Bitcoin (BTC) estatal: quem está na frente na corrida entre países pela crescente adoção de criptomoedas no mundo
El Salvador e Butão colhem os benefícios de serem os primeiros governos a apostar no bitcoin, enquanto grandes economias ainda hesitam em confiar na tecnologia
A escalada do bitcoin (BTC) nos últimos meses não beneficiou somente entidades privadas, mas também, por incrível que pareça, nações. Enquanto os Estados Unidos e outros países discutem a possibilidade de uma reserva nacional da criptomoeda, alguns pequenos países já queimaram a largada e estão anos à frente nessa corrida.
El Salvador e Butão são os principais vencedores dessa disputa. Os dois passaram a integrar gradativamente o bitcoin em suas reservas, criando fundos desproporcionais ao tamanho de suas economias. Enquanto isso, houve aqueles que preferiram se desfazer de suas aquisições, perdendo uma das maiores oportunidades de lucro em suas histórias.
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Bitcoin techno paradise
Em 2022, durante o longo inverno cripto, El Salvador se tornou o primeiro país a adotar o bitcoin como uma de suas moedas oficiais. O autodeclarado “ditador mais cool do mundo”, Nayib Bukele, liderou essa investida.
A aposta foi arriscada e a carteira do país chegou a sofrer prejuízos e ficar no vermelho. Porém, a confiança na moeda a longo prazo está gerando lucro. Atualmente, as reservas de El Salvador já atingem o valor de mais de meio bilhão de dólares em BTC.
Apesar de ser um ótimo investimento para o país, a tentativa de adotar a criptomoeda nas transações domésticas não foi tão bem-sucedida. Por conta disso e devido à pressão do FMI, segundo a Financial Times, a nação está planejando flexibilizar a política que exigia que empresas aceitassem bitcoin como moeda de curso legal.
De todo modo, seja com ajustes ou não à estratégia ao longo do tempo, El Salvador se tornou um experimento observado de perto pelas grandes potências sobre o potencial do BTC na economia de um país.
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O reino cripto budista
Um país que poucos ouviram falar, mas que possui reservas ainda maiores de bitcoin que El Salvador, é o Butão. A monarquia, localizada no coração do Himalaia, entre a China e a Índia, não apenas comprou bitcoin, mas desde 2019 vem minerando e criando a maior reserva governamental do criptoativo no mundo.
O país utilizou seus abundantes recursos hidrelétricos para alimentar as operações de mineração. Com rios alimentados por geleiras do Himalaia, o Butão possui um potencial hidrelétrico de 23.760 MW, com a energia hidrelétrica representando 30% do PIB. Essa infraestrutura permitiu que o Butão mantivesse a produção alinhada com seus compromissos ambientais.
Com mais de US$ 1 bilhão em BTC, o país está aproveitando a alta do final de 2024 para realizar lucros. Ainda não se sabe ao certo o ritmo das vendas, mas, de acordo com dados on-chain da Arkham Intelligence, o Governo Real do Butão transferiu 406 BTC, avaliados em aproximadamente US$ 40 milhões, para a QCPCapital.
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Perdendo o timing
Enquanto algumas pequenas nações ousam investir em cripto, outras não querem arriscar. O estado da Saxônia, na Alemanha, é um deles.
Em meados de janeiro deste ano, o local passou a deter cerca de 50.000 bitcoins em sua posse — o equivalente a US$ 3 bilhões na época. O montante foi apreendido em uma operação policial contra um site de pirataria audiovisual, acusado também de lavagem de dinheiro.
Em junho e julho, o governo alemão despejou todos os ativos no mercado. A decisão foi altamente questionada: além de desestabilizar o preço da criptomoeda no mundo, um pouco mais de paciência e os ganhos seriam ainda mais altos. Atualmente, os três bilhões poderiam ser vendidos a US$ 4,88 bilhões.
Bitcoin: o show tem que continuar
Atualmente, o governo dos Estados Unidos já tem posse de quase US$ 20 bilhões em BTC, de acordo com dados da Arkham Intelligence. Esses valores advêm de operações policiais e judiciais, como a que fechou o mercado ilegal digital conhecido como Silk Road.
Mas se Donald Trump cumprir suas promessas de campanha os Estados Unidos podem se juntar a El Salvador e ao Butão. O presidente eleito sugeriu que o governo federal mantivesse a posse desses ativos apreendidos em uma reserva nacional.
Alguns aliados do presidente eleito ainda propuseram expandir ainda mais essa reserva e usar a valorização presumida do bitcoin ao longo do tempo para ajudar a reduzir a dívida nacional.
Na última semana, o bitcoin finalmente rompeu a barreira histórica dos US$ 100 mil. Apesar de uma queda subsequente, a criptomoeda acumula um crescimento de 121,52% em 2024, consolidando o ano como um dos mais marcantes de sua história.
Com informações do Cointelegraph, Bloomberg e Forbes.
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