MBRF: o que já se sabe sobre a ‘nova’ dona de Sadia, Perdigão e Montana — e por que copiar a JBS é o próximo passo
Nova gigante multiproteína une Sadia, Perdigão e Montana sob o guarda-chuva da MBRF e já mira o mercado internacional. Veja o que se sabe até agora
Depois de um namoro bastante turbulento, o casamento finalmente saiu. A BRF e Marfrig partiram para a lua de mel com o novo nome: MBRF Global Foods, gigante que nasce da fusão entre as duas companhias, aprovada em uma sessão extraordinária pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na última sexta-feira (5).
O prazo para que os acionistas dissidentes exercessem o direito de recesso — ou seja, a possibilidade de receber um valor em dinheiro pela sua participação na empresa — também terminou no dia 5. Esse foi o motivo pelo qual a autarquia ‘correu’ para decidir sobre o caso. Você pode saber mais detalhes sobre isso nesta reportagem.
Com isso, a Marfrig realiza o antigo sonho de Marcos Molina, fundador e grande nome por trás da fusão, de se tornar uma empresa global multiproteína. Agora, o objetivo é abrir capital em Nova York — como a rival JBS já fez.
Assim como a concorrente, a nova companhia deve querer ter mais visibilidade entre investidores internacionais, além de buscar ser precificada como os concorrentes de fora.
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MBRF: a gigante que nasce da fusão entre Marfrig e BRF
Assim, a MBRF Global Foods Company está oficialmente constituída. De acordo com as estimativas da XP, os minoritários da BRF passarão a deter 42,9% da companhia fruto da fusão, enquanto os minoritários da Marfrig ficam com 15,6%.
Já o grupo controlador da Marfrig — composto pelo fundador Marcos Molina e a conselheira Maria Aparecida Pascoal por meio das empresas em que são acionistas — passariam a deter 41,4%, uma redução relevante frente aos atuais 72,6% de participação na Marfrig.
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Em um relatório publicado logo depois do anúncio da fusão, em maio, a XP destacou que o perfil da nova companhia favorece os acionistas da Marfrig, ao ampliar a exposição a produtos processados e ao atual ciclo positivo de frango, ao mesmo tempo em que reduz exposição ao segmento de carne bovina nos EUA, atualmente pressionado.
“Estimamos receita líquida de R$ 162 bilhões e Ebitda [lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização] ajustado de R$ 13,8 bilhões em 2025 (ex-sinergias), com o papel negociando a 5,5x EV/Ebitda e um FCF yield [retorno do caixa] de 7,4% para o mesmo ano”, disseram os analistas.
Mas, como em todo casamento, as partes agora precisam trabalhar para fazer a coisa dar certo. A empresa precisa olhar para as sinergias, ajustar processos, identificar sobreposições e assim por diante.
A expectativa das empresas é que a fusão gere sinergias de R$ 485 milhões, provenientes de estratégias como cross-selling. Há também a projeção de uma economia de até R$ 320 milhões via racionalização das operações comerciais e logísticas, e simplificação da estrutura corporativa. Outros R$ 3 bilhões podem ser capturados por meio de otimização fiscal.
As marcas que agora serão parte da MBRF
Com receita líquida anual de R$ 152 bilhões, a MBRF nasce como uma das maiores empresas do mundo, presente em 117 países, abrangendo marcas amplamente conhecidas pelo público.
Algumas das principais marcas da BRF são: Sadia, Perdigão, Qualy, Claybom, Deline eBanvit. As marcas mais famosas da Marfrig são: Bassi, Montana, Viva, Pampeano, Bona Pet e Kidelli.
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