Não há escapatória: Ibovespa reage a balanços e Super Quarta enquanto espera detalhes de acordo propalado por Trump
Investidores reagem positivamente a anúncio feito por Trump de que vai anunciar hoje o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial
Toda Super Quarta é a mesma coisa. Não há como escapar dessa armadilha. A gente passa praticamente a semana inteira falando sobre ela. Primeiro sobre o que esperar. Depois sobre a decisão em si e as mensagens deixadas pelos respectivos comitês de política monetária do Banco Central (BC) e do Federal Reserve (Fed). Aqui ele atende como Copom. Nos Estados Unidos é o Fomc.
Na quarta-feira, tudo correu conforme o esperado pela maioria dos analistas.
Por aqui, o Copom elevou a taxa Selic em meio ponto porcentual, a 14,75% ao ano, informa a repórter Monique Lima.
De qualquer modo, mesmo que pare de subir a Selic a partir do próximo encontro, a expectativa é de que a taxa básica de juros no Brasil permaneça no nível mais alto em quase 20 anos ainda por um bom tempo.
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Um plano de aposentadoria
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Pendurar as chuteiras não é uma decisão fácil. Não se trata apenas de saber a hora de parar. Isso varia de acordo com a realidade de cada um. Trata-se principalmente de planejar.
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Esquenta dos mercados
O Ibovespa vem de dois pregões praticamente estáveis.
Hoje, porém, a bolsa brasileira tende a acompanhar na abertura o tom positivo dos mercados internacionais.
Os investidores reagem ao anúncio feito por Donald Trump no fim da noite de ontem de que fará um anúncio às 11h de hoje.
De acordo com ele, o primeiro acordo no âmbito de sua guerra comercial envolve um “grande e respeitado país”.
Trump não disse qual seria ele, mas já se suspeita que seja coisa para inglês ver. Literalmente.
Segundo o New York Times, trata-se do Reino Unido, nação aliada com a qual os EUA mantêm superávit.
Enquanto isso, os investidores seguem de olho na temporada de balanços.
Ontem à noite, o Bradesco reportou lucro quase 40% no primeiro trimestre de 2025.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
TAG SUMMIT 2025
Duas ações para os próximos 25 anos: gestores apostam nestes papéis para sobreviver ao caos — e defendem investimentos em commodities. No TAG Summit 2025, os gestores destacaram que a bolsa brasileira deve continuar barata e explicaram os motivos para as commodities valerem a pena mesmo em meio à guerra comercial de Trump.
PAZ OU GUERRA?
Chora mais quem pode menos: os bastidores do encontro de EUA e China que pode colocar fim às tarifas. Representantes de Washington e de Pequim devem se reunir no próximo sábado (10) na Suíça; desfecho das conversas é difícil de prever até mesmo para Trump.
VATICANO DE PORTAS FECHADAS
O conclave começou: os favoritos, a fumaça branca e o que você precisa saber sobre a escolha do novo papa. Os 133 religiosos já estão reunidos para a votação secreta na Capela Sistina; cardeais brasileiros participam em peso da eleição.
IR 2025
Declaração completa ou simplificada? Como escolher o melhor modelo para você. Entenda as diferenças entre os dois modelos de declaração e aprenda a verificar qual deles é mais interessante para o seu caso.
TAG SUMMIT 2025
“ETFs são quase um esquema Ponzi; quando a música parar, pode não ter cadeira para todos”, diz gestor; evento discute o que esperar da indústria de fundos. Alexandre Rezende, sócio-fundador da Oceana Investimentos, disse em evento que os fundos de índices (ETFs) não fazem sentido para investidores qualificados, apenas para quem não tem estrutura para selecionar gestores.
POLÊMICA À VISTA
Governo pode usar recursos do Tesouro para bancar fraude do INSS? Veja o que já se sabe até agora. A estimativa é que cerca de 4,1 milhões de beneficiários do INSS tenham sido atingidos por descontos indevidos, com prejuízo de até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.
AI FREEDOM
Vem coisa boa aí: Nvidia dispara com chance de revogação de restrições aos chips por Trump. Governo norte-americano estuda não aplicar a chamada regra de “difusão de IA” quando ela entrar em vigor, no próximo dia 15, animando o mercado de chips de inteligência artificial.
BUSCANDO UMA SAÍDA
Apple faz previsão sobre futuro de buscas online, e ações da Alphabet, dona do Google, derretem; entenda. Reação veio após executivo da Apple, afirmar que buscas por IA eventualmente substituirão os mecanismos de busca padrão, como Google.
BALANÇO
Uma forcinha de Milei: Mercado Livre (MELI34) tem lucro 44% maior no primeiro trimestre puxado pela retomada da Argentina. O GMV (volume bruto de mercadorias) no país vizinho chama atenção nos resultados do Mercado Livre de janeiro a março, com crescimento de 126%.
BATALHA DE SEGURADORAS
Caixa Seguridade (CXSE3) ou BB Seguridade (BBSE3): qual empresa brilhou nos resultados do primeiro trimestre e vale mais a pena comprar? Analistas do BTG avaliam as duas empresas e destacam que apenas uma tem um “trunfo” que faz seu modelo de negócio ser mais vantajoso para o investidor; confira.
LUCRO E DIVIDENDOS
Klabin (KLBN11) avança entre as maiores altas do Ibovespa após balanço do 1T25 e anúncio de R$ 279 milhões em dividendos. Analistas do Itaú BBA destacaram a geração de fluxo de caixa livre (FCF) e a valorização do real frente ao dólar como motores do otimismo.
NÃO ENGATOU
Vamos decepciona no 1T25 e ações tombam mais de 10% — vale comprar VAMO3 agora? Apesar dos resultados desanimadores, nem tudo no balanço decepcionou; saiba se é a hora de colocar ou tirar os papéis da locadora de caminhões da carteira.
DESCONFIADOS E ATENTOS
Prio (PRIO3) divulga resultados dentro do esperado pelos analistas, mas ações caem 2%; entenda o motivo. Segundo XP e BTG, os dados que importam são o Ebitda e o fluxo de caixa livre — e ambos mostram que a empresa tem fôlego para a operação.
COM PRESSÃO ALTA
Balanço fraco da RD Saúde (RADL3) derruba ações e aumenta pressão sobre rede de farmácias. Vale a pena comprar na queda? Apesar das expectativas mais baixas para o trimestre, os resultados fracos da RD Saúde decepcionaram o mercado, intensificando a pressão sobre as ações.
TÁ DIFÍCIL
Endividada e frágil: Azul (AZUL4) tem nota de crédito nacional e internacional rebaixada pela Fitch; entenda. O motivo é simples: nota reflete baixa flexibilidade financeira da Azul, que continua enfrentando dificuldades para acessar crédito enquanto negocia com credores.
REJEIÇÃO À OPA
Conselho de administração da Mobly (MBLY3) recomenda que acionistas não aceitem OPA dos fundadores da Tok&Stok. Conselheiros dizem que oferta não atende aos melhores interesses da companhia; apesar de queda da ação no ano, ela ainda é negociada a um preço superior ao ofertado, o que de fato não justifica a adesão do acionista individual à OPA.
SAINDO DE FININHO
Tanure dissolve posição no GPA (PCAR3) após derrota na eleição do novo conselho e ações caem mais de 4%. O empresário não conseguiu emplacar os três nomes que havia indicado para a nova chapa, esvaziando sua tentativa de consolidar posição no conselho do GPA.
SINAL VERMELHO
Compra do Banco Master pelo BRB é barrada pela Justiça do Distrito Federal; confira o que falta para a operação ser concluída. A decisão indica que a direção do banco teria desrespeitado exigências legais necessárias para a conclusão da compra.
GUIA DE TURISMO ASTRONÔMICO
Como ver a Aurora Boreal? Especialistas detalham a viagem ideal para conferir o fenômeno. Para avistar as luzes coloridas no céu, é preciso estar no lugar certo, na hora certa — e contar com a sorte também.
IMPÉRIO DISNEY
Disney anuncia abertura de resort internacional mais tecnológico até agora; saiba onde ele vai ficar. De carona nos bons resultados do segundo trimestre fiscal, companhia anunciou a abertura de seu novo complexo de parques.
Rodolfo Amstalden: E olha que ele nem estava lá, imagina se estivesse…
Entre choques externos e incertezas eleitorais, o pregão de 5 de dezembro revelou que os preços já carregavam mais política do que os investidores admitiam — e que a Bolsa pode reagir tanto a fatores invisíveis quanto a surpresas ainda por vir
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Dentro do arcabouço de metas de inflação, nosso Bacen dá mais cavalos de pau do que a média global. E o custo de se voltar atrás para um formulador de política monetária é quase que proibitivo. Logo, faz sentido para o mercado cobrar um seguro diante de viradas possíveis.