Hugo Motta propõe votar reforma administrativa ainda em 2025 e avalia que o “momento é propício” para debater o assunto
O grupo de trabalho sobre a reforma foi instalado no fim de maio e tem até 14 de julho para apresentar um relatório

A agenda de reformas continua ativa no Congresso Nacional e a próxima pauta que deve ser debatida pelos parlamentares é a reforma administrativa, segundo o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).
O texto a ser avaliado pelos deputados e senadores está sendo estudado por um grupo de trabalho coordenado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), relator do projeto, e será apresentado em breve, segundo Motta.
“Esperamos ver [a reforma] aprovada ainda este ano”, disse o presidente da Câmara em sua participação no XIII Fórum de Lisboa, realizado na Faculdade de Direito da Universidade Lisboa, em Portugal.
O grupo de trabalho sobre a reforma administrativa foi instalado em 28 de maio e tem 45 dias para apresentar um relatório.
Segundo o calendário estabelecido, a expectativa é de que a entrega de sugestões para a reforma ocorra até 14 de julho. O colegiado, entretanto, já tem realizado audiências públicas sobre o assunto.
Motta afirmou que a reforma administrativa do Estado é uma das principais pautas da Câmara para os próximos meses e defendeu a criação de um "Estado moderno e eficiente" para acompanhar o mundo em transformação:
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"Não podemos continuar a oferecer um serviço público analógico a uma sociedade digital", disse o representante dos deputados federais.
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Hugo Motta e Reforma administrativa: supersalários e estabilidade na mira
A reforma administrativa encontra resistência entre os parlamentares do PT e de partidos aliados de esquerda.
Em 2020, o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro enviou ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o assunto. O projeto acabava com a estabilidade para a maioria dos servidores no futuro, poupando os funcionários públicos atuais.
O texto, no entanto, foi engavetado.
A atual ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, defendeu diversas vezes que se faça uma reforma "contínua", e não deu apoio à PEC, pedindo que se preserve a estabilidade.
Outra dificuldade deve se apresentar com os chamados “supersalários” dos servidores públicos, que acumulam “penduricalhos” e bonificações.
Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, em junho, o relator da reforma administrativa, Pedro Paulo, afirmou que uma proposta que não mexa nos supersalários "vai gerar frustração" na população.
Para Hugo Motta, o momento é propício para avançar com essa discussão, não só entre os parlamentares, mas porque a sociedade “tem necessidade de aprovação da pauta”.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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