O mapa da mina: Ibovespa repercute balanço do Banco do Brasil e fusão entre BRF e Marfrig
Bolsas internacionais amanhecem no azul, mas noticiário local ameaça busca do Ibovespa por novos recordes

Às vezes me pego a imaginar como seriam os lugares por onde passei antes da intervenção do bicho humano. Fotografias, ilustrações, livros e mapas antigos ajudam. Faço o mesmo em relação a lugares por onde nunca passei, mas que, por algum motivo, despertaram curiosidade.
Quase tudo provavelmente era mato, mas não só. Como seria vislumbrar Sumaq Urqu antes da chegada dos espanhóis? Em quéchua, o nome da localidade equivale a Morro Bonito. Devia ser mesmo. Trata-se da lendária montanha coberta de prata nas proximidades de onde hoje situa-se Potosí.
A exploração do precioso metal transformou a cidade boliviana na maior das Américas no início do século 17. Talvez fosse a maior do mundo. Sua população superava as de Londres e Milão na época.
Ou então como seria sobrevoar o Brasil e observar a resplandecência de todo o ouro de aluvião depositado no leito dos cursos d’água sem que ele tivesse ido encher cofres alheios?
Sim, eu sei, são fantasias ingênuas. Mas hoje é sexta-feira, então aproveito a licença para compartilhá-las.
A notícia do último grande depósito de ouro aluvial de que se tem notícia no Brasil já se distancia no tempo.
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As primeiras pepitas foram encontradas por um vaqueiro no interior da Fazenda Três Barras em dezembro de 1979. Estavam aos pés de uma bananeira, reza a lenda. O proprietário então enviou garimpeiros à área. Por duas semanas, eles retiraram quantidade expressiva de ouro do local, inicialmente batizado de Grota Rica.
A notícia se espalhou. À medida que caravanas de garimpeiros chegavam, o acampamento crescia em torno do local da primeira descoberta. Em uma colina próxima, sem vegetação, descobriu-se ainda mais ouro. Surgia Serra Pelada, o maior garimpo a céu aberto do mundo.
Apenas três meses depois do ouro colhido aos pés da bananeira, mais de 5 mil pessoas aglomeravam-se em Serra Pelada, seduzidas pela possibilidade de riqueza repentina. Em 1981 já não havia ouro na superfície.
(Isso levou à perfuração de um buraco que alcançou cerca de 200 metros de profundidade. No ápice, em 1984, a população do “acampamento” era maior que a de Marabá, principal cidade próxima. O ouro, porém, já não era tanto. Diante da queda da produção, a população diminuiu de maneira acentuada e os conflitos tornaram-se a norma entre os remanescentes, culminando no chamado Massacre da Ponte, ocorrido às vésperas da virada de 1987 para 1988. Hoje, o buraco onde ocorria a exploração é um profundo lago tóxico.)
Guardados os impactos ambientais e humanos da atividade, o foco hoje é o canto da sereia de enriquecer quase da noite para o dia. Algumas pessoas realmente ficaram ricas com Serra Pelada e empreitadas similares, principalmente quem chegou primeiro. Quando a concorrência aumentou, poucos conseguiram ir além da subsistência.
A comparação pode parecer exagerada à primeira vista, mas é possível garimpar ações de boas empresas com grande potencial de valorização na bolsa. No entanto, é preciso saber onde procurar.
Esse robô ‘rastreia’ os grandes ‘tubarões’
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Um robô que acompanha as movimentações de grandes players do mercado financeiro será lançado no Brasil em breve. Ele se chama STL Trader e foi projetado para buscar R$ 500 de lucro por dia, em média.
Esquenta dos mercados
O Ibovespa estabeleceu um novo recorde nominal na sessão de ontem. Pela primeira vez na história, o índice fechou acima dos 139 mil pontos.
Hoje, os investidores repercutem o noticiário corporativo. O destaque é a incorporação da BRF pela Marfrig.
No mundo dos balanços, os calotes no financiamento ao agronegócio derrubaram o lucro e a rentabilidade do Banco do Brasil no primeiro trimestre de 2025, o que levou a uma revisão do guidance da instituição.
Lá fora, o tom dos negócios é levemente positivo, apesar da retração do PIB do Japão nos primeiros três meses do ano.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
ESQUELETO NO ARMÁRIO
Exclusivo: Disputa bilionária da Bradespar (BRAP4) com fundos de pensão chega a momento decisivo. Holding do Bradesco, a Bradespar classifica a causa, que pode chegar a R$ 3 bilhões, como uma perda “possível” em seu balanço e não tem provisão.
VISÃO DA INDÚSTRIA
Ibovespa melhor do que o S&P 500? Por que os gestores seguem vendidos em bolsa americana, segundo pesquisa da Empiricus. O levantamento mostrou que, pelo segundo mês consecutivo, a bolsa brasileira superou a bolsa americana em sentimento positivo dos gestores; descubra as razões.
DE SEGUNDA
Méliuz (CASH3) consegue mudar estatuto e pode adotar bitcoin (BTC) como principal ativo estratégico da tesouraria. Os planos da plataforma para investir em criptomoedas começaram no dia 6 de março, quando anunciou que havia usado 10% de seu caixa para comprar bitcoin.
SETE ANOS NOS TRIBUNAIS
Fim da disputa pela Eldorado: J&F compra a fatia da Paper Excellence e retoma controle total da empresa; entenda. Em 2017, a J&F vendeu a Eldorado por R$ 15 milhões para a Paper Excellence; depois, no entanto, as empresas passaram a trocar acusações que impediram a conclusão do negócio.
SEM APETITE
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital. Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank.
IR 2025
IR 2025: por que vale a pena deixar para entregar a declaração de imposto de renda na última hora. Prazo de entrega da declaração de IR 2025 vai de 17 de março a 30 de maio; veja as vantagens de entregar apenas no final.
O VILÃO FOI O COELHO
Americanas (AMER3): prejuízo de R$ 496 milhões azeda humor e ação cai mais de 8%; CEO pede ‘voto de confiança’. A varejista, que enfrenta uma recuperação judicial na esteira do rombo bilionário, acabou revertendo um lucro de R$ 453 milhões obtido no primeiro trimestre de 2024.
PODIA SER PIOR
Eletrobras (ELET3) decepciona no primeiro trimestre e ações caem mais de 3%, mas nem tudo está perdido e analistas veem luz no fim do túnel. Preços mais baixos de energia no Norte e Nordeste pesaram sobre o balanço, mas controle de custos e provisões foi surpresa positiva e dá ânimo para a Eletrobras no curto prazo.
A TURBULÊNCIA CONTINUA
Azul (AZUL4): dívida alta e desempenho abaixo do esperado preocupam bancões; veja o que fazer com as ações. A Azul reportou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,816 bilhão no 1T25, salto de 460,4%ante os R$ 324,2 milhões registrado no mesmo período de 2024.
REAÇÃO AO BALANÇO 1T25
Ações da Gol (GOLL4) sobem 13% após balanço do primeiro trimestre — mas você deveria vender os papéis e aqui está o porquê. Segundo o BTG Pactual, o lucro líquido da companhia aérea superou as expectativas, mas dois pontos preocupam os analistas; veja os números.
AÇÕES EM DISPARADA
Ser Educacional (SEER3) tem o melhor dia de sua história na bolsa — mas talvez você não devesse comprar as ações. Entenda por quê. Apesar da reversão do prejuízo registrado no primeiro trimestre de 2024 e da receita acima das expectativas, BTG, Santander e JP Morgan não acham que seja hora de comprar as ações. Veja os números e entenda os motivos.
DEPOIS DO CALVÁRIO
Ação da Oi chega a subir mais de 20% e surge entre as maiores altas da bolsa. O que o mercado gostou tanto no balanço do 1T25? A operadora de telefonia ainda está em recuperação judicial, mas recebeu uma ajudinha para reverter as perdas em um lucro bilionário nos primeiros três meses do ano.
GATILHO A CAMINHO?
Bank of America muda o preço-alvo para as ações da JBS (JBSS3) após teleconferência de resultados do 1T25; veja o que fazer com os papéis. A reavaliação acontece sob a luz de novos argumentos relacionados à dupla listagem da JBS na bolsa brasileira e americana.
RECORDE ATRÁS DE RECORDE
Ação da Moura Dubeux (MDNE3) atinge o maior valor desde a estreia na bolsa — comprar ou vender agora? Saiba o que os grandes bancos recomendam depois dos resultados dos três primeiros meses do ano e do atual ambiente de juros altos.
BALANÇO
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre. O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado.
ÀS COMPRAS
Com lugar no conselho, Família Diniz amplia fatia no Pão de Açúcar (PCAR3); ação chega a subir 8%. A Família Diniz agora detém 10% do capital social da empresa, depois de ter conquistado um assento no Conselho de Administração.
ATENÇÃO, ACIONISTA!
Dividendos e JCP: Banco do Brasil (BBAS3) tem lucro menor, mas pagará R$ 1,9 bilhão em proventos. Montante representa R$ 0,33425840109 por ação ordinária do BB, com pagamento previsto para 12 de junho de 2025.
INVESTIMENTO RESPONSÁVEL
Sai WEG (WEGE3), entra Cosan (CSAN3): confira as mudanças na carteira ESG do BTG Pactual em maio. A carteira investe em ativos com valuation atrativo e é focada em empresas que se beneficiam ou abordam temas ambientais, sociais e de governança.
CONTRA A MUDANÇA CLIMÁTICA
De Maya Gabeira a Marina Grossi: conheça os 30 enviados especiais escolhidos para mobilizar os debates da COP30. Os enviados especiais devem ajudar a mobilizar atores importantes e levar suas ideias e demandas para a liderança da COP30.
15 ANOS DE LUTA
Ressarcimento por perdas na poupança com planos Bresser, Verão e Collor volta ao centro do debate no STF após anos de espera. Ministros retomam julgamento nesta sexta-feira (16) de ação que começou em 2009, com brasileiros pedindo a correção justa de suas aplicações nos anos 1980 e 1990.
CASAMENTO DE GIGANTES
Por que Uber e iFood decidiram unir forças e compartilhar serviços em seus aplicativos. A integração dos serviços começará em cidades selecionadas no segundo semestre, com expansão para todo o país prevista em seguida.
COMO É QUE É?
Trump dá ‘bronca’ em Tim Cook, CEO da Apple, por produção de iPhone fora da China; entenda essa história. Apple tenta mascarar os efeitos das tarifas enquanto procura alternativas para evitar os danos da guerra comercial entre EUA e China.
PAGANDO AS CONTAS
FTX vai distribuir mais de US$ 5 bilhões em nova fase de reembolsos; confira quem tem direito. Segunda etapa de reembolsos começa em 30 de maio; valores devem ser creditados nas contas em um prazo de 1 a 3 dias úteis.
CIBERSEGURANÇA
Coinbase é vítima de vazamento de dados e se recusa a pagar US$ 20 milhões a criminosos; veja que informações foram expostas. Criminosos subornaram funcionários para obter dados sensíveis; corretora promete ressarcir os clientes afetados e criou um fundo de recompensa de US$ 20 milhões por informações que levem à prisão dos responsáveis.
CACD 2025
Itamaraty abre 50 vagas para diplomata com salário de R$ 22,5 mil — veja como participar do concurso. As inscrições para um dos concursos mais difíceis e disputados do país começam nesta sexta-feira (16) e vão até 4 de junho.
IR 2025
Rendimentos isentos vs. rendimentos tributáveis: quais são os tipos de renda segundo a tributação e o que é o tal imposto retido na fonte. Tipo de tributação influencia na forma de declarar cada rendimento. Conheça os rendimentos isentos, os que têm imposto de renda retido na fonte e os sujeitos ao ajuste anual.
LOTERIAS
Lotofácil tem 28 ganhadores, mas só 3 vão receber valor integral do prêmio; Mega-Sena acumula e promete uma fortuna amanhã. Concurso 3392 da Lotofácil premiou três apostas individuais e dois bolões; prêmio em jogo na Mega-Sena agora é estimado em R$ 68 milhões.
SONHO CANCELADO
Senado da Itália aprova decreto-lei que dificulta cidadania italiana para brasileiros; quais os próximos passos? Proposta passou por algumas mudanças, mas mantém o item mais polêmico: o limite geracional dos pedidos de documentação.
O milagre do bitcoin (BTC): ação da Méliuz (CASH3) dispara 28% e surge entre as maiores altas da bolsa; entenda o movimento
O salto dos papéis acontece depois que, na quinta-feira (15), a plataforma alterou seu estatuto, tornando-se a primeira Bitcoin Treasury Company do Brasil e da América Latina
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Marfrig (MRFG3) dispara 20% na B3, impulsionada pela euforia com a fusão com BRF (BRFS3). Vale a pena comprar as ações agora?
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