Que telefone vai tocar primeiro: de Xi ou de Trump? Expectativa mexe com os mercados globais; veja o que esperar desta quinta
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.

Em um mundo em que quase tudo é ‘made in China’, das blusinhas da Shein até a inteligência artificial da DeepSeek, o investidor mais ousado pode ficar tentado a colocar parte de seu dinheirinho no gigante asiático.
A tentação aumenta ainda mais se levarmos em conta o rali das ações chinesas no ano passado, com os melhores retornos de 2024.
Só que, em meio a essa treta toda com Donald Trump, será que a oportunidade ainda paira no ar? Seria este o momento ideal para aproveitar a sangria dos mercados? Ou melhor recuar e deixar os ganhos em yuans para um futuro menos incerto?
É isso que a Monique Lima, repórter do Seu Dinheiro, foi investigar.
Segundo os especialistas ouvidos por ela, as empresas chinesas com exposição global realmente devem sentir mais o impacto do tarifaço de Trump.
Porém, as companhias de lá geram grande parte de suas receitas internamente. Por isso, o estímulo fiscal por parte do governo é o principal motor para a economia local – e a torneirinha do partido comunista pode escoar facilmente.
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Esquenta dos mercados
Depois do toma lá dá cá tarifário entre EUA e China, começam a crescer as expectativas de que Xi Jinping e Donald Trump possam iniciar negociações. Resta saber qual telefone irá tocar primeiro.
A expectativa impulsionou as bolsas asiáticas, que fecharam majoritariamente em alta. O índice Xangai encerrou o pregão de hoje em +0,13%.
No Japão, as conversas com Washington sobre as tarifas avançaram, o que deu ainda mais fôlego para o mercado local. O Nikkei finalizou o dia subindo 1,35%.
Quem também vem mostrando sinais de recuperação é Wall Street. Após a sangria de ontem, em especial no setor de tecnologia (puxado pela Nvidia), os índices futuros das bolsas de Nova York voltam a operar em leve alta nesta manhã.
Por lá, os investidores acompanham os balanços da Netflix, UnitedHealth e American Express, além de dados sobre pedidos de auxílio-desemprego e do setor imobiliário.
O bom humor dos mercados não chegou na Europa. As bolsas da região abriram em baixa nesta quinta-feira em meio à espera da decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
A expectativa é que a autoridade cortará os juros básicos mais uma vez. Porém, devido às preocupações com a perspectiva de crescimento da zona do euro, há chances de que o BCE dê uma pausa na redução das taxas na região.
Por aqui, os investidores se preparam para o feriadão. O Ibovespa deve tentar pegar carona com Wall Street para recuperar o fôlego e alcançar os 130 mil pontos.
No pregão anterior, o principal índice brasileiro encerrou o dia com queda de 0,72%, aos 128.317 pontos. O dólar fechou em baixa de 0,33%, a R$ 5,8664.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
BATEU TETO
Fim da linha para a Vale (VALE3)? Por que o BB BI deixou de recomendar a compra das ações e cortou o preço-alvo. O braço de investimentos do Banco do Brasil vai na contramão da maioria das indicações para o papel da mineradora.
DINHEIRO NO BOLSO
Passou: acionistas da Petrobras (PETR4) aprovam R$ 9,1 bilhões em dividendos; veja quem tem direito. A estatal também colocou em votação na assembleia a indicação de novos membros do conselho de administração.
MAIS UMA RODADA
Dividendos e JCP: Vibra (VBBR3) aprova a distribuição de R$ 1,63 bilhão em proventos; confira os prazos. Empresa de energia não é a única a anunciar o pagamento de dividendos bilionários.
IR 2025
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MAIS UMA TAÇA? NÃO, OBRIGADO
Consumo de vinho cai ao menor nível em 63 anos; de clima a comportamento, o que causa a queda? Dados da Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) apontam vários ‘culpados’ para a desaceleração na indústria vinícola.
APERTEM OS CINTOS
Por essa nem o Fed esperava: Powell diz pela primeira vez o que pode acontecer com os EUA após tarifas de Trump. O presidente do banco central norte-americano reconheceu que foi pego de surpresa com o tarifaço do republicano e admitiu que ninguém sabe lidar com uma guerra comercial desse calibre.
DIÁRIO DOS 100 DIAS (DIA 87)
Status: em um relacionamento tóxico com Donald Trump. Governador da Califórnia entra com ação contra as tarifas do republicano, mas essa disputa vai muito além do comércio.
GATO ESCALDADO?
Nas entrelinhas: por que a tarifa de 245% dos EUA sobre a China não assustou o mercado dessa vez. Ainda assim, as bolsas tanto em Nova York como por aqui operaram em baixa — com destaque para o Nasdaq, que recuou mais de 3% pressionado pela Nvidia.
WINTER IS COMING
O frio voltou? Coinbase acende alerta de ‘bear market’ no setor de criptomoedas. Com queda nos investimentos de risco, enfraquecimento dos indicadores e ativos abaixo da média de 200 dias, a Coinbase aponta sinais de queda no mercado.
SE A MODA PEGA…
Taxa das blusinhas versão Trump: Shein e Temu vão subir preços ainda este mês para compensar tarifaço. Por enquanto, apenas os consumidores norte-americanos devem sentir no bolso os efeitos da guerra comercial com a China já na próxima semana — Shein e Temu batem recordes de vendas, impulsionadas mais pelo medo do aumento do que por otimismo.
OS PLANOS PARA 2025
MRV (MRVE3) detalha planos para voltar a ser a ‘estrela do setor’, mas descarta a venda da Resia ou foco na faixa 4 do Minha Casa Minha Vida. Em conversa com os investidores no MRV Day, o CEO, Rafael Menin, reconheceu os resultados fracos nos últimos anos e mostrou como pretende mudar esse cenário.
AO VENCEDOR, AS BATATAS
Guerra comercial EUA e China: BTG aponta agro brasileiro como potencial vencedor da disputa e tem uma ação preferida; saiba qual é. A troca de socos entre China e EUA força o país asiático, um dos principais importadores agrícolas, a correr atrás de um fornecedor alternativo, e o Brasil é o substituto mais capacitado.
DESTAQUES DA BOLSA
Ações da Brava Energia (BRAV3) sobem forte e lideram altas do Ibovespa — desta vez, o petróleo não é o único “culpado”. O desempenho forte acontece em uma sessão positiva para o setor de petróleo, mas a valorização da commodity no exterior não é o principal catalisador das ações BRAV3 hoje.
COMPRAR OU VENDER
Correr da Vale ou para a Vale? VALE3 surge entre as maiores baixas do Ibovespa após dado de produção do 1T25; saiba o que fazer com a ação agora. A mineradora divulgou queda na produção de minério de ferro entre janeiro e março deste ano e o mercado reage mal nesta quarta-feira (16); bancos e corretoras reavaliam recomendação para o papel antes do balanço.
MEXENDO
Deu ruim para Automob (AMOB3) e LWSA (LWSA3), e bom para SmartFit (SMFT3) e Direcional (DIRR3): quem entra e quem sai do Ibovespa na 2ª prévia. Antes da carteira definitiva entrar em vigor, a B3 divulga ainda mais uma prévia, em 1º de maio. A nova composição entra em vigor em 5 de maio e permanece até o fim de agosto.
MOMENTO DESAFIADOR
EUA aprovam bolsa de valores focada em sustentabilidade, que pode começar a operar em 2026. A Green Impact Exchange pretende operar em um mercado estimado em US$ 35 trilhões.
E O EURO NÃO AJUDA…
O destino mais desejado da Europa é a cidade mais cara do mundo em 2025; quanto custa a viagem? Seleção do European Best Destinations consultou mais de 1,2 milhão de viajantes em 158 países para elencar os 20 melhores destinos europeus para o ano.
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