O gigante acordou e não está para brincadeira: China incendeia guerra comercial com tarifa de 100% — mas alvo não é Trump
As medidas ocorrem em meio a uma guerra comercial global em andamento, após vários anúncios de tarifas por EUA, China, Canadá e México nos últimos meses

A China colocou mais lenha na fogueira da guerra comercial iniciada por Donald Trump — mas o alvo da vez não são os Estados Unidos.
Pequim anunciou neste sábado (8) a imposição de tarifas retaliatórias sobre uma série de importações do Canadá em resposta a medidas semelhantes adotadas pelo governo de Justin Trudeau em outubro de 2024.
Segundo o comunicado da Comissão de Tarifas Aduaneiras do Conselho de Estado da China, essas novas tarifas entrarão em vigor a partir de 20 de março de 2025.
As medidas ocorrem em meio a uma guerra comercial global em andamento, após vários anúncios de tarifas por EUA, China, Canadá e México nos últimos meses.
Os alvos da tarifa de 100% da China
A China aplicará uma tarifa de 100% sobre alguns produtos alimentícios do Canadá, como óleo de canola e ervilhas. Além disso, frutos do mar e carne suína canadenses terão uma tarifa de 25%.
A China lembrou que, em outubro de 2024, o Canadá impôs uma tarifa de 100% sobre os veículos elétricos fabricados na China, além de uma tarifa adicional de 25% sobre produtos de aço e alumínio chineses.
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Em resposta, o governo chinês classificou as ações como um claro exemplo de "protecionismo comercial" que ignora "os fatos objetivos e as regras da Organização Mundial do Comércio".
A China argumenta que tais medidas violam seus direitos e interesses legítimos e prejudicam de forma significativa as relações econômicas e comerciais entre os dois países.
A China também pediu que o Canadá "enxergasse racionalmente a cooperação econômica e comercial bilateral", respeitando as normas do comércio internacional, e solicitou a correção imediata das "ações errôneas", ressaltando que as medidas unilaterais adotadas por Ottawa não contribuem para uma relação comercial estável e mutuamente benéfica.
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*Com informações do Estadão Conteúdo e da CNBC
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