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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
EXPANDINDO OS NEGÓCIOS

BTG Pactual (BPAC11) abocanha operação da Julius Baer no Brasil para turbinar unidade de family office; ações sobem na B3

Uma das principais gestoras independentes do país e líder no segmento de alta renda, a Julius Baer Brasil possui em torno de R$ 61 bilhões em ativos sob administração

Camille Lima
Camille Lima
7 de janeiro de 2025
8:51 - atualizado às 16:46
Escritório do BTG Pactual BPAC11
Escritório do BTG Pactual (BPAC11) - Imagem: Divulgação

O BTG Pactual (BPAC11) anunciou na madrugada desta terça-feira (07) a aquisição da Julius Baer Brasil, a divisão brasileira de gestão de patrimônio, por R$ 615 milhões.

Uma das principais gestoras independentes do país e líder no segmento de wealth management (gestão de fortunas), a Julius Baer Brasil atualmente possui em torno de R$ 61 bilhões em ativos sob administração.

A unidade brasileira da gestora suíça conta com escritórios em São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, onde atende a clientes nos segmentos de alta e ultra-alta renda, gestores de relacionamento e profissionais de investimento.

De acordo com o comunicado enviado à CVM, a aquisição da Julius Baer Brasil faz parte da estratégia de expansão do segmento de family office do BTG. Uma vez concluída a operação, a unidade de negócios do banco passará a gerir mais de R$ 100 bilhões em ativos. 

Na avaliação do Goldman Sachs, a área de assessoria financeira do BTG tem demonstrado uma receita mais previsível e resiliência mesmo diante das altas taxas de juros no Brasil.

O segmento de wealth management do BTG representou 16% da receita total estimada para 2024 — e os analistas do Goldman preveem que essa participação aumente para 19% até 2026, sem considerar a transação anunciada hoje.

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A Julius Baer no Brasil após a compra pelo BTG Pactual (BPAC11)

O fechamento da transação de venda da Julius Baer Brasil para o BTG Pactual (BPAC11) está condicionado ao cumprimento de condições precedentes, incluindo aprovações regulatórias como o aval do Banco Central.

A expectativa é que o negócio seja concluído ainda no primeiro trimestre de 2025.

Mesmo com a venda para o BTG Pactual (BPAC11), a Julius Baer vai continuar a atender os clientes brasileiros a partir de outras localidades.

Ou seja, o negócio internacional da gestora no Brasil segue inalterado.

Na região das Américas e Península Ibérica, a Julius Baer tem presença no México, Chile, Uruguai, Colômbia e Espanha.

“Após uma revisão completa de nossos negócios domésticos no Brasil ao longo dos últimos 12 meses, concluímos que, para o benefício dos nossos clientes, é importante que preservemos a abordagem de multi-family office enquanto aprimoramos as capacidades de investimento e a tecnologia. A aquisição de nossa franquia brasileira doméstica pelo BTG torna isso possível e permite oferecer uma proposta de valor atraente e diferenciada”, disse Carlos Recoder, head da região Américas e Península Ibérica da Julius Baer.

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Segundo o NeoFeed, a decisão da Julius Baer de vender a divisão brasileira de gestão de fortunas vem num momento de declínio da operação no país.

Além de ver os ativos sob gestão caírem de R$ 80 bilhões para R$ 61 bilhões nos últimos anos, a unidade brasileira também tem operado no vermelho, forçando a gigante suíça a injetar R$ 300 milhões em 2024, de acordo com o Brazil Journal.

O que dizem os analistas

Para o Goldman Sachs, o valuation do BTG Pactual (BPAC11) continua atrativo, com os papéis atualmente negociados a um múltiplo de 7,2 vezes a relação preço/lucro estimado para 2025.

O múltiplo representa um prêmio em relação aos bancos incumbentes privados brasileiros, que negociam, em média, a 6,1 vezes o  P/L. 

No entanto, os pares partem de um nível de lucratividade relativamente mais baixo — enquanto a rentabilidade (ROE) do BTG está crescendo a partir de uma base significativamente mais alta, sustentada por uma receita mais estável e diversificada.

O banco manteve recomendação de compra para as units BPAC11, com preço-alvo de R$ 40,00 para os próximos 12 meses, uma valorização potencial de 45% em relação ao último fechamento.

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