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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

COM A PALAVRA, A XP

XP rebate acusações de esquema de pirâmide, venda massiva de COEs e rentabilidade dos fundos

Após a repercussão no mercado, a própria XP decidiu tirar a limpo a história e esclarecer todas as dúvidas e temores dos investidores; veja o que disse a corretora

Camille Lima
Camille Lima
17 de março de 2025
17:03
Foto mostrando dois homens olhando para o logo da XP (XPBR31) numa parede
XP - Imagem: Divulgação/XP

É improvável que algum investidor tenha passado ileso de notícias envolvendo a XP Investimentos (XPBR31) na semana passada. De um lado, esteve a Grizzly Research, uma casa de análises gringa especializada em recomendações de venda. Ela acusa a XP de estar no centro de um esquema de pirâmide. Do outro lado, a corretora brasileira rebate o ataque com “medidas legais”.

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Os rumores não só pressionaram as ações da XP em Wall Street na semana passada, como também geraram preocupações em investidores e clientes da corretora.

Após a repercussão no mercado, a própria corretora decidiu tirar a limpo a história e esclarecer todas as dúvidas e temores dos investidores nesta segunda-feira (17). 

Os papéis da plataforma de investimentos encerraram a sessão de hoje em forte alta de 5% em Nova York.

Você confere abaixo o que disse a XP sobre a “tentativa mais recente de fake news contra a empresa”.

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O que diz a XP sobre as acusações?

Em resposta às acusações, a XP afirma que “possui um modelo sólido de negócios que beneficia o investidor e não tolera qualquer tipo de disseminação de fake news”.

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Relembre o que aconteceu:

  • Acusação: Na última quarta-feira (12), a Grizzly Research acusou a XP (XPBR31) de praticar um esquema de pirâmide financeira.
    • No relatório, a casa afirma que a XP estaria “executando um esquema Ponzi massivo, facilitado por certas vendas de derivativos para clientes de varejo, que são canalizadas por fundos especiais e deturpadas como lucros de negociação proprietária”. Nesses esquemas, os retornos pagos aos investidores vêm do dinheiro de novos participantes, e não de lucros reais.
    • O centro do esquema estaria em um fundo da XP chamado Gladius, que retornou mais de 2.419% nos últimos cinco anos com volatilidade baixa, que estaria “pagando indevidamente novos prêmios que recebe da venda de produtos COE [Certificado de Operações Estruturadas] para a XP como lucros”.
  • Posicionamento: A XP, por sua vez, informou que tomará “todas as medidas legais cabíveis” contra a empresa americana de análise responsável pelo material;
    • A XP classificou as informações como “falsas, incorretas e imprecisas” e reforçou seu comprometimento com a ética, a transparência, a conformidade regulatória, a governança e o cumprimento da lei.
    • A XP garantiu que “vai reagir com energia contra mais essa fake news, com todo um arsenal de medidas legais”. A empresa ainda destaca que foi alvo de ataques similares e que venceu todas as ações na Justiça norte-americana, sem acordos para encerrar os processos.
  • Erro no relatório: a Ativa afirma que o relatório da Grizzly cometeu um erro ao comparar os R$ 167 bilhões em ativos da XP Asset com o volume total de ativos sob custódia do conglomerado.
    • “Atualmente, os ativos de clientes assessorados pela XP somam R$ 1,08 trilhão, o que torna totalmente factível que os fundos tenham gerado essa contribuição de receita, especialmente devido à alta penetração de produtos predatórios em sua base de clientes, como o próprio relatório mencionou”.
  • Rumores sobre fundos da XP: Essa não é a primeira vez que surgem notícias envolvendo o fundo Gladius.
    • Segundo fontes de mercado, o fundo na verdade é um veículo usado pela XP para auferir as receitas com taxas e spreads nas negociações com clientes no varejo. Ou seja, a volatilidade é baixa porque praticamente não assume riscos de mercado.

A XP enviou nesta segunda-feira (17) uma nota à imprensa refutando as acusações e esclarecendo os pontos questionados pela Grizzly.

Segundo a corretora, a mais recente tentativa de veicular falsas informações sobre a empresa “veio camuflada de um relatório recheado de informações falsas e distorcidas, assinado por uma casa de análise pequena e desconhecida, com credibilidade duvidosa e envolvida em polêmicas anteriores”. 

A própria Grizzly afirma em sua página que é uma research que produz relatórios baseados em opiniões, não em fatos.

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“Essas casas lucram derrubando os preços das ações e títulos das empresas que supostamente analisam”, inferiu a companhia sobre a Grizzly, casa de análise especializada em teses short (vendidas) em ações. 

1 - Os fundos Gladius e Coliseu da XP

A XP esclareceu que os fundos Gladius e Coliseu não captam recursos de clientes, uma vez que são veículos exclusivos da tesouraria da empresa, tendo a companhia como única cotista.

Esses veículos são considerados essenciais para gerenciar o risco de mercado e liquidez das atividades da XP e são capitalizados através de carteiras não-residentes da empresa para “preservar a natureza das entidades prudenciais do grupo”.

A corretora também reforça que os fundos não dependem da entrada de novos participantes para manter suas operações ou compor o patrimônio líquido, como alegou a Grizzly no relatório.

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É por esse motivo que a estrutura de rentabilidade dos veículos da XP não poderia ser comparada com fundos de investimento que são distribuídos abertamente no mercado, segundo a plataforma de investimentos.

2 - Venda massiva de COEs

Na nota, a XP também endereça a acusação de que o segredo da lucratividade da Gladius seria a venda dos COEs, “produtos de investimento predatórios que a empresa empurraria agressivamente para seus clientes de varejo brasileiros”. 

O relatório da Grizzly ainda dizia que a empresa era a principal provedora desse produto no Brasil.

Segundo a nota, atualmente, os COEs representam somente 3% dos investimentos sob custódia da XP e correspondem a apenas cerca de 3% dos resultados da companhia.

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“Em 2024, as instituições financeiras brasileiras emitiram aproximadamente R$ 40 bilhões em COEs e a XP participou com R$ 8,5 bilhões, representando 23% do market share. Ou seja, outras instituições financeiras foram responsáveis por 77% das emissões”, disse a empresa.

3 - Auditoria

Outra questão apontada pela empresa é a governança, visto que todas as operações são auditadas regularmente por nomes de peso independentes especializados, como a PwC.

Além disso, os fundos da XP contam com administradores e custodiantes autônomos, como a BNY Mellon, que também “asseguram a conformidade dos ativos, a liquidação das operações e o cumprimento de normas e regulamentos de forma isenta”.

*Com informações do Money Times.

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