ao posto de uva vinífera mais plantada do mundo, cobrindo mais de 341 mil hectares – o que representa 5% de todos os vinhedos do planeta, segundo dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) – se deve a uma combinação de fatores genéticos e agronômicos.
Sua casca grossa atua como uma armadura natural, protegendo os bagos de doenças fúngicas e intempéries, além de ser a fonte da cor profunda e da robusta carga de taninos que conferem aos seus vinhos um potencial de envelhecimento extraordinário. Soma-se a isso uma brotação tardia, que a ajuda a escapar das perigosas geadas da primavera, um dos maiores temores dos viticultores.
Essa resiliência a tornou uma aposta segura para produtores em todo o mundo. Para Fernando Moreira, a razão de seu domínio é clara:
“A Cabernet Sauvignon é a uva tinta mais plantada do mundo devido à sua adaptabilidade a diferentes climas e solos. Possui um perfil versátil, agradando iniciantes e especialistas. Seus taninos firmes e acidez equilibrada garantem vinhos de guarda valorizados. É um nome reconhecido comercialmente, facilitando vendas internacionais. Além disso, sua genética robusta confere resistência a doenças e bom vigor no cultivo.”
João Paulo Gama concorda de forma sucinta: “A Cabernet Sauvignon é a uva mais cultivada no mundo, pois se adapta a diversos estilos de terroir.”
O julgamento que abalou Paris
Apesar de sua nobreza bordalesa, o evento que catapultou a Cabernet Sauvignon ao estrelato global ocorreu em um hotel parisiense. Em 24 de maio de 1976, o comerciante de vinhos britânico Steven Spurrier organizou uma prova às cegas que colocou, lado a lado, os mais icônicos vinhos franceses contra exemplares então desconhecidos da Califórnia. O evento, que ficou conhecido como o Julgamento de Paris, deveria ser uma mera formalidade para reafirmar a supremacia francesa.
O resultado, no entanto, foi um terremoto enológico. “O Julgamento de Paris de 1976 foi uma grande vitória para os produtores californianos e um reconhecimento mundial da qualidade dos vinhos elaborados com Cabernet Sauvignon, principalmente os produzidos no Valle do Napa, Califórnia”, afirma Luciano Silva, Sommelier do Piccini Cucina.
Manoel Lima, sommelier do restaurante Marena Cucina, detalha o impacto: “Organizado pelo enólogo britânico Steven Spurrier, o Julgamento de Paris mudou para sempre o mundo vínico. O vencedor entre os tintos foi um Cabernet Sauvignon californiano, o que surpreendeu os juízes e demonstrou que os vinhos californianos produzidos com a casta poderiam competir com os melhores da França”.
O vinho vitorioso foi o Stag's Leap Wine Cellars Cabernet Sauvignon 1973. A imprensa francesa tentou ignorar o fato, mas o único jornalista presente, George M. Taber, da revista Time, publicou a história, quebrando o mito da invencibilidade europeia.
O Julgamento de Paris não apenas colocou a Califórnia no mapa do vinho fino, mas abriu caminho para que produtores de todo o “Novo Mundo” fossem finalmente reconhecidos – e foi a Cabernet Sauvignon quem abriu essa brecha.
A expressão do terroir
A grande virtude da Cabernet Sauvignon é sua capacidade de traduzir o lugar onde é plantada, mantendo sua identidade.
“O terroir, composto por solo, clima, topografia e práticas vitícolas, influencia diretamente o perfil da Cabernet Sauvignon”, detalha Fernando Moreira. “Em climas frios, a uva desenvolve acidez elevada e aromas herbáceos, enquanto em climas quentes apresenta frutas maduras e corpo mais encorpado. Solos pedregosos favorecem a concentração de sabor, e solos argilosos resultam em vinhos mais densos.”
Essa versatilidade cria um mosaico de estilos ao redor do mundo. Enquanto Bordeaux continua sendo a referência de elegância e longevidade, outras regiões se destacaram.
“A França permanece em destaque e sempre será referência com Bordeaux. Napa Valley, na Califórnia, África do Sul e Chile também são regiões produtoras de excelentes vinhos com Cabernet Sauvignon”, aponta João Paulo Gama.
Fernando Moreira vai além, citando novas fronteiras:
“Atualmente, várias regiões emergentes se destacam pela produção de Cabernet Sauvignon de muita qualidade. No Chile, Alto Maipo e Valle Central oferecem vinhos com notas herbáceas, eucalipto e taninos macios. Em Mendoza, na Argentina, a altitude favorece acidez equilibrada e complexidade aromática. Na Austrália, a região de Margaret River produz vinhos estruturados de envelhecimento longo.”

A aventura brasileira
No Brasil, o cultivo da “rainha das tintas” é uma história de superação e descoberta. O clima, muitas vezes quente e úmido, impõe desafios significativos.
“O calor intenso acelera a maturação, reduzindo acidez e equilíbrio entre açúcar e taninos. A alta umidade favorece doenças fúngicas, exigindo manejo constante e tratamentos fitossanitários”, explica Moreira.
Mas, apesar dos obstáculos, o país vem construindo um estilo próprio. “O vinho Cabernet Sauvignon brasileiro está criando sua própria identidade, com as regiões da Campanha Gaúcha e Serra Gaúcha, que se destacam como as principais”, avalia Luciano Silva.
Diogo Robert, sommelier do restaurante Donna, concorda: “O Cabernet Sauvignon brasileiro vem tendo a sua própria identidade por questão de fácil adaptação ao nosso terroir. No sul, o clima mais ameno tem proporcionado vinhos mais encorpados e longevos”.
Manoel Lima destaca características específicas: “No Brasil a Cabernet Sauvignon tem casca espessa, o que favorece uma maturação tardia, resultando em taninos macios e uma vasta complexidade. A Serra Gaúcha e o Vale do São Francisco são regiões que se destacam na produção.”
O reinado em números
Globalmente, o domínio da Cabernet Sauvignon é incontestável não apenas em área plantada, mas em valor. O mercado global de vinhos da casta foi avaliado em mais de 334 bilhões de dólares em 2024, com projeções de superar os 700 bilhões até 2033.
No Brasil, porém, o cenário é de um trono disputado. Uma pesquisa da Wine Intelligence de 2021 revelou uma competição acirrada pela preferência do consumidor de vinhos finos. A Malbec argentina lidera com 45%, seguida por um empate técnico entre Cabernet Sauvignon e Merlot, ambas com 44%.
A popularidade da Malbec é impulsionada pela força dos vinhos argentinos, enquanto a Merlot agrada por seus taninos mais macios. A Cabernet Sauvignon se mantém no topo, mas compartilha os holofotes, provando a diversidade e a sofisticação do paladar nacional.
O futuro da coroa
Apesar de sua imagem clássica e potente, a Cabernet Sauvignon não está parada no tempo. Uma tendência clara aponta para um novo estilo de vinificação, buscando mais elegância e menos excessos.
“Cada vez mais, encontramos rótulos de Cabernet Sauvignon menos intensos com excesso de barrica. Acompanho o mercado há muitos anos e tenho notado que muitos produtores estão apostando em vinhos Cabernet Sauvignon mais harmoniosos”, observa João Paulo Gama.
Manoel Lima traça uma linha do tempo dessa evolução:
“Até a década de 1990, esses vinhos eram conhecidos por sua elegância e maciez. Com a influência do crítico Robert Parker, muitos produtores passaram a buscar um estilo mais potente, com Cabernets intensos, vermelhos e cheios de madeira. Hoje, porém, tudo indica que os ventos mudaram: há uma tendência de retorno a vinhos mais delicados, refinados e elegantes.”
Diogo Robert completa: “A forma como se está vinificando vinhos feitos com Cabernet Sauvignon: vinhos mais leves, com a preservação da fruta e taninos mais leves.”
Essa busca por leveza levanta a questão: a rainha pode perder seu trono para variedades mais delicadas? Fernando Moreira pondera:
“A Cabernet Sauvignon continua sendo a rainha das tintas devido à sua estrutura firme, longevidade e reconhecimento mundial. No entanto, variedades mais leves como Pinot Noir e Malbec ganham espaço por oferecerem frescor, aromas delicados e perfil acessível. Apesar da diversificação do mercado, a Cabernet mantém seu destaque.”
Para João Paulo Gama, a decisão final é do consumidor: “Continua como a rainha das tintas, devido a sua facilidade de se adaptar a diversos estilos de terroir. Malbec e Pinot Noir também produzem ótimos vinhos, mas, no final, o que define é o paladar do consumidor.”
#CabernetDay
A própria data da celebração é um reflexo dos tempos modernos. O Dia Mundial da Cabernet Sauvignon não nasceu de um decreto em Bordeaux, mas de uma hashtag. Em 2010, o profissional de marketing californiano Rick Bakas mobilizou vinícolas de Napa Valley para criar um evento online unificado, o #CabernetDay.
A escolha da data, a quinta-feira antes do feriado do Dia do Trabalho nos EUA, foi estratégica para impulsionar as vendas para o fim de semana prolongado. A campanha foi um sucesso viral, transformando-se em uma tradição global que, nas palavras de Bakas, "se organiza sozinha", movida pela paixão de produtores e enófilos.

Reconhecimento e harmonização
Para o consumidor que deseja participar da celebração, os especialistas oferecem dicas valiosas.
Para reconhecer um bom exemplar, Fernando Moreira sugere observar a “cor intensa e brilho límpido”. “Nos aromas, devem se destacar frutas negras, notas herbáceas e, em vinhos de guarda, carvalho e especiarias. No paladar, buscam-se taninos firmes, acidez equilibrada e corpo médio a encorpado.” João Paulo Gama resume: “Aromas diversificados, taninos com presença mais elegante e acidez presente.”
Na hora de harmonizar, a estrutura do vinho pede pratos à altura. “Cordeiro é a combinação mais clássica com rótulos de Cabernet Sauvignon, mas carnes premium, em geral, também são bem convidativas”, diz Gama. “O famoso churrasco, tão amado pelos brasileiros, é uma ótima opção.”
Fernando Moreira expande as possibilidades e sugere opções de harmonização para os iniciantes: “O Cabernet combina perfeitamente com carnes vermelhas grelhadas, ensopados e guisados, além de queijos curados e massas com molhos robustos.”
A seguir, indicamos 12 rótulos de Cabernet Sauvignon para celebrar o #CabernetDay, de opções acessíveis a exemplares exclusivos.
12 rótulos de Cabernet Sauvignon para celebrar o #CabernetDay
Caymus Cabernet Sauvignon
Um dos grandes ícones de Napa Valley, o Caymus Cabernet Sauvignon é referência do estilo californiano moderno. Produzido pela família Wagner, pioneira na região, o rótulo se destaca pelo equilíbrio e suavidade.

Com notas de frutas escuras e taninos macios, o vinho é acessível desde jovem, mas também possui estrutura para evoluir ao longo do tempo. Para especialistas, ele representa a consistência que consolidou Napa Valley como um dos nomes mais respeitados do cenário mundial. Preço: R$ 1.630
Don Melchor 2021 Cabernet Sauvignon
Considerado um dos grandes vinhos do Chile, o Don Melchor reflete o terroir do vinhedo de Puente Alto, no Vale do Maipo. A safra de 2021, que recebeu 99 pontos do crítico James Suckling, foi coroada como o Vinho do Ano de 2024 pela Wine Spectator, o prêmio de maior prestígio da publicação.

Sucessor de safras que alcançaram os lendários 100 pontos, este vinho apresenta notas de cassis, grafite e especiarias, com taninos bem estruturados e final prolongado. Preço: R$ 1.399
Terrazas de los Andes Reserva Cabernet Sauvignon

O Terrazas de los Andes Reserva Cabernet Sauvignon reflete a influência da altitude na elegância do vinho. Elaborado a partir de mais de 25 parcelas nos terroirs de Luján de Cuyo e do Vale de Uco, em Mendoza, apresenta aromas de frutas vermelhas e negras, com toques de ervas e taninos bem estruturados. Um tinto equilibrado e expressivo que traduz as características do terroir argentino. Preço: R$ 125
Jolimont Cabernet Sauvignon Gran Reserva
Diretamente da Serra Gaúcha, o Jolimont Gran Reserva é um exemplo do potencial do Brasil para vinhos tintos de qualidade. Amadurecido por 24 meses em carvalho, este Cabernet Sauvignon apresenta camadas de frutas negras, chocolate e especiarias, com taninos macios e corpo equilibrado.

É um vinho pensado para ocasiões especiais, que reflete a habilidade da viticultura brasileira em produzir rótulos de guarda. Preço: R$ 550
Miguel Torres Los Inquietos 02 Cabernet Sauvignon

Fiel ao seu nome, Los Inquietos 02 é uma expressão das vinhas antigas do Vale do Maule, no Chile. Produzido pela família Torres, este Cabernet Sauvignon resgata terroirs históricos, resultando em um vinho com profundidade e caráter marcantes. Com taninos sedosos e equilibrados, é uma referência contemporânea do vinho chileno que valoriza sua tradição. Preço: R$ 498
Piedra Roja Single Vineyard Cabernet Sauvignon
Produzido pela Odfjell Vineyards no Vale do Maipo, no Chile, o Piedra Roja é um Cabernet Sauvignon, cultivado com práticas orgânicas e biodinâmicas.

“Oferece aromas intensos de cassis, ameixa negra e toques de tabaco e baunilha. Os taninos firmes, acidez equilibrada e final longo demonstram o potencial de guarda da variedade. Ideal para quem deseja uma experiência mais refinada, perfeita para marcar datas especiais, por exemplo”, diz Fernando Moreira. Preço: R$ 212
RAR Collezione Cabernet Sauvignon
Produzido em Campos de Cima da Serra, no Rio Grande do Sul, o RAR Collezione Cabernet Sauvignon reflete o frescor e a personalidade do terroir brasileiro. Este prestígio foi confirmado quando sua safra 2018 recebeu a Dupla Medalha de Ouro e foi eleito o Campeão da Categoria na Grande Prova Vinhos do Brasil.

Cultivado a quase mil metros de altitude, equilibra frutas negras intensas com notas sutis de carvalho. Preço: R$ 106
Susana Balbo Signature Cabernet Sauvignon

Assinatura da renomada enóloga argentina Susana Balbo, este Cabernet Sauvignon vem de Gualtallary, no Vale de Uco, a 1.300 metros de altitude. Apresenta notas de mirtilo, toques florais e mineralidade, com taninos finos e acidez equilibrada. Um vinho que combina, portanto, potência, elegância e precisão técnica. Preço: R$ 146
Vilmar Bettú Cabernet Sauvignon

Produzido em pequenas quantidades na Serra Gaúcha pelo enólogo Vilmar Bettú, este Cabernet Sauvignon é um exemplo de produção artesanal. Com métodos tradicionais, incluindo pisa a pé, cada garrafa reflete a autenticidade, história e personalidade do produtor. Preço: R$ 539
Franco Italiano Censurato Cabernet Sauvignon

O Censurato é o vinho mais emblemático da vinícola brasileira Franco Italiano, produzido em safras selecionadas na região de Colombo, Paraná, e envelhecido em carvalho novo. Com notas de amora, baunilha e taninos macios, é um vinho intenso e complexo, reconhecido em competições internacionais, incluindo duas medalhas de ouro na prestigiada Vinalies Internationales. Preço: R$ 94
Lendas do Pampa Cabernet Sauvignon 2021

Da Campanha Gaúcha, o Lendas do Pampa é um Cabernet Sauvignon robusto e de personalidade marcante. Com notas de frutas negras, chocolate e especiarias, taninos maduros e boa estrutura, reflete a cultura e o terroir do Pampa brasileiro. Preço: R$ 179
Villaggio Bassetti Selvaggio Cabernet Sauvignon 2020

Produzido em São Joaquim, na Serra Catarinense, o Selvaggio é um Cabernet Sauvignon fermentado com leveduras nativas e mínima intervenção. Com aromas de terra, frutos silvestres e estrutura elegante, é um vinho de destaque que evidencia a excelência do terroir de altitude brasileiro. Preço: R$ 890
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