🔴TRÊS ROBÔS CRIADOS A PARTIR DE IA “TRABALHANDO” EM BUSCA DE GANHOS DIÁRIOS – ENTENDA AQUI

Gigantes da bolsa derretem com tarifas de Trump: pequenas empresas devem começar a chamar a atenção

Enquanto o mercado tenta entender como as tarifas de Trump ajudam ou atrapalham algumas empresas grandes, outras nanicas com atuação exclusivamente local continuam sua rotina como se (quase) nada tivesse acontecido

11 de abril de 2025
6:03 - atualizado às 9:42
Ironia? Elon Musk foi quem sofreu a maior queda na fortuna nos primeiros 100 dias de Trump
Imagem: Meta IA

Lá se vão quase dez dias que Donald Trump colocou os mercados de cabeça para baixo, e neste momento ninguém tem a menor ideia de como isso vai terminar (se é que vai terminar).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Mas como analista a minha função é ler tudo o que conseguir para tentar entender melhor os cenários à frente, e em uma dessas leituras me deparei com um trecho bastante interessante em um relatório gringo. 

Pessimista com o que pode acontecer com as empresas internacionais e mais expostas às tarifas, o analista sugere distância de empresas norte-americanas que se aproveitaram da globalização nos últimos anos, a exemplo de Nike, Apple, entre outras.

Além disso, ele recomendou um portfólio com ações de empresas menores, que tenham grande parte de seus custos e receitas baseadas localmente.

Será que isso se aplica no caso das empresas brasileiras também?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Desvantagens de ser grande

Historicamente, as empresas menores sempre estiveram associadas a um maior risco, por conta de menos acesso a financiamentos, menor liquidez, etc. Mas até nesse aspecto as tarifas podem trazer mudanças.

Leia Também

Algumas gigantes brasileiras despencaram com as medidas de Trump por estarem diretamente ligadas ao ambiente internacional.

Pegue a Petrobras como exemplo. Até outro dia, a companhia vendia petróleo por US$ 80 o barril e podia distribuir uma enxurrada de dividendos aos acionistas. Agora, precisa se contentar com o petróleo em US$ 60 o barril e dividendos bem mais tímidos – isso se a cotação do petróleo não cair ainda mais. 

Outro exemplo é a Gerdau, que não só tem fábricas no Brasil e nos Estados Unidos, como ainda concorre com produtos importados chineses – imagine o nó na cabeça do investidor após o anúncio das tarifas. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, também existem exemplos de companhias ligadas ao comércio internacional que podem se dar bem nessa história.

A SLC Agrícola, por exemplo, exporta quase toda a produção, e com a briga entre Estados Unidos e China, o país asiático deve reduzir drasticamente a compra de grãos norte-americanos, o que tende a beneficiar as vendas da SLC com maiores vendas e prêmios. 

Como se nada tivesse acontecido

Mas enquanto o mercado tenta entender como as tarifas de Trump ajudam ou atrapalham algumas empresas grandes, outras nanicas com atuação exclusivamente local continuam sua rotina como se (quase) nada tivesse acontecido. 

A Estapar (ALPK3) administra estacionamentos e não depende de importações ou exportações para o dia a dia do negócio. Obviamente, uma recessão global afeta um pouco PIB, empregos e indiretamente reduz a demanda por vagas, mas nada que mude drasticamente o negócio. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por enquanto, eu não notei uma grande mudança no apetite por essa classe de ativos, e a pausa no tarifaço por 90 dias pode ter adiado esse movimento. 

Mas eu não me surpreenderia se a sugestão daquele analista gringo começasse a ganhar força e fosse replicada por investidores ao redor do mundo, inclusive brasileiros, em busca de empresas com atuação local cujos negócios não sejam colocados em risco por uma canetada do presidente dos Estados Unidos. 

A série Microcap Alert conta com várias empresas pequenas além da Estapar, com grande potencial de crescimento, e poucas interações com o ambiente internacional – que neste momento se mostra mais como um risco do que como uma oportunidade. Se quiser conferir, deixo aqui o convite

Um abraço e até a próxima semana!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ruy

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Só um momento, por favor

13 de agosto de 2025 - 20:00

Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Cada um tem seu momento: Ibovespa tenta manter o bom momento em dia de pacote de Lula contra o tarifaço

13 de agosto de 2025 - 8:52

Expectativa de corte de juros nos Estados Unidos mantém aberto o apetite por risco nos mercados financeiros internacionais

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De olho nos preços: Ibovespa aguarda dados de inflação nos Brasil e nos EUA com impasse comercial como pano de fundo

12 de agosto de 2025 - 8:13

Projeções indicam que IPCA de julho deve acelerar em relação a junho e perder força no acumulado em 12 meses

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

As projeções para a inflação caem há 11 semanas; o que ainda segura o Banco Central de cortar juros?

12 de agosto de 2025 - 6:18

Dados de inflação no Brasil e nos EUA podem redefinir apostas em cortes de juros, caso o impacto tarifário seja limitado e os preços continuem cedendo

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Parada súbita ou razões para uma Selic bem mais baixa à frente

11 de agosto de 2025 - 19:58

Uma Selic abaixo de 12% ainda seria bastante alta, mas já muito diferente dos níveis atuais. Estamos amortecidos, anestesiados pelas doses homeopáticas de sofrimento e pelo barulho da polarização política, intensificada com o tarifaço

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Ninguém segura: Ibovespa tenta manter bom momento em semana de balanços e dados de inflação, mas tarifaço segue no radar

11 de agosto de 2025 - 8:08

Enquanto Brasil trabalha em plano de contingência para o tarifaço, trégua entre EUA e China se aproxima do fim

VISÃO 360

O que Donald Trump e o tarifaço nos ensinam sobre negociação com pessoas difíceis?

10 de agosto de 2025 - 8:00

Somos todos negociadores. Você negocia com seu filho, com seu chefe, com o vendedor ambulante. A diferença é que alguns negociam sem preparo, enquanto outros usam estratégias. 

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Efeito Trumpoleta: Ibovespa repercute balanços em dia de agenda fraca; resultado da Petrobras (PETR4) é destaque

8 de agosto de 2025 - 8:22

Investidores reagem a balanços enquanto monitoram possível reunião entre Donald Trump e Vladimir Putin

SEXTOU COM O RUY

Ainda dá tempo de investir na Eletrobras (ELET3)? A resposta é sim — mas não demore muito

8 de agosto de 2025 - 7:01

Pelo histórico mais curto (como empresa privada) e um dividendo até pouco tempo escasso, a Eletrobras ainda negocia com um múltiplo de cinco vezes, mas o potencial de crescimento é significativo

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

De olho no fluxo: Ibovespa reage a balanços em dia de alívio momentâneo com a guerra comercial e expectativa com Petrobras

7 de agosto de 2025 - 8:21

Ibovespa vem de três altas seguidas; decisão brasileira de não retaliar os EUA desfaz parte da tensão no mercado

EXILE ON WALL STREET

Rodolfo Amstalden: Como lucrar com o pegapacapá entre Hume e Descartes?

6 de agosto de 2025 - 19:59

A ocasião faz o ladrão, e também faz o filósofo. Há momentos convidativos para adotarmos uma ou outra visão de mundo e de mercado.

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Complicar para depois descomplicar: Ibovespa repercute balanços e início do tarifaço enquanto monitora Brasília

6 de agosto de 2025 - 8:22

Ibovespa vem de duas leves altas consecutivas; balança comercial de julho é destaque entre indicadores

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Anjos e demônios na bolsa: Ibovespa reage a balanços, ata do Copom e possível impacto de prisão de Bolsonaro sobre tarifaço de Trump

5 de agosto de 2025 - 8:31

Investidores estão em compasso de espera quanto à reação da Trump à prisão domiciliar de Bolsonaro

INSIGHTS ASSIMÉTRICOS

O Brasil entre o impulso de confrontar e a necessidade de negociar com Trump

5 de agosto de 2025 - 6:27

Guerra comercial com os EUA se mistura com cenário pré-eleitoral no Brasil e não deixa espaço para o tédio até a disputa pelo Planalto no ano que vem

EXILE ON WALL STREET

Felipe Miranda: Em busca do heroísmo genuíno

4 de agosto de 2025 - 20:00

O “Império da Lei” e do respeito à regra, tão caro aos EUA e tão atrelado a eles desde Tocqueville e sua “Democracia na América”, vai dando lugar à necessidade de laços pessoais e lealdade individual, no que, inclusive, aproxima-os de uma caracterização tipicamente brasileira

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

No pain, no gain: Ibovespa e outras bolsas buscam recompensa depois do sacrifício do último pregão

4 de agosto de 2025 - 8:28

Ibovespa tenta acompanhar bolsas internacionais às vésperas da entra em vigor do tarifaço de Trump contra o Brasil

TRILHAS DE CARREIRA

Gen Z stare e o silêncio que diz (muito) mais do que parece

3 de agosto de 2025 - 8:30

Fomos treinados a reconhecer atenção por gestos claros: acenos, olho no olho, perguntas bem colocadas. Essa era a gramática da interação no trabalho. Mas e se os GenZs estiverem escrevendo com outra sintaxe?

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Sem trégua: Tarifaço de Trump desata maré vermelha nos mercados internacionais; Ibovespa também repercute Vale

1 de agosto de 2025 - 8:34

Donald Trump assinou na noite de ontem decreto com novas tarifas para mais de 90 países que fazem comércio com os EUA; sobretaxa de 50% ao Brasil ficou para a semana que vem

SEXTOU COM O RUY

A ação que caiu com as tarifas de Trump mas, diferente de Embraer (EMBR3), ainda não voltou — e segue barata

1 de agosto de 2025 - 6:08

Essas ações ainda estão bem abaixo dos níveis de 8 de julho, véspera do anúncio da taxação ao Brasil — o que para mim é uma oportunidade, já que negociam por apenas 4 vezes o Ebitda

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

O amarelo, o laranja e o café: Ibovespa reage a tarifaço aguado e à temporada de balanços enquanto aguarda Vale

31 de julho de 2025 - 8:13

Rescaldo da guerra comercial e da Super Quarta competem com repercussão de balanços no Brasil e nos EUA

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar