Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos

A realidade é multifacetada. Basta um pouco de atenção para perceber. Podemos até influenciar ou sermos influenciados, mas cada um de nós entende o mundo a partir de uma perspectiva pessoal própria.
É raro encontrar quem não acredite deter o monopólio do bom senso. Se essa pessoa existe, desconheço. Mas, claro, há casos e casos.
Nesse sentido, um caso a ser estudado é o do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Ontem, ao falar sobre os primeiros 100 dias de seu atual mandato, o inquilino da Casa Branca foi taxativo.
“O mundo vive a revolução do bom senso”, declarou.
No mesmo evento, Trump afirmou que entende mais de taxa de juros do que Jerome Powell e todos os demais diretores do Fed, como é conhecido o banco central norte-americano.
Aí fica a questão: bom senso sob a perspectiva de quem?
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É difícil encontrar, ao menos fora dos Estados Unidos, quem apoie a guerra comercial deflagrada por Trump contra o resto do mundo.
“Quase ninguém simpatiza com o que eles estão fazendo e muito poucos acreditam que o que estão fazendo seja realista”, afirma Michael Every, estrategista global do Rabobank.
O certo é que alguém está errado nessa história. Trump ou o resto do mundo? A resposta fica por conta do seu bom senso.
Em entrevista exclusiva concedida ao Seu Dinheiro para analisar os primeiros 100 dias desde o retorno de Trump à Casa Branca, Every conversou sobre as consequências da guerra comercial e seus possíveis desfechos.
O primeiro segmento da entrevista pode ser encontrado aqui.
A parte final, concentrada nas consequências para o Brasil, está neste link.
Em breve, a cobertura estará disponível em e-book.
Cripto Turbo está de volta
No mundo dos investimentos automatizados, algumas ferramentas somem em silêncio… outras voltam com barulho.
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E sim — ele está voltando em breve. Para quem acompanha o mercado cripto, vale ficar de olho.
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Esquenta dos mercados
O Ibovespa chega hoje ao último pregão de abril embalado por uma sequência de sete altas consecutivas.
O principal índice de ações da bolsa brasileira encontra-se no nível mais alto de 2025 e a menos de 2% de sua máxima nominal histórica.
No que vai do mês, o Ibovespa acumula alta de 3,71%.
Para manter a boa sequência, os investidores terão pela frente uma agenda movimentada nesta véspera de feriado.
Eles terão que repercutir o relatório de produção e vendas da Petrobras, os balanços do Santander Brasil e da Weg, os dados de emprego do IBGE e do Caged, os números preliminares do PIB dos EUA no primeiro trimestre e a inflação de gastos com consumo dos norte-americanos.
No caso do Santander, o bancão bateu as expectativas do mercado, informa a Maria Carolina Abe.
Outros destaques do Seu Dinheiro:
FERIADÃO À VISTA
Como fica a rotina no Dia do Trabalhador? Veja o que abre e fecha nos dias 1º e 2 de maio. Bancos, bolsa, Correios, INSS e transporte público terão funcionamento alterado no feriado, mas muitos não devem emendar; veja o que muda.
RELATÓRIO DO 1T25
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços. A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral.
FIM DA NOVELA (OU DA GUERRA)
Reviravolta na Eletrobras (ELET3): Marcelo Gasparino fica fora, Juca Abdalla e Carlos Márcio entram para o conselho. Candidatos indicados pela administração da elétrica formam maioria no conselho depois da votação realizada nesta terça-feira (29) — a primeira grande reformulação desde a privatização.
DIA 7 A SELIC SOBE
Para Gabriel Galípolo, inflação, defasagens e incerteza garantem alta da Selic na próxima semana. Durante a coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) do segundo semestre de 2024, o presidente do Banco Central reafirmou o ciclo de aperto monetário e explicou o raciocínio por trás da estratégia.
RAIO-X DO INVESTIDOR
14% de juros é pouco: brasileiro considera retorno com investimentos baixo; a ironia é que a poupança segue como preferência. 8ª edição do Raio-X do Investidor da Anbima mostra que brasileiros investem por segurança financeira, mas mesmo aqueles que diversificam suas aplicações veem o retorno como insatisfatório.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
Donald Trump: um breve balanço do caos. Donald Trump acaba de completar 100 dias desde seu retorno à Casa Branca, mas a impressão é de que foi bem mais que isso.
FOGO AMIGO
Ironia? Elon Musk foi quem sofreu a maior queda na fortuna nos primeiros 100 dias de Trump; veja os bilionários que mais saíram perdendo. Bilionários da tecnologia foram os mais afetados pelo caos nos mercados provocado pela guerra tarifária; Warren Buffett foi quem ficou mais rico.
ALTA COM ALERTA
Trump pode acabar com o samba da Adidas? CEO adianta impacto de tarifas sobre produtos nos EUA. Alta de 13% nas receitas do primeiro trimestre foi anunciado com pragmatismo por CEO da Adidas, Bjørn Gulden, que apontou “dificuldades” e “incertezas” após tarifaço, que deve impactar etiqueta dos produtos no mercado americano.
RAPAZ!
O recado de Ratinho Júnior: Brasil não deve exportar milho e soja para “engordar rebanhos asiáticos”. Na visão do governador do Paraná, a produção da carne gera muito mais capital do que o envio de grãos por navios.
DERRETENDO
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea? Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado.
MAIS UMA CHANCE
Stone (STNE) avança com plano de venda da Linx à Totvs (TOTS3); Citi e BofA dizem que é hora de comprar. A retomada das negociações aconteceu na semana passada e marca um novo capítulo nas conversas entre as duas empresas.
BOLSO CHEIO
CPFL (CPFE3), Taesa (TAEE11), Embraer (EMBR3) e SLC Agrícola (SLCE3) vão distribuir quase R$ 4 bilhões em dividendos. A maior fatia é da CPFL, que pagará R$ 3,2 bilhões em proventos adicionais ainda sem data definida para pingar na conta dos acionistas.
RAIO-X DO INVESTIDOR
Quase metade dos apostadores de bets também são investidores — eles querem fazer dinheiro rápido ou levar uma bolada de uma vez. 8ª edição do Raio-X do Investidor, da Anbima, mostra que investidores que diversificam suas aplicações também gostam de apostar em bets.
ROUPA NOVA
Shein ainda é a varejista de moda mais barata no Brasil, mas diferença diminui, diz BTG Pactual. Análise do banco apontou que plataforma chinesa ainda mantém preços mais baixos que C&A, Renner e Riachuelo; do outro lado da vitrine, a Zara é a mais cara.
CAIXA BALANÇA
JP Morgan rebaixa Caixa Seguridade (CXSE3) para neutra após alta de 20% em 2025. Mesmo com modelo de negócios considerado “premium”, banco vê potencial de valorização limitado, e tem uma nova preferida no setor.
EM ALTA
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa. Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos.
HIT DO VERÃO
Brasil tem duas praias entre as 50 melhores do mundo; veja quais são. Retiradas no Rio de Janeiro e em Fernando de Noronha, estas duas praias foram listadas entre os 50 melhores destinos litorâneos em ranking global.
PINGANDO NA CONTA
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos. Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes.
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho. Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica.
MERCADO DE METAIS ESSENCIAIS
Bolsa de Metais de Londres estuda ter preços mais altos para diferenciar commodities sustentáveis. Proposta de criar prêmios de preço para metais verdes como alumínio, cobre, níquel e zinco visa incentivar práticas responsáveis e preparar o mercado para novas demandas ambientais.
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Qualquer aposta que fizermos na direção de um trade eleitoral deverá ser permeada e contida pela indefinição em relação ao futuro