Tarifa de 50% dos EUA vai afetar negativamente a economia para a maioria dos brasileiros, diz Datafolha
O pessimismo está presente na maioria dos eleitores de Bolsonaro e Lula nas eleições de 2022, segundo a pesquisa
Para a maioria dos brasileiros, o tarifaço de 50% imposto pelos EUA sobre o Brasil não será algo fácil de lidar: 89% dos entrevistados da pesquisa do Datafolha acreditam que as taxas devem prejudicar a economia.
Dessa parcela, 66% acreditam que a ordem do presidente dos EUA causará um grande prejuízo, enquanto 23% enxergam o impacto como moderado e somente 7% afirmam não perceber efeitos negativos.
Outros 77% creem que os efeitos negativos das tarifas devem afetar a situação econômica pessoal. Para 43% deles, a avaliação é que prejudicará muito, já para 34% o impacto será pouco, enquanto 19% dizem que não haverá prejuízo.
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O pessimismo está presente na maioria dos entrevistados que votou em Jair Bolsonaro ou Luiz Inácio Lula da Silva em 2022, sendo 92% entre os apoiadores do ex-presidente e 87% para os do petista.
A pesquisa foi feita nos dias 29 e 30 de julho, antes da publicação do decreto que oficializou a sobretaxa de 50% com quase 700 produtos isentos, que você pode conferir aqui.
A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e contou com 2.004 pessoas com mais de 16 anos em 130 municípios.
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Negociar ou retaliar?
Segundo a pesquisa, 72% da população acredita que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria negociar para escapar das tarifas de 50% dos EUA.
Já para 15%, a melhor saída seria o conhecido “olho por olho” com taxação igual dos produtos norte-americanos. Para 6% é necessário que todas as condições exigidas pela Casa Branca sejam atendidas.
A alíquota de 50% sobre produtos brasileiros foi anunciada por Trump inicialmente em 9 de julho por meio de uma carta enviada ao Brasil e publicada em sua rede social, o Truth Social.
No documento, o republicano usou Bolsonaro como justificativa para a medida, afirmando que "a forma como o Brasil trata o ex-presidente é uma desgraça internacional".
Quando foi que tudo isso começou...
Até o momento, o Brasil é o país que recebeu a maior tarifa, sem que houvesse avanços nas tentativas de negociação com os EUA.
A alíquota de 50% sobre produtos brasileiros foi anunciada por Trump inicialmente em 9 de julho, por meio de uma carta enviada ao Brasil e publicada no Truth Social.
No documento, Trump também fez críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), acusando a instituição de ser responsável por "ataques do Brasil contra a liberdade de expressão dos norte-americanos".
O anúncio não foi exatamente uma surpresa, já que a autoridade máxima dos EUA já havia sinalizado que aplicaria tarifas sobre os países do Brics (grupo de países emergentes liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
A reação de Lula à época
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu às investidas de Trump. Em pronunciamento transmitido em rede nacional de rádio e televisão, o petista chamou de chantagem as tarifas de 50% sobre os produtos brasileiros.
"Fomos surpreendidos, na última semana, por uma carta do presidente norte-americano anunciando a taxação dos produtos brasileiros em 50%, a partir de 1º de agosto", iniciou Lula.
Em seguida, ele afirmou que o Brasil sempre esteve aberto ao diálogo.
"Fizemos mais de 10 reuniões com o governo dos EUA e encaminhamos, em 16 de maio, uma proposta de negociação. Esperávamos uma resposta, e o que veio foi uma chantagem inaceitável, em forma de ameaças às instituições brasileiras, e com informações falsas sobre o comércio entre o Brasil e os Estados Unidos", continuou.
Sobre as alegações de Trump em relação ao julgamento de Bolsonaro pelo STF, Lula reforçou que o Brasil tem um Poder Judiciário independente e que o país respeita o devido processo legal, os princípios da presunção da inocência, do contraditório e da ampla defesa.
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