Alupar (ALUP11) adquire linhas de transmissão na Bahia e reforça estratégia de crescimento através de fusões e aquisições
Empresa pagou R$ 175,4 milhões por rede transmissora de energia por meio de sua subsidiária ETAP

A Alupar (ALUP11) comprou 100% das ações da transmissora de energia Rialma IV, através de aquisição feita pela subsidiária ETAP, uma transação avaliada em R$ 175,4 milhões.
Mas a transação não será deste valor. Isso porque haverá uma subtração da dívida líquida da Rialma, estimada em R$ 94,9 milhões. O empréstimo foi firmado com o Banco do Nordeste ao custo de IPCA + 3,96% a.a., com fluxo de amortização customizado e vencimento em maio de 2045.
Segundo o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), “o valor final do Equity da transação será ajustado pela variação dos saldos de capital de giro e endividamento líquido entre a data base (30 de junho de 2024) e a data de fechamento da operação.”
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A aquisição ainda precisa ser aprovada pelos órgãos responsáveis, incluindo o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
“A transação representa um importante marco em nossa estratégia de crescimento via fusões e aquisições envolvendo ativos operacionais e reforça o compromisso da Companhia com o crescimento sustentável de seus negócios, baseado na disciplina de alocação de capital e na geração de valor aos acionistas”, comunicou a Alupar em fato relevante divulgado hoje (30).
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O que é a Rialma IV, nova aquisição da Alupar
A Rialma IV está em operação comercial desde junho de 2023 e tem atuação na Bahia.
Rialma Transmissora de Energia IV, que compreende as linhas de transmissão Rio das Éguas – Rio Grande II (230 kV, C1), e Barreiras II – Barreiras (230 kV, C3) com extensão total de 162 quilômetros, localizadas no estado da Bahia.
O ativo registrou uma receita anual permitida (RAP) de R$ 20,6 milhões, no ciclo entre 2024 e 2025.
Explicando: a RAP é uma métrica importante utilizada pelo setor elétrico e é definida pela ANEEL. Basicamente, ela estabelece a receita máxima que um operador de linha de transmissão pode ganhar por seus serviços, considerando fatores como investimentos feitos na infraestrutura, custos operacionais e uma taxa de retorno razoável.
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