Líderes e autoridades mundiais se posicionam sobre o conflito entre Irã e Israel; veja as declarações
Aliados e rivais de ambos os países expressam preocupação com a escalada de tensões e pedem moderação para resolver o embate

Diversos líderes e autoridades internacionais têm se manifestado diante da escalada de tensões no Oriente Médio, com críticas aos ataques mútuos e apelos por moderação.
Neste sábado (14), Israel e Irã intensificaram o conflito, trocando ataques com mísseis e bombardeios, além de uma escalada nas ameaças militares entre autoridades de ambos os países.
Aliados e rivais de ambos os países condenam a escalada na região após o primeiro ataque realizado por forças israelenses na noite de quinta-feira (12) e pedem moderação para resolver o embate que ocorre devido ao programa de enriquecimento nuclear do Irã.
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Governo Lula condena ataques feitos por Israel
Na sexta-feira (13), o governo brasileiro condenou a ofensiva aérea israelense lançada na madrugada de quinta-feira (12) contra o Irã e classificou como uma “clara violação à soberania desse país e ao direito internacional”.
Segundo nota divulgada pelo Itamaraty à imprensa, os ataques ameaçam mergulhar toda a região em conflito de ampla dimensão, com elevado risco para a paz, a segurança e a economia mundial.
“O Brasil insta todas as partes envolvidas ao exercício da máxima contenção e exorta ao fim imediato das hostilidades.”
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Donald Trump foi um dos primeiros a se manifestar
O presidente dos EUA, Donald Trump, não perdeu tempo para se manifestar sobre o conflito, criticando o Irã por ainda não ter fechado um acordo sobre seu programa nuclear, horas depois de Israel atacar Teerã.
"Dei a chance atrás de chance para o Irã um acordo [...] Eu disse, com a maior veemência, para 'simplesmente irem em frente', mas não importa o quanto [o Irã] tentassem, não importa o quão perto chegassem [de um acordo], eles simplesmente não conseguiram", afirmou Trump em sua rede social, a Truth Social, na sexta-feira.
Trump reforçou seu pedido para que o Irã feche um acordo "antes que não sobre nada e salve o que antes era conhecido como Império Iraniano".
Putin pede resolução por por meios diplomáticos
Ainda na sexta, o governo russo informou que Vladimir Putin, presidente da Rússia, conversou por telefone com o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, e com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
Conforme informado pelo Kremlin, Putin afirmou que a Rússia condena as ações de Israel, realizadas em violação da Carta da ONU e do direito internacional.
Mas como foram as conversas com os homólogos de Israel e Irã? Segundo o comunicado oficial do governo russo, com Netanyahu, o papo girou em torno da importância de retomar o processo de negociações e resolver todas as questões relacionadas ao programa nuclear iraniano exclusivamente por meios político-diplomáticos.
Já com Pezeshkian, Putin expressou condolências à liderança e ao povo do Irã pelas numerosas vítimas humanas.
A nota também afirma que a Rússia continuará a promover a redução das tensões no conflito entre Irã e Israel e que apoia esforços para resolver pacificamente a questão do programa nuclear iraniano.
Papa Leão XIV pede fim do conflito e incentiva diálogo
O Papa Leão XIV fez um forte apelo neste sábado para que Israel e Irã afastem-se da guerra e busquem o diálogo, enfatizando que a situação se deteriorou gravemente nos últimos dias.
Em nota divulgada pelo Vaticano, o pontífice ressaltou a importância de responsabilidade e razão neste momento crítico, além de reforçar o compromisso global de construir um mundo seguro, livre da ameaça nuclear.
“Continuam chegando notícias que causam grande preocupação. A situação no Irã e em Israel se deteriorou gravemente e, em um momento tão delicado, desejo renovar veementemente um apelo à responsabilidade e à razão”, disse.
Leão XIV defendeu ainda que o compromisso de construir um mundo mais seguro, livre da ameaça nuclear, deve ser perseguido por meio de encontros respeitosos e do diálogo sincero, a fim de construir uma paz duradoura.
Ministro das Relações Exteriores da China condena os ataques
O Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reafirmou que o país condena os ataques iniciados por Israel e acusou os israelenses de violarem os princípios da Carta da ONU.
O chefe da diplomacia chinesa fez as declarações durante ligações com seus homólogos do Irã e Israel.
Wang "afirmou que as ações de Israel violaram gravemente os princípios da Carta da ONU e as normas básicas das relações internacionais", e que "o ataque às instalações nucleares iranianas cria um precedente perigoso com consequências potencialmente catastróficas".
O ministro também reafirmou o apoio da China ao Irã na defesa da sua soberania.
Macron pediu contenção máxima na região
O presidente da França, Emmanuel Macron, em publicação no X, antigo Twitter, afirmou que conversou com Pezeshkian e pediu contenção máxima para evitar uma escalada na região.
“Diante do grave risco de desestabilização em toda a região, solicitei que nossas instalações diplomáticas e cidadãos no Irã e em toda a região não fossem alvos em nenhuma circunstância”, escreveu Macron.
Macron ressalta que o programa nuclear iraniano é uma preocupação séria e deve ser resolvido por meio de negociação.
Com isso, o presidente francês convidou Pezeshkian a retornar à mesa de negociações.
“Estamos prontos para contribuir e mobilizar todos os nossos esforços para alcançar esse objetivo.”
Von der Leyen reiterou o direito de defesa de Israel
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, afirmou há pouco que conversou com o presidente israelense, Issac Herzog, sobre a escalada da situação no Oriente Médio e reiterou o direito de Israel de se defender e proteger seu povo.
"Ao mesmo tempo, a preservação da estabilidade regional é vital", pontou a presidente em postagem no X.
A presidente do bloco pede que todas as partes do conflito ajam com o máximo de moderação e trabalhem para reduzir a escalada da situação, reforçando a importância dos esforços diplomáticos nesse contexto.
*Com informações da CNBC, The Times of Israel, Agência Brasil e CNN Internacional
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