EUA recebem luz verde para vender US$ 6,5 bilhões em bitcoin (BTC) e sinal de alerta é aceso para investidores
Decisão abalou o mercado a menos de duas semanas da posse de Donald Trump, que prometeu não vender bitcoins

O Tribunal Distrital do Norte da Califórnia autorizou o Governo dos Estados Unidos a vender a maior apreensão federal de criptomoedas já registrada, encerrando uma complexa batalha judicial de quatro anos. A notícia aumentou a preocupação de investidores e contribuiu para a queda no preço do bitcoin (BTC) nesta quarta (08) e quinta-feira (09).
De acordo com a Arkham Intelligence, os EUA possuem atualmente uma reserva de 198.000 BTC, avaliados em cerca de US$ 18,5 bilhões. Desse total, US$ 6,5 bilhões — equivalente a mais de um terço do montante — estão vinculados à decisão mais recente. As criptomoedas foram apreendidas durante a operação que desmantelou o mercado ilegal digital Silk Road.
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Embora a decisão tenha sido tomada no dia 30 de dezembro de 2024, a informação só chegou ao mercado cripto nesta semana. Não há, no entanto, uma data definida para a venda, já que a decisão judicial não implica em uma liquidação imediata e o processo de alienação de ativos federais envolve diversos trâmites administrativos.
O governo dos EUA vinha se preparando há meses e em outubro transferiu bitcoin para a corretora Coinbase, um movimento que tradicionalmente antecede vendas. Em dezembro, foi realizada outra movimentação, de US$ 2 bilhões.
Bitcoin apreendido e o mercado
No curto prazo, a venda de uma grande quantidade de bitcoins tende a pressionar os preços para baixo, especialmente em um momento de demanda estável ou levemente reduzida. Entretanto, o histórico recente do mercado cripto mostra que, no longo prazo, o bitcoin se recupera.
Entre março de 2023 e 2024, as reservas de bitcoin do governo americano caíram em 38.000 BTC, avaliados em cerca de US$ 3,54 bilhões na cotação atual. Apesar disso, o preço do ativo disparou 375% no mesmo período, impulsionado por fatores como a aprovação de ETFs e o otimismo gerado pelas promessas eleitorais de Donald Trump.
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A venda de bitcoins apreendidos por governos também gera críticas quanto à perda de possíveis ganhos futuros. Um exemplo recente ocorreu na Saxônia, Alemanha, em 2024, quando o governo local vendeu 50.000 BTC por US$ 3 bilhões. Meses depois, os mesmos ativos valeriam US$ 4,88 bilhões.
O que Trump pode fazer?
A administração atual tem apenas 10 dias antes da posse de Trump, que fez declarações favoráveis ao bitcoin durante sua campanha. Em um discurso em Nashville, em julho passado, o presidente eleito afirmou: “Por muito tempo, nosso governo ignorou a regra fundamental que todo bitcoiner conhece: nunca venda seus bitcoins”.
Entre as propostas defendidas por Trump está a criação de uma reserva nacional de bitcoin nos EUA. Teoricamente, o governo poderia usar as criptomoedas apreendidas como base para essa reserva.
Mas apesar do apoio potencial da nova administração, a reversão da venda autorizada enfrenta barreiras. Nos EUA a lei exige que ativos apreendidos em investigações sejam transferidos e qualquer alteração legislativa para mudar essa regra pode levar tempo ainda. O destino desse montante então deve depender da postura do governo que se iniciará no dia 20 de janeiro e da agilidade do processo de venda desses ativos.
*Com informações do Cointelegraph e Decrypt
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