🔴 NO AR: ONDE INVESTIR EM DEZEMBRO – CONFIRA MAIS DE 30 RECOMENDAÇÕES – VEJA AQUI

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

O APETITE VOLTOU

BTG Pactual (BPAC11) pode saltar 40% em 2025 e ainda pagar bons dividendos, diz JP Morgan — mas há outros bancos na mira dos analistas 

BTG e outro gigante do setor bancário são escolhas populares entre os investidores, que hoje preferem ações com rendimentos elevados com proventos ou com menor risco de queda de lucros

Camille Lima
Camille Lima
13 de janeiro de 2025
10:19
escritório do BTG Pactual
Escritório do BTG Pactual - Imagem: Divulgação - BTG Pactual

Apesar de o BTG Pactual (BPAC11) ter renovado recordes de lucro em 2024, esse sentimento não se traduziu na performance na bolsa brasileira. Os papéis do banco tiveram um desempenho pior que o Ibovespa no ano passado, com queda superior a 26%. Mas, na visão do JP Morgan, o tombo do bancão abriu uma oportunidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para os analistas, esse é o ponto de entrada que estava faltando para quem quer investir em uma ação de qualidade, que paga bons dividendos e com potencial robusto de valorização nos próximos meses.

O JP elevou a recomendação para o BTG de neutro para “overweight” — equivalente a compra —, com preço-alvo de R$ 38,00 para dezembro de 2025. A cifra implica uma valorização de 37% em relação ao último fechamento.

“Na nossa visão, o múltiplo atual de 7,3 vezes o preço/lucro (P/L) estimado para 2025 oferece um bom ponto de entrada para uma empresa que triplicou seus lucros desde 2019”, afirmaram os analistas.

Por trás do otimismo com o BTG Pactual (BPAC11) 

É verdade que o BTG não se encaixa no perfil típico de ações de alto rendimento de dividendos, e que parte de suas receitas, como o crédito corporativo, tende a ser mais exposta a fatores macroeconômicos. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda assim, o banco elevou a representatividade das linhas mais defensivas no balanço, como gestão de ativos e gestão de patrimônio, que agora correspondem a mais de 40% das receitas totais. 

Leia Também

Além disso, o BTG tem ganhado participação em diferentes produtos — e, na visão dos analistas, a recente onda de atividades de fusões e aquisições (M&A) sugere oportunidades à frente. 

“Embora nem sempre perfeito, acreditamos que o BTG possui um histórico majoritariamente positivo nesta área — e alguns investidores o percebem como uma ação para todos os momentos.”

Apesar de não ser considerado exatamente uma barganha, já que hoje negocia a 1,9 vez o valor patrimonial reportado, o BTG tem aumentado o valor patrimonial rapidamente, o que faz os analistas acreditarem que a empresa negocie a um múltiplo de P/VPA (valor de mercado sobre o patrimônio líquido) semelhante ao do Itaú já neste ano. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar das condições macroeconômicas mais apertadas no Brasil em 2025, o JP Morgan prevê que a lucratividade do BTG continue a avançar e que os múltiplos se alinhem aos do Itaú, com um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ligeiramente superior e menor payout

No entanto, há um risco crescente de reinvestimento para manter a rentabilidade alta.

“Embora o BTG tenha maior potencial de crescimento, ainda mantemos ITUB4 como nossa principal escolha, considerando seu retorno total, diversificação de lucros, menor custo de capital (CoE) e menor risco de queda do lucro por ação”, disseram os analistas.

BTG tem maior potencial de crescimento — mas não é o favorito

Segundo os analistas, os investidores hoje preferem ações com rendimentos elevados com proventos (dividend yield) ou com menor risco de queda de lucros, como Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Banco do Brasil (BBAS3).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para o banco, enquanto Itaú e BTG são escolhas populares, outros bancos enfrentaram menor demanda, com discussões centradas em desafios da curva de juros e do ciclo de crédito. 

O Nubank, por exemplo, é geralmente evitado pelos investidores locais devido a preocupações com o crescimento mais lento de empréstimos e qualidade de ativos.

“Antes dos resultados do 4T24, preferimos posições em Itaú e BTG, mas acreditamos que o Banco do Brasil tem mais espaço para superar ao longo do ano”, disseram os analistas. 

Hoje, a ordem de preferência do JP Morgan no setor financeiro é: Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Santander Brasil (SANB11) e, por fim, o Bradesco (BBDC4).  

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja as teses de investimentos do JP Morgan para os grandes bancos da B3

Itaú (ITUB4) - “Overweight” (compra) - preço-alvo de R$ 39,00

No caso do Itaú (ITUB4), o JP Morgan também tem recomendação correspondente a compra, com preço-alvo de R$ 39,00 para o fim deste ano — uma alta potencial de 27% frente ao fechamento anterior.

Negociando a 6,6 vezes o preço-lucro estimado para 2025, o valuation do Itaú é considerado “muito atraente”, pois se aproxima de patamares vistos pela última vez no final do governo Dilma. 

O banco também possui um alto rendimento de dividendos, de cerca de 9%, e um ROE superior a 22%. 

Para os analistas, o Itaú está bem preparado para enfrentar pressões de capital — basicamente, em uma posição melhor que a maioria dos pares.  

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Acreditamos que o Itaú tem sido o banco brasileiro mais proativo em ajustar seu modelo de negócios ao ambiente econômico mais desafiador dos últimos anos. Adicionalmente, acreditamos que a forte criação de valor, sustentada por uma receita operacional superior à dos pares, continuará a ser um fator positivo.”

Banco do Brasil (BBAS3) - “Overweight” (compra) - preço-alvo de R$ 31,00

O Banco do Brasil (BBAS3) é um nome com o qual o JP Morgan está otimista para 2025, já que uma Selic mais alta costuma ser positiva para margens, que o agronegócio deve atingir um ponto de inflexão em 2025 e que a fase de transição regulatória do IFRS deve proporcionar alívio de capital. 

Além disso, é uma ação de beta elevado — isto é, com maior sensibilidade às mudanças nos retornos do mercado — no caso de mudanças no cenário.  

“Embora alguns investidores estejam preocupados com a possibilidade de o governo eventualmente usar o Banco do Brasil para intervenção econômica, notamos que, negociando a 3,5 vezes o P/L e com dividend yield de 11%, parece que esse risco já está parcialmente precificado, apesar de a governança ter melhorado nos últimos anos.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O preço-alvo de R$ 31,00 fixado pelos analistas para dezembro de 2025 implica uma alta de 28% contra o último fechamento.

Santander (SANB11) - “Overweight” (compra) - Preço-alvo de R$ 32,00

Para o JP Morgan, o Santander e o Bradesco devem ser os dois nomes mais negativamente expostos à Selic elevada em termos de margem financeira líquida.

No entanto, os analistas preferem as units SANB11, uma vez que a empresa já possui uma rentabilidade superior ao custo do capital próprio e tem desacelerado o crescimento de crédito antes dos demais – algo positivo em um ciclo de crédito.  

O preço-alvo para as units SANB11 para dezembro deste ano corresponde a uma valorização potencial de 34% em relação ao fechamento passado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Bradesco (BBDC4) - Neutro - Preço-alvo de R$ 14,50

Apesar de o valor de mercado do Bradesco ser o mais baixo desde dezembro de 2015, hoje em torno de R$ 114 bilhões, muitos investidores permanecem shorteados nos papéis BBDC4 — ou seja, operam vendidos e apostam na queda das ações na B3.

Além disso, o JP Morgan destaca dois pontos de preocupação:

  • A rentabilidade medida pelo ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) permanece abaixo do custo de capital próprio; e 
  • A recuperação do bancão pode ser desacelerada pelo aperto da Selic e pelo ciclo econômico. 

Mesmo com a visão mais conservadora, os analistas ainda preveem um potencial de retorno de 29% das ações até o fim de 2025 em comparação com as cotações do fechamento passado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
PERSPECTIVAS 2026

A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano

2 de dezembro de 2025 - 12:46

Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios

CARTEIRA RECOMENDADA

As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG

1 de dezembro de 2025 - 18:03

Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período

AÇÕES NO TOPO

XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda

1 de dezembro de 2025 - 15:00

Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais

O INSACIÁVEL

A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação

1 de dezembro de 2025 - 9:55

Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII

O MELHOR DO SEU DINHEIRO

Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje

1 de dezembro de 2025 - 8:43

Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje

OS VERDADEIROS DUELOS

O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA

1 de dezembro de 2025 - 6:01

De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem

BALANÇO DO MÊS

Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa

28 de novembro de 2025 - 19:52

Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348

28 de novembro de 2025 - 13:09

Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA

OPERAÇÃO POÇO DE LOBATO

Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis

27 de novembro de 2025 - 14:48

Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor

ALOCAÇÃO GLOBAL

Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas

27 de novembro de 2025 - 14:01

Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026

PORTFÓLIO DE IMÓVEIS

FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal

27 de novembro de 2025 - 10:16

Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura

MERCADOS

Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346 

26 de novembro de 2025 - 18:35

As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados

TOUROS E URSOS #249

Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção

26 de novembro de 2025 - 12:30

No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767

25 de novembro de 2025 - 19:00

Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje

24 de novembro de 2025 - 19:30

Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira

BALANÇO DA SEMANA

Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana

23 de novembro de 2025 - 14:21

Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana

ADEUS À B3

JBS (JBSS3), Carrefour (CRFB3), dona do BK (ZAMP3): As empresas que já deixaram a bolsa de valores brasileira neste ano, e quais podem seguir o mesmo caminho

22 de novembro de 2025 - 13:32

Além das compras feitas por empresas fechadas, recompras de ações e idas para o exterior também tiraram papéis da B3 nos últimos anos

FEITO INÉDITO

A nova empresa de US$ 1 trilhão não tem nada a ver com IA: o segredo é um “Ozempic turbinado”

21 de novembro de 2025 - 18:03

Com vendas explosivas de Mounjaro e Zepbound, Eli Lilly se torna a primeira empresa de saúde a valer US$ 1 trilhão

MERCADOS HOJE

Maior queda do Ibovespa: por que as ações da CVC (CVCB3) caem mais de 7% na B3 — e como um dado dos EUA desencadeou isso

21 de novembro de 2025 - 17:07

A combinação de dólar forte, dúvida sobre o corte de juros nos EUA e avanço dos juros futuros intensifica a pressão sobre companhia no pregão

MERCADOS HOJE

Nem retirada das tarifas salva: Ibovespa recua e volta aos 154 mil pontos nesta sexta (21), com temor sobre juros nos EUA

21 de novembro de 2025 - 16:08

Índice se ajusta à baixa dos índices de ações dos EUA durante o feriado e responde também à queda do petróleo no mercado internacional; entenda o que afeta a bolsa brasileira hoje

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar