FII RCRB11 zera vacância com locação de imóvel alvo de inadimplência da WeWork — e os cotistas vão ganhar com isso
Até outubro de 2024, o imóvel estava locado para a WeWork. Porém, após passar por uma série de inadimplências, a empresa firmou acordo com o FII RCRB11, que determinou a desocupação do ativo
O ano de 2024 foi difícil para os fundos imobiliários em geral, mas especialmente para o Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11).
Além de lidar com o cenário macroeconômico, o FII também passou uma boa parte do período em meio a um imbróglio com a empresa WeWork.
A companhia passou por um período de inadimplências durante o primeiro semestre de 2024, quando deixou de pagar os aluguéis devidos ao RCRB11 e outros fundos imobiliários da B3. Na época, o calote prejudicou as receitas e levou o FII a reduzir os dividendos.
Porém, 2025 parece estar trazendo ventos mais favoráveis ao RCBR11.
Após anunciar a locação de um imóvel na Faria Lima e zerar a vacância na região, o FII comunicou a locação da Torre C do Edifícil Girassol 555, ativo que foi alvo da inadimplência da WeWork.
O imóvel está localizado na Vila Madalena, na cidade de São Paulo, e estava sem inquilinos desde outubro de 2024. Agora, o ativo será ocupado pela Opea Securitizadora.
Leia Também
Com a operação, o RCRB11 zerou a vacância do fundo. Já os cotistas vão ver um dinheiro extra pingar na conta. A nova locação vai gerar um impacto positivo de R$ 0,08 por cota.
A locação no detalhe
A locação para a Opea foi feita no modelo plug-and-play, ou seja, o ativo já está mobiliado. Isso porque a WeWork já havia deixado o imóvel pronto para o uso quando deixou de ser inquilina na Torre C do edifício.
A determinação fez parte das negociações para a saída da companhia do ativo do RCRB11.
Assim, segundo a gestora do FII, a Rio Bravo, a Opea vai absorver toda a estrutura e mobília já instaladas, sem necessidade de investimento em infraestrutura pelo fundo.
O prazo de vigência do contrato é de 7 anos, tendo duração até fevereiro de 2032. Os valores terão o IPCA como índice de reajuste.
Segundo a Rio Bravo, com a locação, a gestão zerou a vacância do fundo cerca de 4 meses antes da meta estabelecida.
A saída da WeWork e o acordo com o RCRB11
Os problemas do fundo com a companhia de escritórios começaram em maio de 2024, quando o primeiro aluguel deixou de ser quitado. Na época, a WeWork era inquilina das três torres do edifício Girassol 555.
Nos dois meses seguintes, a empresa seguiu acumulando inadimplências com o RCRB11, deixando os pagamentos de maio, junho e julho em aberto.
Em setembro, o FII moveu um processo contra a WeWork. O fundo conseguiu uma liminar que determinava o despejo da companhia caso os pagamentos dos três meses não fossem realizados.
Porém, em outubro, a empresa estabeleceu um acordo com o RCRB11. Segundo os termos definidos na época, a antiga locatária realizou o pagamento integral dos aluguéis em atraso sem correção e sem multa.
Com as dívidas quitadas, a WeWork pôde continuar a alugar as Torres A e B do imóvel. Além disso, passou a ter um desconto pontual no valor do aluguel pelo período de 12 meses.
No entanto, a companhia de coworking precisou desocupar a Torre C do ativo com “mobiliários e demais benfeitorias realizadas”. A WeWork também teve que pagar uma multa de rescisão antecipada.
“A devolução da Torre C do imóvel mobiliado faz parte da estratégia para garantir uma nova locação rápida e com bons termos comerciais”, escreveu o fundo na época.
Mercado aposta em corte da Selic em janeiro, mas sinais do Copom indicam outra direção, diz Marilia Fontes, da Nord
Para a sócia da Nord, o BC deve manter a postura cautelosa e dar sinais mais claros antes de fazer qualquer ajuste
Fundos de pensão que investiram em títulos do Banco Master entram na mira da Justiça em meio a irregularidades nos investimentos
Investigações apontam para aplicações financeiras fora dos protocolos adequados nos casos dos fundos Amazonprev, Rioprevidência e Maceió Previdência
Time sensação do Campeonato Brasileiro, Mirassol arrecada o equivalente a um terço do orçamento municipal
Sensação do Brasileirão, o Mirassol arrecadou cerca de um terço do orçamento municipal e levou a pequena cidade paulista ao cenário internacional com a vaga na Libertadores
Joesley Batista viajou para a Venezuela para pedir renúncia de Maduro: qual o interesse da JBS e da J&F no país?
Joesley Batista tem relações com o presidente Donald Trump e pediu pelo fim das tarifas sobre a carne. A JBS também tem negócios nos Estados Unidos
Lotomania e Super Sete aproveitam bola dividida na Lotofácil e pagam os maiores prêmios da noite nas loterias da Caixa
Lotofácil manteve a fama de loteria “menos difícil” da Caixa, mas cedeu os holofotes a outras modalidades sorteadas na noite de quarta-feira (3).
Alerta Selic: o que pode impedir o BC de cortar os juros, segundo Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual
A projeção do banco é que a Selic encerre 2025 em 15% e que os cortes comecem de forma gradual em janeiro, alcançando 12% ao final de 2026
Ibovespa a 300 mil pontos? ASA vê a bolsa brasileira nas alturas, mas há uma âncora à vista
Em um cenário dúbio para 2026, os executivos da instituição financeira avaliam o melhor investimento para surfar um possível rali e ainda conseguir se proteger em um ambiente negativo
Segundo carro elétrico mais vendido do Brasil atinge marca histórica de vendas no mundo
Hatch elétrico chinês atinge marca histórica em apenas quatro anos e reforça a estratégia global da BYD no mercado de veículos eletrificados
Retrospectiva Spotify 2025: Bad Bunny lidera o mundo e dupla sertaneja domina o Brasil (de novo); veja como acessar o seu Wrapped
Plataforma divulga artistas, álbuns e músicas mais ouvidos do ano e libera função Wrapped para todos os usuários
De bailarina a bilionária mais jovem do mundo: a trajetória da brasileira que construiu uma fortuna aos 29 anos sem ser herdeira
A ascensão de Luana Lopes Lara à frente da Kalshi mostra como a ex-bailarina transformou formação técnica e visão de mercado em uma fortuna bilionária
Daniel Vorcaro — da ostentação imobiliária à prisão: o caso da mansão de R$ 460 milhões em Miami
A mansão de R$ 460 milhões comprada por Daniel Vorcaro em Miami virou símbolo da ascensão e queda do dono do Banco Master, hoje investigado por fraudes
Lotofácil 3552 faz os primeiros milionários de dezembro nas loterias da Caixa; Mega-Sena e Timemania encalham
A Lotofácil não foi a única loteria a ter ganhadores na faixa principal na noite de terça-feira (2). A Dia de Sorte saiu para um bolão na região Sul do Brasil.
Banco Master: Ministério Público quer Daniel Vorcaro de volta à prisão e TRF-1 marca julgamento do empresário
Uma decisão de sábado soltou Vorcaro e outros quatro presos na investigação do Banco Master
Qual signo manda na B3? Câncer investe mais, Libra investe melhor — e a astrologia invade o pregão
Levantamento da B3 revela que cancerianos são os que mais investem em ações, mas quem domina o valor investido são os librianos
BC Protege+: Como funciona a nova ferramenta do Banco Central que impede a abertura de contas não autorizadas
Nova ferramenta do Banco Central permite bloquear a abertura de contas em nome do usuário e promete reduzir fraudes com identidades falsas no sistema financeiro
CNH sem autoescola: com proposta aprovada, quanto vai custar para tirar a habilitação
Com a proposta da CNH sem autoescola aprovada, o custo para tirar a habilitação pode cair até 80% em todo o país
A palavra do ano no dicionário Oxford que diz muito sobre os dias de hoje
Eleita Palavra do Ano pela Oxford, a expressão “rage bait” revela como a internet passou a usar a raiva como estratégia de engajamento e manipulação emocional
Não tem para ninguém: Lotofácil, Quina e demais loterias da Caixa entram em dezembro sem ganhadores
Depois de acumular no primeiro sorteio do mês, a Lotofácil pode pagar nesta terça-feira (2) o segundo maior prêmio da rodada das loterias da Caixa — ou o maior, se ela sair sem que ninguém acerte a Timemania
Tema de 2026 será corte de juros — e Galapagos vê a Selic a 10,5% no fim do próximo ano
No Boletim Focus desta semana, a mediana de projeções dos economistas aponta para uma Selic de 10,5% apenas no final de 2027
Metrô de São Paulo começa a aceitar pagamento com cartão de crédito e débito direto na catraca; veja como vai funcionar
Passageiros já podem usar cartões de crédito ou débito por aproximação na catraca, mas integração com ônibus continua exclusiva do Bilhete Único