De Volta para o Futuro 2026: previsões, apostas e prováveis surpresas na economia, na bolsa e no dólar
Como fazer previsões é tão inevitável quanto o próprio futuro, vale a pena saber o que os principais nomes do mercado esperam para 2026
Marty McFly volta para o futuro e desembarca com seu DeLorean em dezembro de 2025, cheio de expectativa para ver como os economistas se saíram com as projeções para a bolsa, o dólar e o PIB.
Ele encontra um grupo reunido em frente a um gráfico cheio de linhas coloridas e pergunta:
— Então, pessoal. Se saíram bem nas projeções?
Um economista sorri e responde:
— Claro! Erramos todas as previsões, exatamente como nós previmos.
Não tem jeito. Tentar prever o futuro — e falhar com frequência — é da natureza do mercado financeiro. Mesmo com todo o dinheiro envolvido, ninguém conseguiu criar uma máquina do tempo capaz de antecipar os resultados.
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E não foi por falta de tentativa. Entra ano e sai ano, analistas se debruçam sobre uma pilha de dados em busca de respostas sobre o desempenho da economia e dos ativos financeiros.
Vejamos o que deveria acontecer em 2025. Pelas expectativas iniciais, teríamos inflação fora da meta, dólar em alta e bolsa para baixo. Felizmente, chegamos ao último pregão antes do Natal com um cenário bem melhor.
E nem dá para culpar o mercado por ser pessimista por natureza ou tentar tornar uma profecia catastrófica autorrealizável. Estudos mostram que os economistas costumam errar mais “para o bem”. Ou seja, as previsões em geral traçam uma perspectiva melhor do que ocorre na realidade.
Como tentar prever o que vai acontecer é tão inevitável quanto o próprio futuro, vale muito a pena saber o que os principais nomes do mercado esperam para 2026 — do PIB ao desempenho do dólar e da bolsa. Nem que seja para saber onde os analistas vão errar desta vez.
Esquenta dos mercados
O Ibovespa encerrou o pregão da última segunda-feira (22) em queda de 0,21%, a 158.141 pontos. Já o dólar à vista fechou o dia com alta de 0,97%, aos R$ 5,5844.
Os mercados europeus abriram em alta nesta terça-feira (23), reduzindo as perdas da sessão anterior, de olho nas ações da Novo Nordisk depois que a fabricante do Ozempic recebeu a aprovação dos reguladores para produzir o primeiro “comprimido do emagrecimento”.
Já os índices futuros de Wall Street mantiveram-se estáveis antes da abertura do pregão, à espera de uma série de divulgações de dados econômicos atrasados que poderiam preencher lacunas sobre a economia.
Nesta manhã, os Estados Unidos divulgam o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre e os dados de produção industrial de outubro e novembro. A expectativa é que os indicadores tragam pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA).
Por aqui, hoje, o destaque da agenda fica por conta da divulgação do IPCA-15 de dezembro, uma prévia da inflação oficial e que deve a ajudar a calibrar as expectativas do mercado sobre o início do ciclo de corte da taxa básica de juros (Selic).
Outros destaques do Seu Dinheiro
- FECHANDO CAPITAL
Tchau, B3! Small cap da bolsa pode sair da bolsa com OPA de empresa de sócio do Itaú. Holding protocolou oferta pública de aquisição na CVM para assumir controle da Neogrid (NGRD3) e cancelar registro de companhia aberta.
- NEM MEGA DA VIRADA RESOLVE
Raízen (RAIZ4) precisa de quase uma “Cosan” para voltar a um nível de endividamento “aceitável”, dizem analistas. JP Morgan rebaixa a recomendação das ações da distribuidora e calcula o quanto a empresa precisa para colocar as contas em ordem.
- PARA ALÉM DOS GIGANTES
Dois bancos para lucrar em 2026: BTG Pactual revela dupla de ações que pode saltar 30% nos próximos meses. Para os analistas, o segmento de pequenos e médios bancos concentra oportunidades interessantes, mas também armadilhas de valor; veja as recomendações.
- É A VEZ DO CRÉDITO
Adeus, poupança. Olá, debêntures! Como as mudanças na renda fixa mexeram com investimentos e crédito às empresas. Investimentos como CRI/CRA, debêntures e outros reduziram a participação dos bancos nos empréstimos corporativos.
- BET QUE NÃO É BET?
Bilionária brasileira que fez fortuna sem ser herdeira quer trazer empresa polêmica para o Brasil. Semanas após levantar US$ 1 bilhão em uma rodada de investimentos, a fundadora da Kalshi revelou planos para desembarcar no Brasil.
- TURISMO
Analisamos as listas de destinos em alta para 2026 e questionamos: o que é tendência para o brasileiro? Especialistas afirmam que os viajantes do Brasil “estão escolhendo lugares que parecem especiais e oferecem algo que nunca viveram antes”; confira quais localidades oferecem isso.
- 'QUERO VER VOCÊ NÃO CHORAR'
Então é Natal? Reveja comerciais natalinos que marcaram época na televisão brasileira. Publicidades natalinas se tornaram quase obrigatórias na cultura televisiva brasileira durante décadas, e permanecem na memória de muitos; relembre (ou conheça) algumas das mais marcantes.
*Com Camille Lima
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