Radar ligado: Embraer (EMBR3) prevê demanda global de 10,5 mil aviões em 20 anos; saiba qual região é a líder
A fabricante brasileira de aviões projeta o valor de mercado de todas as novas aeronaves em US$ 680 bilhões, avanço de 6,25% em relação ao ano anterior

A Embraer (EMBR3) divulgou nesta quinta-feira (12) suas perspectivas de mercado no relatório Market Outlook 2025, com a previsão anual estimada em 150 assentos para aeronaves comerciais nos próximos 20 anos.
A fabricante estima que haverá demanda para 10,5 mil pedidos de novos jatos e turboélices até 2044, o mesmo número do panorama lançado no ano passado.
Desse total, os jatos representam 8.720 pedidos, um aumento de 2,28% em relação a 2024. Já as aeronaves turboélices devem ficar na casa de 1.780, uma queda de 12,31%.
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A Embraer projeta um valor de mercado, somando todas as novas aeronaves, de US$ 680 bilhões, um avanço de 6,25% em relação ao ano anterior.
Por volta de 16h20, as ações da Embraer tinham alta de 4,26%, negociadas a R$ 68,84. No mesmo horário, o Ibovespa (IBOV) avançava 0,32%, aos 137.568,06 pontos.
América do Norte, Europa e China dominam o top 3 clientes da Embraer
A região que é a maior cliente da Embraer é a América do Norte, com 30,7% de participação e que deve receber a maioria dos jatos.
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Em seguida, aparece a Europa, com 22,8%, e a China, em terceiro, com 17,2%. Vale lembrar que, nas previsões deste ano, a fabricante de aviões desmembrou a China e a Ásia-Pacífico, colocando-as em categorias separadas.
Para 2025, a expectativa é de que a América Latina represente 8,8%, somando 770 entregas, um recuo de 0,3% na comparação com o ano anterior.
A previsão geral para o número de novas aeronaves permanece quase inalterada em relação à estimativa anterior da Embraer. Comparado com o ano passado, houve uma redução na expectativa para a América do Norte e para o continente europeu, de 0,1% e 2,1%, respectivamente.
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No caso das turboélices, a maior parte deve ir para a região Ásia-Pacífico, segundo a Embraer, com 36%. A América do Norte aparece com 15,7% e a Europa, com 14,6%. Já a América Latina deve receber 160 aeronaves, representando 9% do total.
Melhor demanda e tráfego aéreo global
Segundo Arjan Meijer, presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial, a consistência pode ser relacionada à longevidade das tendências da sociedade, da cadeia de suprimentos e do cenário geopolítico que a Embraer identificou durante a pandemia.
"Acreditamos que frotas mistas que combinam aeronaves de fuselagem estreita de menor e maior porte são essenciais para o crescimento de longo prazo", afirma.
O executivo complementa, dizendo que frotas mistas "oferecem a versatilidade necessária para que a capacidade se adapte melhor à demanda, para a expansão de malhas aéreas e para o apoio aos objetivos de desenvolvimento nacional e regional".
O Market Outlook da Embraer inclui também projeções para o tráfego global de passageiros, medido por receitas por passageiro por quilômetro (RPK). A expectativa é que o indicador cresça 3,9% anualmente até 2044.
A China liderará entre as sete regiões globais, com uma taxa de crescimento regional anual da RPK estimada em 5,7%. Na sequência, aparece a América Latina, cujo indicador previsto é de 4,7%, e a África (4,4%).
*Com informações do Estadão Conteúdo
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