Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal

O acaso certamente inspirou Zeca Pagodinho a escrever “Deixa a Vida Me Levar”. De fato, é tudo tão aleatório e imprevisível que qualquer tentativa de controlar as coisas descamba em autoilusão.
O estica e puxa de Donald Trump é prova disso. O presidente norte-americano provocou tanta incerteza geopolítica e econômica nos últimos meses que parte dos investidores já entrou no clima de Zeca Pagodinho. (Vida leva eu.)
No entanto, nosso caminho na vida é, em alguma medida, trilhado a partir de nossas escolhas. Existem, sim, situações que podemos controlar. Certamente não tantas quanto qualquer um de nós gostaria.
De qualquer modo, precisamos estar cientes das recompensas e dos riscos envolvidos em nossas escolhas.
Bancar a aposentadoria com a ajuda de… cripto?
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Agora, e se algumas criptomoedas pudessem te ajudar a realizar esse sonho?
Acontece que um especialista da Empiricus identificou 5 moedas digitais com potencial de multiplicação tão alto que podem até virar a sua “caixinha” pro futuro.
Parece ousado, mas essa é uma estratégia de longo prazo para quem quer viver a melhor idade com muito mais folga.
Esquenta dos mercados
Mesmo diante das incertezas derivadas da guerra comercial, o Ibovespa volta a flertar com novas máximas históricas.
O principal índice da bolsa brasileira subiu 1,79% ontem e já está na faixa dos 134 mil pontos, a cerca de 2% de seu recorde nominal.
Hoje, diante da agenda esvaziada, os investidores repercutem o balanço da Vale no primeiro trimestre deste ano.
Enquanto isso, os participantes do mercado monitoram o IPCA-15. A expectativa é de que a prévia da inflação de abril mostre desaceleração mensal e aceleração no acumulado em 12 meses.
Seja como for, o dólar em queda e a retirada de prêmios dos juros futuros já levam muito investidor a tentar adivinhar quando o Banco Central vai começar a cortar a taxa Selic.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
FALHA DE SEGURANÇA
Após vazamento, XP admite acesso indevido a base de dados, mas nega ataque hacker: o que sabemos até agora. A falha só foi comunicada aos clientes um mês depois do ocorrido. À reportagem do Seu Dinheiro, a XP nega que seus sistemas ou recursos tenham sido comprometidos.
LANÇAMENTO DE FII
Gestora controlada por Verde Asset, de Luis Stuhlberger, tenta captar R$ 400 milhões com primeiro fundo imobiliário. FII Verde A&I Cedro Portfolio Renda é o nome do novo fundo imobiliário a ser lançado por Stuhlberger.
COMPRAR OU VENDER?
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera alta do Ibovespa mesmo após prejuízo. Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles.
LADEIRA ABAIXO
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs. Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius.
METAL AMARELO
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar? Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano.
DIÁRIO DOS 100 DIAS (DIA 95)
E agora, Trump? A cutucada da China que pode reacender a guerra comercial. Em meio à sinalização do presidente norte-americano de que uma trégua está próxima, é Pequim que estica as cordas do conflito tarifário dessa vez.
IR 2025
Como declarar recursos e investimentos no exterior como pessoa física no imposto de renda 2025. Tem imóvel na Flórida? Investe por meio de uma corretora gringa? Bens e rendimentos no exterior também precisam ser informados na declaração de imposto de renda; veja como.
CORRENDO CONTRA O RELÓGIO
Guido Mantega vai ficar de fora do conselho da Eletrobras (ELET3) e governo busca novo nome, diz jornal. Há cinco dias da assembleia que elegerá os membros do conselho da empresa, começa a circular a informação de que o governo procura outra opção para indicar para o posto.
HABLAS ESPANHOL?
Nubank (ROXO34) recebe autorização para iniciar operações bancárias no México. O banco digital iniciou sua estratégia de expansão no mercado mexicano em 2019 e já conta com mais de 10 milhões de clientes por lá.
DINHEIRO CHEGANDO
Copel (CPLE6) vai distribuir R$ 1,25 bilhão em dividendos; confira quando essa bolada vai pingar na conta e quem mais paga. A maior fatia dos proventos é da Copel, referentes a proventos adicionais, enquanto a Magazine Luiza distribui proventos referentes ao lucro de 2024.
FREIO EM PETR4
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI. Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida.
PENDURADOS NO SAC
Bradesco dispara em ranking do Banco Central de reclamações contra bancos; Inter e PagSeguro fecham o pódio. Veja as principais queixas. O Bradesco saiu da sétima posição ao fim de 2024 para o primeiro colocado no começo deste ano, ao somar 7.647 reclamações procedentes. Já Inter e PagSeguro figuram no pódio há muitos trimestres.
A TECH É BIG
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre. A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24).
DE CRISE EM CRISE
Da Vasp à Voepass: relembre algumas das empresas aéreas que pediram recuperação judicial ou deixaram de voar. A maior parte das empresas aéreas que dominavam os céus brasileiros não conseguiu lidar com as crises financeiras e fecharam as portas nos últimos 20 anos.
QUILOS DE PROBLEMA
Vigilantes do Peso sucumbe à concorrência do Ozempic e pede recuperação judicial nos Estados Unidos. Ícone das dietas fundado na década de 1960 é vítima do espírito do tempo e se viu obrigada a reestruturar dívida com credores, em meio a um passivo de US$ 1,5 bilhão.
FUTURO NEBULOSO
Lucro líquido da Usiminas (USIM5) sobe 9 vezes no 1T25; então por que as ações chegaram a cair 6% hoje? Empresa entregou bons resultados, com receita maior, margens melhores e lucro alto, mas a dívida disparou 46% e não agradou investidores que veem juros altos como um detrator para os resultados futuros.
FUNDOS DE HEDGE
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis. Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA.
RENOVADA
CCR agora é Motiva (MOTV3): empresa troca de nome e de ticker na bolsa e anuncia pagamento de R$ 320 milhões em dividendos. Novo código e nome passam a valer na B3 a partir de 2 de maio.
VOANDO MAIS ALTO
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira. Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas.
PREVIDÊNCIA SOCIAL
Fraude bilionária no INSS: AGU cria grupo para recuperar dinheiro de aposentados e pensionistas; veja o que fazer se você foi vítima. Esquema descoberto pela Polícia Federal desviou cerca de R$ 6,3 bilhões ao longo dos anos; presidente do órgão foi demitido por Lula.
BIOCARVÃO
Startup franco-brasileira de remoção de carbono leva prêmio de R$ 85 milhões da fundação de Elon Musk. NetZero utiliza tecnologia circular para processar resíduos agrícolas que sequestram carbono e aumentam a resiliência das lavouras.
TÁ CHEGANDO
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações? Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos.
ENTREVISTA EXCLUSIVA
COP30: ‘Se o governo Trump não atrapalhar, já é lucro’, diz secretário executivo do Observatório do Clima. Em uma conversa com o Seu Dinheiro, Marcio Astrini analisa o contexto geopolítico atual e alerta investidores sobre os riscos climáticos que já impactam a economia.
NÚMEROS DECEPCIONANTES
A culpa é da Gucci? Grupo Kering entrega resultados abaixo do esperado, após queda de 25% na receita da principal marca. Crise generalizada do mercado de luxo afeta conglomerado francês; desaceleração já era esperada pelo CEO, François Pinault.
ASTRONOMIA GASTRONÔMICA
Listas e mais listas: o que os rankings gastronômicos revelam sobre a nova economia da comida. Muito além do hype, listas dão visibilidade, investimento e projeção, por vezes global, a empreendimentos gastronômicos.
Construtoras avançam com nova faixa do Minha Casa, e guerra comercial entre China e EUA esfria
Seu Dinheiro entrevistou o CEO da Direcional (DIRR3), que falou sobre os planos da empresa; e mercados globais aguardam detalhes do acordo entre as duas maiores potências
Pesou o clima: medidas que substituem alta do IOF serão apresentadas a Lula nesta terça (10); mercados repercutem IPCA e negociação EUA-China
Entre as propostas do governo figuram o fim da isenção de IR dos investimentos incentivados, a unificação das alíquotas de tributação de aplicações financeiras e a elevação do imposto sobre JCP
Felipe Miranda: Para quem não sabe para onde ir, qualquer caminho serve
O anúncio do pacote alternativo ao IOF é mais um reforço à máxima de que somos o país que não perde uma oportunidade de perder uma oportunidade. Insistimos num ajuste fiscal centrado na receita, sem anúncios de corte de gastos.
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Azul (AZUL4) no vermelho: por que o negócio da aérea não deu samba?
A Azul executou seu plano com excelência. Alcançou 150 destinos no Brasil e opera sozinha em 80% das rotas. Conseguiu entrar em Congonhas. Chegou até a cair nas graças da Faria Lima por um tempo. Mesmo assim, não escapou da crise financeira.
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A percepção, de que a reação de Trump a qualquer mexida no mercado o leva a recuar, é uma das principais razões pelas quais estamos basicamente no zero a zero no S&P 500 neste ano, com uma pequena alta no Nasdaq
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