Os planos e dividendos da Petrobras (PETR3), a guerra entre Rússia e Ucrânia, acordo entre Mercosul e UE e o que mais move o mercado
Seu Dinheiro conversou com analistas para entender o que esperar do novo plano de investimentos da Petrobras; a bolsa brasileira também reflete notícias do cenário econômico internacional
Pode até não parecer, mas o plano de investimentos de uma empresa pode ser tão aguardado e cheio de forças opostas quanto o final de uma novela.
É o caso dos projetos da Petrobras para os próximos cinco anos, que devem ser divulgados nesta semana.
Pense nos personagens: de um lado, estão analistas, gestores e investidores do mercado financeiro. Para eles, a petroleira é uma das maiores empresas da bolsa de valores e vaca leiteira de dividendos.
Do outro, está o governo: a estatal também tem papel relevante nos investimentos em combustíveis, geração de empregos e receitas.
No meio, está o pagamento de dividendos da empresa — essencial para os dois lados.
Além desses personagens, temos o cenário, que ano que vem será bastante instável: a empresa será afetada pela queda do preço internacional do petróleo e pelas eleições presidenciais.
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A Petrobras precisará escolher como irá equilibrar seus investimentos, dívida e pagamentos a acionistas. Porém, há um impasse entre o governo Lula e a administração da companhia.
Nesse cabo de guerra, há uma certeza: a política de dividendos deve ser mantida, segundo o próprio diretor financeiro. A editora do Seu Dinheiro, Carolina Gama, conversou com especialistas para entender o que o mercado financeiro espera dos anúncios da estatal. Veja nesta matéria aqui.
Esquenta dos mercados
Quem estava com saudade de ver o Ibovespa no azul conseguiu voltar a sentir o gostinho ontem. Depois de passar a semana passada inteira no vermelho, o principal índice da B3 voltou a subir, encerrando o pregão de ontem com alta de 0,33%, aos 155.277 pontos.
Com a agenda nacional ainda esvaziada, a bolsa brasileira vai tentar manter a recuperação hoje na esteira dos mercados internacionais.
Lá fora, esta terça-feira (25) conta com novos dados da economia dos EUA. Os investidores ainda digerem a ligação entre os presidentes Donald Trump e Xi Jinping realizada ontem.
Além disso, investidores também acompanham as tensões entre China e Japão, Rússia e Ucrânia e o desenrolar do acordo entre Mercosul e União Europeia (UE), que deve ser aprovado até dezembro, segundo o embaixador brasileiro.
Com isso, as bolsas asiáticas encerraram o dia em alta. Já os mercados europeus amanhecem no vermelho. Em Wall Street, o clima também é de cautela, com os índices futuros de Nova York indicando um dia de perdas para as bolsas norte-americanas.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
DESTAQUES DO JORNALISMO
Seu Dinheiro figura no Prêmio +Admirados da Imprensa de Economia, Negócios e Finanças 2025. Site contou com três jornalistas na primeira seleção que escolhe os 50 mais admirados do país.
POLÍTICA MONETÁRIA
“O Banco Central não se emociona”, diz Galípolo; juro vai se manter restritivo até que inflação chegue à meta de 3%. Em evento da Febraban, o presidente do BC destacou o papel técnico da autarquia para controlar a inflação, sem influência da “questão midiática”.
FORA DAS FRONTEIRAS
Lula mira expansão da Petrobras (PETR4) e sugere perfuração de gás em Moçambique. O presidente afirmou que o país africano tem muito gás natural, mas não tem expertise para a extração — algo que a Petrobras pode oferecer.
PEDIU REFORÇOS
Simone Tebet quer diminuir benefícios tributários de empresas — e recorreu ao mercado financeiro em busca de aliados contra o Congresso. A ministra do Planejamento e Orçamento defendeu em evento da Febraban que o governo quer cortar “gastos ruins”, mas sofre com a resistência de grandes setores.
POR UNANIMIDADE
STF mantém prisão preventiva de Bolsonaro; entenda o que acontece agora. A ministra Cármen Lúcia foi a última a votar e apenas acompanhou o relator, sem apresentar voto escrito. Além dela, Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram para confirmar prisão preventiva.
INVESTIGADO PELA PF
Defesa de Daniel Vorcaro, dono do Banco Master, pede habeas corpus para o banqueiro ao STJ. Ele recebeu voz de prisão de um policial federal à paisana no momento em que passava no raio-x do Aeroporto de Guarulhos para sair do Brasil na segunda-feira passada (17).
BOLETIM FOCUS
Taxa Selic vai voltar para um dígito, segundo economistas, mas só em 2028 — já a inflação deve continuar acima da meta por bastante tempo. Boletim Focus desta segunda diminuiu a projeção de juros para 2026 e 2028, projetando pela primeira a Selic em 9,75% em 2028.
VEJA PREÇO
Mais um adeus à B3: Controladora da Neoenergia (NEOE3) lança OPA para comprar ações e retirar empresa da bolsa. A espanhola Iberdrola Energia ofereceu um prêmio de 8% para o preço dos papéis da Neoenergia; confira o que acontece agora.
SEM RELAÇÕES
Banco Master: Light (LIGT3) e Gafisa (GFSA3) dizem não ter exposição ao banco, após questionamentos da CVM. A Light — em recuperação judicial — afirmou que não mantém qualquer relação comercial, operação financeira ou aplicação ligada ao Banco Master ou a instituições associadas ao conglomerado.
RECÁLCULO DE APOSENTADORIAS
Revisão da vida toda: Como o STF desarmou uma bomba orçamentária deixada no colo do governo. STF tem maioria contra revisão da vida toda, do INSS; impacto da medida alivia até R$ 480 bilhões para as contas públicas.
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