Trump, o agente do caos que derrubou as bolsas mundo afora
Wall Street assustou muito investidor por aí nesta segunda-feira (10) — mas só aqueles que não se lembram do primeiro governo Trump

A teoria do caos é uma teoria matemática e científica que afirma que pequenas alterações iniciais podem levar a comportamentos imprevisíveis. Na economia, ajuda a prever a probabilidade de ocorrência de determinados eventos. Nos mercados também.
Certamente o comportamento de Wall Street nesta segunda-feira (10) assustou muito investidor por aí — mas só aqueles que não se lembram do primeiro governo de Donald Trump.
É até compreensível. Nem todo mundo tem sangue frio para ver o S&P 500 cair 2,7% e atingir o nível mais baixo desde setembro ou Nasdaq recuar 4%, na pior sessão desde setembro de 2022, ou ainda o Dow Jones perder 900 pontos em uma sessão. Você pode conferir os detalhes do dia das bolsas aqui.
Para quem tem boa memória — e algum conhecimento do mercado —, a realidade pode não ser tão feia quanto parece.
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No primeiro mandato de Trump, as bolsas surfaram uma onda de ganhos antes de enfrentar uma desvalorização. A volatilidade ditou o ritmo dos mercados durante os quatro anos em que o republicano esteve na Casa Branca, mas o saldo final foi de ganhos.
Na ocasião, Trump também distribuiu tarifas, endureceu regras de imigração e cortou impostos — as mesmas promessas de agora e que começam a ser cumpridas pelo republicano.
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A queda brusca de Wall Street hoje foi patrocinada pelo temor de recessão.
A tese do mercado é de que as tarifas levarão os preços a novos patamares nos EUA, tornando a vida do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mais difícil na execução dos tão almejados cortes de juros, comprometendo o crescimento da economia.
A recessão nos EUA, no entanto, não é o cenário base de um dos maiores bancos do mundo, o JPMorgan — que hoje elevou para 40% as chances de retração da economia norte-americana.
Embora — ainda — não trabalhem com a recessão no horizonte, analistas do banco alertam que "a duração indeterminada das tarifas e o potencial da guerra comercial serão desafiadoras para as ações à medida que as estimativas de crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] dos EUA forem cortadas".
Enzo Pacheco, analista da Empiricus, diz que agora é a hora de ter alguma exposição a ativos dolarizados e quem já tem, de aumentar essa exposição.
Onde alguns veem caos, outros enxergam oportunidade. De que lado você está?
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