Um longo caminho: Ibovespa monitora cessar-fogo enquanto investidores repercutem ata do Copom e testemunho de Powell
Trégua anunciada por Donald Trump impulsiona ativos de risco nos mercados internacionais e pode ajudar o Ibovespa

Mísseis ainda iam e vinham pelo espaço aéreo de mais de mil quilômetros entre o Irã e Israel quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma trégua.
A afirmação passou horas no vácuo, até que israelenses finalmente confirmaram o cessar-fogo e os iranianos prometeram suspender ações militares se não fossem atacados.
Trump até propôs batizar o conflito no qual se envolveu diretamente como a “guerra dos 12 dias”. Não custa lembrar, entretanto, que cessar-fogo não é acordo de paz.
Demorou bem menos tempo para que Israel acusasse o Irã de romper a trégua e prometesse novos ataques. Teerã refuta a alegação.
O fato é que a tensão continua palpável. Israelenses e iranianos seguem com o dedo no gatilho. Qualquer dissensão mantém no ar uma potencial violação do acordo.
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Esquenta dos mercados
O Ibovespa iniciou a semana no vermelho.
A aversão ao risco provocada pelo conflito no Oriente Médio provocou o quarto recuo consecutivo da bolsa.
Hoje, os investidores acompanham o noticiário sobre o cessar-fogo. Nos mercados internacionais, os ativos de risco se recuperam na manhã de hoje.
Já o petróleo amanheceu em queda diante da notícia da trégua.
Na agenda do dia, destaque para a ata do Copom e para o testemunho do presidente do Fed, Jerome Powell, perante a Câmara dos Representantes dos EUA.
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RUFEM OS TAMBORES
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NÃO SAIU DE MODA
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