Rodolfo Amstalden: Podemos resumir uma vida em uma imagem?
Poucos dias atrás me deparei com um gráfico absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”
Adentramos enfim o calendário em que a Empiricus celebra seu 16º aniversário. Parabéns! Confesso que, assim como um bêbado que exagerou na vodka, ainda não sei como chegamos aqui.
Uma vez, também por culpa da vodka, eu sonhei que estava no Vale do Silício e ouvia de um “coach de startups” que cada ano corporativo valeria por cinco anos da experiência humana.
Para deixar o sonho com mais cara de sério, tinha até uma fórmula para isso: C = H x (g + v), tal que:
C = anos corporativos;
H = anos humanos;
g = intensidade do crescimento da empresa (podendo variar de 1 a 5);
v = fator de volatilidade/estresse corporativo (podendo variar de 1 a 5).
Assim, assumindo valores médios para g (= 2,5) e v (= 2,5), alcançamos a proporção de 1:5.
Bem, não sei de onde o coach sonhático tirou essa conta, que provavelmente descumpre os fundamentos mais básicos da metodologia científica. Ainda assim, fiquei com isso na cabeça, e me assusta um pouco a hipótese de que a Empiricus acaba de completar 80 anos de vida.
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Assusto-me não pela eventual idade avançada, mas sim por sentir que somos ainda incompletos, imaturos, incapazes e carentes de experiências.
A verdade é que nós aqui da Empiricus não estamos nem um pouco acostumados a 15 pregões consecutivos de alta para a bolsa brasileira. Não estamos habituados a comemorar recordes, e tampouco a levantar troféus de bull market.
Coincidentemente, poucos dias atrás me deparei com o gráfico (mais abaixo) pescado pelo Matheus, absolutamente pavoroso, e quase imediatamente meu cérebro fez a estranha conexão: “ora, mas essa imagem que você julga horripilante à primeira vista nada mais é do que a história da vida da Empiricus”.
Então, em outro sonho durante uma semana repleta de sonhos (incluindo ROE de 28%), imaginei-me na seguinte situação.
Eu olho para o calendário na parede e percebo que é dia 01 de novembro de 2009.
Felipe e Caio ao meu lado, estamos sentados sozinhos em um auditório de 250 lugares na Universidade de Stanford, aguardando o coach de startups (sempre ele) começar sua apresentação.
Orgulhoso de seu minimalismo e capacidade de síntese, ele abre um powerpoint com apenas um único slide. E o slide é simplesmente este gráfico escancarado na tela:

Ele diz: “eu fiz uma visitinha ao futuro em respeito ao valor descomunal que vocês pagaram por este curso de merda, que vai ter apenas uma aula, que é esta aula de hoje; e isso aí que está na tela é o que vai acontecer com a renda variável brasileira nos próximos 16 anos”.
“Achei prudente compartilhar essa informação antes que vocês decidam se querem mesmo abrir um negócio desse tipo… ou talvez alugar um terreno perto da Berrini (Rua Geraldo Flausino Gomes) para fazer rodar um pequeno estacionamento?”.
Estamos visivelmente abalados pelo gráfico, estupefatos por um sentimento inequívoco de ruína pré-anunciada. Então o Felipe se levanta da cadeira, e pergunta para o coach se ele já ouviu falar de um cara chamado Nassim Taleb.
Logo depois disso eu acordo.
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