Quem quer dinheiro? Uma jogada de mestre com o ouro, e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (22)
Dia tem discursos de dirigentes do Banco Central da Inglaterra e do Federal Reserve; investidores também se preparam para a Assembleia Geral da ONU, que começa amanhã
Ma oê! Barras de ouro que valem mais do que dinheiro! A célebre frase dita por Silvio Santos no Show do Milhão ficou gravada no imaginário de tantos.
Na verdade, a estratégia do apresentador de presentear com uma mala cheia do metal precioso surgiu de uma adversidade: ele não podia, por lei, dar prêmios em dinheiro em concursos publicitários. Foi mais uma das jogadas de mestre do saudoso empresário.
Falando em jogada de mestre e em ouro, isso nos leva ao caso da Aura Minerals (AURA33), uma mineradora presente nas Américas que decidiu que era hora de crescer.
De olho neste objetivo, a tacada da Aura neste ano foi migrar suas ações da bolsa de Toronto, no Canadá, para a Nasdaq, nos EUA, buscando aumentar sua liquidez e atrair peixes grandes.
A estratégia deu certo — e ainda se somou à valorização do ouro no mercado global. Hoje, a empresa e os investidores comemoram os papéis em alta, e os dividendos também.
Ainda dá tempo de entrar nessa festa ou os salgadinhos já estão no fim? E, em caso positivo, vale mais comprar a ação direto na Nasdaq ou os BDRs aqui na B3? Para entender, você pode ler a reportagem de hoje da Katherine Rivas.
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Esquenta dos Mercados
O Ibovespa encerrou mais uma semana no azul, ao fechar o pregão de sexta-feira (19) com alta de 0,25%, aos 145.865, acumulando valorização de 2,53% nos últimos dias. Nesta segunda (22), o principal índice da bolsa brasileira fica a reboque do exterior, em meio a uma agenda esvaziada.
No mercado internacional, o destaque do dia fica por conta de discursos de dirigentes do Banco Central da Inglaterra (BoE) e do Federal Reserve (Fed, BC norte-americano).
Os investidores ao redor do globo também se preparam para a Assembleia Geral da ONU, que será realizada a partir de amanhã. Você pode conferir aqui tudo o que agita os mercados nos próximos dias.
Hoje, as bolsas asiáticas encerraram o pregão em alta. Já na Europa, os principais índices amanhecem em queda. Em Wall Street, o cenário não é diferente, com os índices futuros de Nova York iniciando a sessão no vermelho.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
OUVIDOS ATENTOS
O que Lula vai dizer na ONU? Soberania e um recado sutil a Trump estão no radar. A expectativa é que o discurso seja calibrado para o público global, evitando foco excessivo em disputas políticas internas.
MACROECONOMIA
“A taxa de juros no Brasil é maluca. Com esse patamar, estamos encomendando uma crise futura. Isso é fatal”, diz Rubens Menin. Em evento realizado pelo Inter, o empresário afirmou que o elevado custo de capital atrapalha a competitividade do Brasil.
COMPRAR OU VENDER?
Carteira do ‘Rei dos Dividendos’: Luiz Barsi revela que trocou Eletrobras (ELET3) por outra ação de energia; veja qual. Megainvestidor apresenta sua lógica por trás da venda da maior geradora de energia do país e da compra de sua concorrente.
A HORA É AGORA
Renda fixa: Tesouro IPCA+ pode render 60% em um ano e é a grande oportunidade do momento, diz Marília Fontes, da Nord. Especialista aponta que as taxas atuais são raras e que o fechamento dos juros pode gerar ganhos de até 60% em um ano.
AU REVOIR
Adeus, Pão de Açúcar (PCAR3): por que o Casino quer se livrar da fatia na varejista e o que o impede de fazer isso logo. O grupo francês precisa vender sua participação para finalmente se concentrar nas operações em seu país — mas as coisas não são tão simples.
OPORTUNIDADES NO RADAR
“É um excelente momento para ser brasileiro”: economista-chefe da Itaú Asset vê janela de oportunidades com cenário de Trump. A postura de Donald Trump e as turbulências globais estão criando uma janela de oportunidades para o Brasil, diz Thomas Wu.
OLHO NO PEIXE E NO GATO
Brasileiros querem investir em ações da Bolsa, mas não tiram dinheiro da renda fixa, diz XP. Levantamento com assessores indica melhora no sentimento em relação às ações, mas ainda predomina a renda fixa como destino do dinheiro dos clientes da XP.
NEGÓCIO DE PESO
JHSF (JHSF3) mira R$ 4,6 bilhões com venda de imóveis de luxo e pode destravar preço das ações na Bolsa. Recursos da venda devem turbinar projetos futuros e trazer maior segurança financeira à empresa, com impacto positivo potencial nas ações.
REFORMA TRIBUTÁRIA
Senado vota regulamentação dos novos impostos sobre consumo, IBS e CBS, nesta quarta-feira (24). Proposta define regras para o novo comitê gestor do IBS e da CBS, tributos que vão substituir impostos atuais a partir de 2027.
BRASIL SOBERANO
BNDES aprova R$ 1,2 bilhão para empresas afetadas pelo tarifaço dos EUA. Quase um terço dos pedidos aprovados pelo BNDES foram para pequenos e médios negócios; R$ 1,9 bilhão ainda estão em análise.
GEOPOLÍTICA
Reino Unido, Austrália e Canadá reconhecem Estado Palestino em anúncio histórico antes da Assembleia da ONU. Decisão coordenada aprofunda o isolamento diplomático de Netanyahu; Estados Unidos seguem contrários à medida.
EM BUSCA DE ALTERNATIVAS
Acordo do Mercosul com EFTA abre portas para países ricos, mas não resolve impacto do tarifaço dos EUA. Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein ampliam oportunidades comerciais para o Brasil, mas especialistas veem efeito limitado diante das barreiras impostas por Washington.
BOLSO CHEIO
Trump engorda fortuna em US$ 500 milhões no segundo mandato — e já é o presidente dos EUA que mais lucrou no cargo, segundo a Forbes. Enquanto em seu primeiro governo Trump perdeu dinheiro com a pandemia, agora aproveita o boom dos criptoativos para engordar sua fortuna.
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
FII CACR11 sofre reprecificação de R$ 60 milhões em CRIs, mas gestora garante solidez dos ativos e pagamento de dividendos. Gestora diz que reprecificação dos CRIs feita pelo Daycoval não afeta fundamentos dos ativos e garante dividendos do fundo CACR11.
DA COPA PARA A COP
Menos ‘blá-blá-blá’ e mais exemplos práticos, rentáveis e copiáveis: como as empresas vão participar da COP30, em Belém (PA). Executivo Ricardo Mussa tem o desafio de engajar o setor privado nas discussões sobre mudanças climáticas; objetivo é apresentar cases globais de sucesso que podem ser replicados.
A MAIS CARA DA HISTÓRIA
Quanto você pagaria para assistir à Copa do Mundo de 2026? Supercomputador projeta ingressos mais caros de todos os tempos. Projeções indicam que ingressos para a Copa de 2026 podem custar quase 300% mais que em 2022, com a final chegando a R$ 34,2 mil.
ERA GEMINI
Nano Banana: a isca que fez o Gemini do Google bater de frente com o ChatGPT. De zero a topo de ranking em dias: editor de imagens viralizou, trouxe 23 milhões de novos usuários, meio bilhão de criações e já turbina a receita do Google com IA.
APOSTA ALTA
Quanto custa virar tenista profissional? Um ex-número 3 do mundo revela valor milionário. Investir no sonho de ser tenista profissional pode custar mais de R$ 5 milhões, revela ex-número 3 do mundo, Dominic Thiem.
MITOS DESMENTIDOS
Os “assentos em pé” estão mesmo sendo cogitados por companhias? Agência de checagem derruba mito. Na última semana, houve especulações sobre a possibilidade de viajar de pé em aviões; confira os projetos já apresentados e se eles serão de fato concretizados.
RUMO À COPA
Vai para a Copa do Mundo 2026? Confira os melhores aeroportos da América do Norte e veja por onde chegar. Pesquisa de satisfação com passageiros incluiu aeroportos nos Estados Unidos e Canadá, onde acontecerá a tão aguardada competição de futebol.
CARROS CLÁSSICOS
Farus, a “Ferrari brasileira”, marcou época e está prestes a voltar a ser vista nas ruas de São Paulo. Farus, o icônico modelo conhecido como “Ferrari brasileira”, retornará às ruas de São Paulo com a volta do “homem do carro amarelo”.
O segredo do Copom, o reinado do Itaú e o que mais movimenta o seu bolso hoje
O mercado acredita que o Banco Central irá manter a taxa Selic em 15% ao ano, mas estará atento à comunicação do banco sobre o início do ciclo de cortes; o Itaú irá divulgar seus resultados depois do fechamento e é uma das ações campeãs para o mês de novembro
Política monetária não cede, e fiscal não ajuda: o que resta ao Copom é a comunicação
Mesmo com a inflação em desaceleração, o mercado segue conservador em relação aos juros. Essa preferência traz um recado claro: o problema deriva da falta de credibilidade fiscal
Tony Volpon: Inteligência artificial — Party like it’s 1998
Estamos vivendo uma bolha tecnológica. Muitos investimentos serão mais direcionados, mas isso acontece em qualquer revolução tecnológica.
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A petroleira divulgou bons números de produção do 3° trimestre, e há espaço para dividendos bilionários; a Vale também divulgou lucro acima do projetado, e mercado ainda digere encontro de Trump e Xi
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A visão positiva não vem apenas da prévia do terceiro trimestre — na verdade, o mercado pode estar subestimando o potencial de produção da companhia nos próximos anos, e olha que eu nem estou considerando a Margem Equatorial
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Nesta semana os acionistas tomaram um baita susto: as ações DESK3 desabaram 26% após a divulgação de um estudo da Anatel, sugerindo que a compra da Desktop pela Claro levaria a concentração de mercado para níveis “moderadamente elevados”. Eu discordo dessa interpretação, e mostro o motivo.
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Em tempos de guerra, os generais não apenas são os últimos a morrer, mas saem condecorados e com mais estrelas estampadas no peito. A boa notícia é que a correção de outubro nos permite comprar alguns deles a preços bastante convidativos.
