Como cada um dos maiores bancos do Brasil se saiu em 2025, e como foram os encontros de Trump com Putin e Zelensky
Itaú Unibanco (ITUB4) manteve-se na liderança, e o Banco do Brasil (BBAS3). Veja como se saíram também Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11)
Última segunda-feira do ano. Para muitos, é um dia de descanso — e muitas vezes, nesse período entre o Natal e o Ano-Novo, esses sequer sabem qual é o dia da semana. Para outros, como eu, é um dia de trabalho. De qualquer maneira, essa semana é um ótimo momento para refletir sobre o ano que passou.
No último mês, recebemos retrospectivas do Spotify (muitos ficaram surpresos com a "idade musical" apresentada pelo aplicativo de streaming) e do Gymrats (que nos indicou quanto da meta de exercícios físicos do ano foi cumprida).
Também vimos com quem mais interagimos no LinkedIn e o Google Fotos nos apresentou os melhores sorrisos, viagens e momentos do período que está se encerrando. Ainda bem que meu cartão de crédito não me enviou uma retrospectiva dos meus maiores gastos do ano, ou quantas vezes paguei por um café caro.
Mas aqui no Seu Dinheiro mostramos como foi o ano das instituições financeiras. Calma, não estamos falando da sua conta corrente. Os quatro maiores bancos do país passaram pelas mesmas dificuldades — juros elevados, crédito seletivo e mudanças regulatórias. Porém, tiveram desempenhos bastante diferentes.
De forma resumida: Itaú Unibanco (ITUB4) manteve-se na liderança, Bradesco (BBDC4) demonstrou que o plano de reestruturação está dando resultados, Santander Brasil (SANB11) viveu uma montanha-russa e o Banco do Brasil (BBAS3) acumulou tropeços. Com qual desses você se identifica? Foi um ano de sucessos ou de correr atrás dos prejuízos?
A repórter Camille Lima explicou cada um desses movimentos com detalhes. Além do impacto do cenário macroeconômico, foram as decisões internas dessas empresas que afetaram seus ganhos. A matéria também explica quais as expectativas para o próximo ano e como cada instituição espera entrar em 2026. Veja nesta matéria.
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O Mirassol das criptomoedas, a volta dos mercados após o Natal e outros destaques do dia
Esquenta dos mercados
O Ibovespa segue registrando altas após o Natal, embora o mercado já esteja em ritmo de final de ano. A bolsa brasileira encerrou o pregão da última sexta-feira, 26, com ganhos de 0,27%, aos 160.897 pontos.
Nesta segunda-feira, 29, o clima de Ano-Novo já começa a pairar no ar, o que se traduz nos mercados como liquidez reduzida e agenda econômica esvaziada aqui no Brasil. Por aqui, os investidores vão acompanhar a tradicional publicação do Boletim Focus, além do IGP-M de dezembro.
A semana ainda conta com o Índice de Evolução do Emprego do Caged de novembro.
Já no mercado internacional, o destaque fica por conta da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que será divulgada na terça-feira. Os PMIs dos EUA, China, Europa e Japão também estão no radar dos próximos dias.
Porém, hoje, os holofotes estarão voltados mesmo para a conversa entre os presidentes Donald Trump e Vladimir Putin, além das negociações realizadas pelo republicano com Volodymyr Zelensky. Na tarde de ontem, 28, os líderes falaram sobre um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, mas Trump e Putin rejeitaram a ideia de um cessar-fogo temporário.
Enquanto o mundo digere o anúncio, as bolsas europeias operam sem direção única nesta manhã. Já na Ásia, os holofotes também estão voltados para relações internacionais tensas, mas, dessa vez, entre China e Taiwan, após o exército chinês realizar exercícios militares no entorno da ilha. Assim, os mercados asiáticos também amanhecem sem direção única.
Já os índices futuros de Nova York indicam um dia de perdas para as bolsas norte-americanas, em meio à espera pela ata do Fed.
Outros destaques do Seu Dinheiro
O ANO DA VIRADA (DE NOVO)
A derrocada da Ambipar (AMBP3) em 2025: a história por trás da crise que derrubou uma das ações mais quentes da bolsa. Uma disparada histórica, compras controversas de ações, questionamentos da CVM e uma crise de liquidez que levou à recuperação judicial: veja a retrospectiva do ano da Ambipar.
ROTA DE LONGO PRAZO
Embraer (EMBR3) ainda pode ir além: a aposta ‘silenciosa’ da fabricante de aviões em um mercado de 1,5 bilhão de pessoas. O BTG Pactual avalia que a Índia pode adicionar bilhões ao backlog — e ainda está fora do radar de muitos investidores.
GALPÕES LOGÍSTICOS
Bresco Logística (BRCO11) é negociado pelo mesmo valor do patrimônio, segundo a XP; saiba se ainda vale a pena comprar. De acordo com a corretora, o BRCO11 está sendo negociado praticamente pelo mesmo valor de seu patrimônio — múltiplo P/VP de 1,01 vez.
ATENÇÃO, ACIONISTAS!
CSN Mineração (CMIN3) paga quase meio bilhão de reais entre dividendos e JCP; 135 empresas antecipam proventos no final do ano. Companhia distribui mais de R$ 423 milhões em dividendos e JCP; veja como 135 empresas anteciparam proventos no fim de 2025.
PÉ NO FREIO
Negócio desfeito: por que o BRB desistiu de vender 49% de sua financeira a um grupo investidor. A venda da fatia da Financeira BRB havia sido anunciada em 2024 por R$ 320 milhões.
ALEATORIEDADE ESTRATÉGICA
ChatGPT, DeepSeek, Llama e Gemini: os palpites de IAs mais usadas do mundo para a Mega da Virada de 2025. Inteligências artificiais mais populares da atualidade foram provocadas pelo Seu Dinheiro a deixar seus palpites para a Mega da Virada — e um número é unanimidade entre elas.
E NEM É PREVISÃO DOS ASTROS
Um final de ano desastroso para a Oracle: ações caminham para o pior trimestre desde a bolha da internet. Faltando quatro dias úteis para o fim do trimestre, os papéis da companhia devem registrar a maior queda desde 2001.
CORRIDA DOURADA
China ajuda a levar o ouro às alturas em 2025 — mas gigante asiático aposta em outro segmento para mover a economia. Enquanto a demanda pelo metal cresce, governo tenta destravar consumo e reduzir dependência do setor imobiliário.
MEGA TURBO
Como uma mudança na regra de distribuição de prêmios ajudou a Mega da Virada a alcançar R$ 1 bilhão em 2025. Nova regra de distribuição de prêmios não foi a única medida a contribuir para que a Mega da Virada alcançasse dez dígitos pela primeira vez na história; veja o que mais levou a valor histórico.
APÓS A POLÊMICA LIQUIDAÇÃO
O dia em que o caso do Banco Master será confrontado no STF: o que esperar da acareação que coloca as decisões do Banco Central na mira. A audiência discutirá supervisão bancária, segurança jurídica e a decisão que levou à liquidação do Banco Master. Entenda o que está em jogo.
FALHA DE SEGURANÇA
Ataque no Google Chrome faz usuários da Trust Wallet perderem US$ 7 milhões em criptomoedas. Entenda o que acontece agora. Uma falha na versão 2.68 da extensão da Trust Wallet para Google Chrome resultou em perdas milionárias; empresa promete ressarcimento e recomenda atualização para a versão 2.69.
VALE TUDO
Da soberania na IA até a proibição da camisinha: o que a China está preparando para 2026. Bússola para a segunda maior economia do mundo, o plano quinquenal 2026-2030 mostra até onde Xi Jinping pode ir na busca pela supremacia chinesa.
INDEPENDÊNCIA OU…
Fechadas com o BC: o que diz a carta que defende o Banco Central dias antes da acareação do caso Master. Quatro associações do setor financeiro defendem a atuação do BC e pedem a preservação da autoridade técnica da autarquia para evitar “cenário gravoso de instabilidade”.
RESPIRO EXTRA
STF redefine calendário dos dividendos: empresas terão até janeiro de 2026 para deliberar lucros sem imposto. O ministro Kassio Nunes Marques prorrogou até 31 de janeiro do ano que vem o prazo para deliberação de dividendos de 2025; decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário.
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