Hegemonia em disputa: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de IPCA, dados de emprego nos EUA e balanços
Temporada de balanços volta a ganhar fôlego enquanto bolsas têm novo horário de funcionamento, inclusive no Brasil
Dizem que tabus existem para serem quebrados. Hegemonias também.
O fato é que, enquanto houver concorrência, não existe força da amarelinha, discurso de excepcionalismo ou qualquer suposta tradição capaz de garantir uma primazia no gogó. É preciso fazer valer.
Um exemplo disso está nos fundos imobiliários recomendados para o mês de março.
Tudo bem que os juros altos não têm ajudado os ativos brasileiros. Apesar do ambiente altamente restritivo, alguns FIIs vinham se destacando na bolsa, especialmente os de shopping centers.
A novidade é que um FII bastante tradicional no mercado brasileiro voltou a brilhar entre os mais recomendados depois de passar um tempo ofuscado por um concorrente bem mais jovem, mas que vinha construindo sua própria hegemonia no setor.
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Enquanto isso, o Ibovespa tenta manter o bom momento observado desde o fim do Carnaval.
Para os próximos dias, os investidores terão que ficar de olho em uma série de indicadores econômicos em meio à retomada da temporada de balanços.
Por aqui, o destaque fica por conta do IPCA de fevereiro. Lá fora, a expectativa em relação a dados de emprego nos EUA dará o tom dos negócios.
Isso sem contar as idas e vindas de Donald Trump em sua guerra comercial.
A agenda econômica da semana está disponível no trabalho do Guilherme Castro Sousa.
Ainda falando sobre a bolsa, a B3 terá novo horário de funcionamento.
O início do horário de verão nos Estados Unidos e no Canadá altera o funcionamento das negociações lá — e aqui também — a partir desta segunda-feira.
Os detalhes você confere aqui.
O que você precisa saber hoje
É HOJE
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Robô que negocia bitcoin de forma 100% automática é lançado. Cripto Turbo tem como meta aumentar em até 60 vezes seus ganhos com bitcoin e outras criptomoedas.
SEM FAKE NEWS
O Pix vai ser bloqueado para quem tem o nome sujo? Tire as dúvidas sobre a mudança anunciada pelo Banco Central. As novidades anunciadas abrangem poucos usuários e buscam evitar golpes financeiros.
DIA É DELAS E AS PERDAS TAMBÉM
Mulheres na liderança: diferença de salário pode chegar a R$ 40 mil por ano na comparação com os homens. Mesmo com avanço em legislações para equidade de gênero nas condições de trabalho, as mulheres ainda sofrem com remunerações menores e menos oportunidades no emprego.
NO FLOW
Haddad solta o verbo: dólar, PIB, Gleisi, Trump e até Argentina — nada escapou ao ministro da Fazenda. Ele participou do podcast Flow e comentou sobre diversos assuntos caros ao governo; o Seu Dinheiro separou os principais pontos para você.
SINAL AMARELO
E agora, Trump? Homem forte do governo americano admite que a economia dos EUA está perdendo a força. As tarifas anunciadas pelo presidente norte-americano estão levando o mercado a temer pelo futuro da economia dos Estados Unidos — e já tem alerta vindo também de grandes fundos de hedge e do banco central.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Trump e Putin: uma amizade sem limites — até quando? O republicano rebateu críticas de que sua administração está sendo leniente com a Rússia — na avaliação dele, apesar da boa relação com o russo, há ações sendo feitas para pressionar Moscou.
MUNDO CRIPTO PARA ELAS
Elas querem encher a bolsa de bitcoin (BTC): 50% das mulheres investidoras em criptomoedas buscam criação de riqueza em longo prazo. As mulheres que começaram a investir em janeiro de 2024 tiveram um aumento médio de 8,1% em seus investimentos no ano passado, segundo pesquisa.
FROTA FANTASMA NO ALVO
Putin tem medo do que? A única coisa que pode conter a máquina de guerra da Rússia agora — e está ao alcance de Trump. Enquanto o presidente norte-americano tenta um acordo de paz pouco ortodoxo na Ucrânia, economista do Brooking Institute diz qual é a única coisa que pode segurar o russo no momento.
TRUMP ESTÁ PREPARADO?
A ameaça vem do mar: o submarino nuclear da Coreia do Norte que coloca a segurança dos EUA em risco. O líder Kim Jong Un conheceu neste sábado (8) que está sendo chamado de submarino estratégico de mísseis guiados movido a energia nuclear.
ESTÍMULOS OU COLAPSO
A batalha da China está longe do fim — e a primeira deflação em mais de um ano é um sinal disso. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China caiu 0,7% em fevereiro em relação ao mesmo período do ano passado, invertendo o aumento de 0,5% visto em janeiro.
PEGANDO FOGO
O gigante acordou e não está para brincadeira: China incendeia guerra comercial com tarifa de 100% — mas alvo não é Trump. As medidas ocorrem em meio a uma guerra comercial global em andamento, após vários anúncios de tarifas por EUA, China, Canadá e México nos últimos meses.
AGORA VAI?
Milei diz como a Argentina vai deixar herança maldita da inflação para trás. O presidente argentino lista os fatores que levaram os preços a ficar fora de controle no país vizinho e coloca estratégias em ação para reverter o cenário.
DIA 48
Trump é bom de bola? Como o republicano vai fazer da Copa de 2026 a mais emocionante do mundo. O presidente norte-americano esteve com o chefe da Fifa, Gianni Infantino, e falou do método — nada ortodoxo — para deixar o mundial ainda mais emocionante.
AÇÃO EM QUEDA LIVRE
Fim da linha para a Tesla? Fabricante de carros elétricos de Elon Musk tem a maior sequência de perdas em 15 anos. Desde que os papéis atingiram o pico de quase US$ 480 em 17 de dezembro, a empresa perdeu bem mais de US$ 800 bilhões em valor de mercado.
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Vinho californiano teve 2024 com menor safra de uvas em 20 anos – mas isso não é necessariamente ruim. Relatório preliminar aponta menor safra de vinho no estado em duas décadas, mas queda pode ajudar na precificação de excedente anterior.
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Na rotação de Sylvio Fraga, a mente por trás dos discos de vinil que reconquistam o Brasil. À frente da Rocinante, gravadora que fundou em 2018 ao lado de Pepê Monnerat, o músico, poeta e economista Sylvio Fraga conta como vem renovando o interesse do brasileiro nos discos de vinil.
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