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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

PELA CULATRA

Mirou no que viu e acertou no que não viu: como as tarifas de Trump aceleram o plano do Putin de uma nova ordem mundial

A Rússia não está na lista de países que foram alvo das tarifas recíprocas de governo norte-americano e, embora não passe ilesa pela efeitos da guerra comercial, pode se dar bem com ela

Carolina Gama
17 de abril de 2025
18:27 - atualizado às 19:46
Presidente russo, Vladimir Putin, com a mão na boca simulando envio de um beijo | Rússia, Biden, Guerra
O presidente da Rússia, Vladimir Putin após reunião do BRICS - Imagem: José Cruz/Agência Brasil

A Rússia não foi alvo das tarifas de Donald Trump e o motivo é meio óbvio: desde a invasão da Ucrânia, os EUA já adotam uma política de isolamento comercial e econômico via sanções. Mas nem por isso, Moscou vai deixar de sentir os efeitos colaterais da taxação do republicano. E quem diz isso não são os especialistas e o presidente russo, Vladimir Putin.

"É claro que a instabilidade na economia global não pode deixar de afetar a Rússia", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

"Ao mesmo tempo, conseguimos manter a estabilidade macroeconômica mesmo diante de inúmeras sanções", acrescentou. 

EUA e Rússia: será que não tem comércio mesmo?

No dia 2 de abril, Trump anunciou as chamadas tarifas recíprocas a mais de 180 países e a Rússia ficou de fora. 

A explicação da Casa Branca para deixar Moscou de fora foi que as sanções norte-americanas já impedem qualquer negócio significativo entre Rússia e EUA. 

Mas analistas discordam. Segundo eles, a Rússia ainda comercializava mais com os EUA do que vários outros países que entraram na lista de tarifas, como Brunei e Maurício. A Ucrânia, aliás, foi atingida por uma tarifa de 10%.

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De acordo com a fórmula usada para determinar as tarifas sobre parceiros comerciais, a Rússia deveria ter enfrentado uma tarifa de 40%, com base nos números de 2024.

Vale lembrar que, junto com a Rússia, Cuba, Belarus e Coreia do Norte também ficaram de fora da lista de países atingidos pelas tarifas recíprocas — que foram temporariamente suspensas por 90 dias. Nesse período, com exceção da China, todos os alvos de Trump receberão uma tarifa menor, de 10%. 

DONALD TRUMP: GÊNIO ou LOUCO? A estratégia dos EUA por trás da GUERRA COMERCIAL com a CHINA

A turbulência de Trump abre espaço para a Rússia 

Embora a Rússia não esteja imune aos efeitos globais das tarifas de Trump, muitos analistas acreditam que a guerra comercial pode ser benéfica para Putin, já que desestabiliza a ordem mundial que ele tanto quer desmantelar. 

Nesse ambiente, duas escolas de pensamento surgiram na Rússia: uma reconhecendo os danos que uma guerra comercial poderia causar ao país e a outra reconhecendo que rivais economicamente enfraquecidos beneficiam Moscou geopoliticamente.

“A Rússia quer os EUA menos globais, envolvidos em conflitos permanentes com a China — embora não em guerra —, para que Washington não tenha tempo suficiente para a Europa”, disse Anton Barbashin, analista político russo e diretor editorial da revista Riddle, à CNBC.

O maior risco para a Rússia

Ainda que haja um caminho que beneficie a Rússia, o tarifaço de Trump pode pegar Moscou em cheio — e quem alerta é a Organização Mundial do Comércio (OMC)

Segundo a OMC, com base nas tarifas atualmente em vigor, e incluindo uma suspensão de 90 dias das tarifas recíprocas, o volume do comércio mundial de mercadorias deverá cair 0,2% em 2025, afirmou a OMC. 

E mesmo que a Rússia não seja um alvo direto, certamente sofrerá danos colaterais com tarifas e uma potencial guerra comercial, com essa desaceleração. 

Os preços e a demanda pelo principal produto de exportação global de petróleo da Rússia representam um grande risco econômico para o país. 

Vale lembrar também que a Rússia já enfrenta uma inflação significativa — que atingiu uma taxa anual de 10,3% em março. 

Com a instabilidade global, a disparada da inflação e, presumivelmente, a queda das receitas do petróleo, o BC russo terá dificuldade em começar a reduzir os juros.

*Com informações da CNBC

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