🔴 ONDE INVESTIR EM NOVEMBRO: AÇÕES, DIVIDENDOS, FIIS E CRIPTOMOEDAS – CONFIRA

Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

O APETITE VOLTOU

BTG Pactual (BPAC11) pode saltar 40% em 2025 e ainda pagar bons dividendos, diz JP Morgan — mas há outros bancos na mira dos analistas 

BTG e outro gigante do setor bancário são escolhas populares entre os investidores, que hoje preferem ações com rendimentos elevados com proventos ou com menor risco de queda de lucros

Camille Lima
Camille Lima
13 de janeiro de 2025
10:19
escritório do BTG Pactual
Escritório do BTG Pactual - Imagem: Divulgação - BTG Pactual

Apesar de o BTG Pactual (BPAC11) ter renovado recordes de lucro em 2024, esse sentimento não se traduziu na performance na bolsa brasileira. Os papéis do banco tiveram um desempenho pior que o Ibovespa no ano passado, com queda superior a 26%. Mas, na visão do JP Morgan, o tombo do bancão abriu uma oportunidade.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para os analistas, esse é o ponto de entrada que estava faltando para quem quer investir em uma ação de qualidade, que paga bons dividendos e com potencial robusto de valorização nos próximos meses.

O JP elevou a recomendação para o BTG de neutro para “overweight” — equivalente a compra —, com preço-alvo de R$ 38,00 para dezembro de 2025. A cifra implica uma valorização de 37% em relação ao último fechamento.

“Na nossa visão, o múltiplo atual de 7,3 vezes o preço/lucro (P/L) estimado para 2025 oferece um bom ponto de entrada para uma empresa que triplicou seus lucros desde 2019”, afirmaram os analistas.

Por trás do otimismo com o BTG Pactual (BPAC11) 

É verdade que o BTG não se encaixa no perfil típico de ações de alto rendimento de dividendos, e que parte de suas receitas, como o crédito corporativo, tende a ser mais exposta a fatores macroeconômicos. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Ainda assim, o banco elevou a representatividade das linhas mais defensivas no balanço, como gestão de ativos e gestão de patrimônio, que agora correspondem a mais de 40% das receitas totais. 

Leia Também

Além disso, o BTG tem ganhado participação em diferentes produtos — e, na visão dos analistas, a recente onda de atividades de fusões e aquisições (M&A) sugere oportunidades à frente. 

“Embora nem sempre perfeito, acreditamos que o BTG possui um histórico majoritariamente positivo nesta área — e alguns investidores o percebem como uma ação para todos os momentos.”

Apesar de não ser considerado exatamente uma barganha, já que hoje negocia a 1,9 vez o valor patrimonial reportado, o BTG tem aumentado o valor patrimonial rapidamente, o que faz os analistas acreditarem que a empresa negocie a um múltiplo de P/VPA (valor de mercado sobre o patrimônio líquido) semelhante ao do Itaú já neste ano. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar das condições macroeconômicas mais apertadas no Brasil em 2025, o JP Morgan prevê que a lucratividade do BTG continue a avançar e que os múltiplos se alinhem aos do Itaú, com um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ligeiramente superior e menor payout

No entanto, há um risco crescente de reinvestimento para manter a rentabilidade alta.

“Embora o BTG tenha maior potencial de crescimento, ainda mantemos ITUB4 como nossa principal escolha, considerando seu retorno total, diversificação de lucros, menor custo de capital (CoE) e menor risco de queda do lucro por ação”, disseram os analistas.

BTG tem maior potencial de crescimento — mas não é o favorito

Segundo os analistas, os investidores hoje preferem ações com rendimentos elevados com proventos (dividend yield) ou com menor risco de queda de lucros, como Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Banco do Brasil (BBAS3).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Para o banco, enquanto Itaú e BTG são escolhas populares, outros bancos enfrentaram menor demanda, com discussões centradas em desafios da curva de juros e do ciclo de crédito. 

O Nubank, por exemplo, é geralmente evitado pelos investidores locais devido a preocupações com o crescimento mais lento de empréstimos e qualidade de ativos.

“Antes dos resultados do 4T24, preferimos posições em Itaú e BTG, mas acreditamos que o Banco do Brasil tem mais espaço para superar ao longo do ano”, disseram os analistas. 

Hoje, a ordem de preferência do JP Morgan no setor financeiro é: Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Santander Brasil (SANB11) e, por fim, o Bradesco (BBDC4).  

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Veja as teses de investimentos do JP Morgan para os grandes bancos da B3

Itaú (ITUB4) - “Overweight” (compra) - preço-alvo de R$ 39,00

No caso do Itaú (ITUB4), o JP Morgan também tem recomendação correspondente a compra, com preço-alvo de R$ 39,00 para o fim deste ano — uma alta potencial de 27% frente ao fechamento anterior.

Negociando a 6,6 vezes o preço-lucro estimado para 2025, o valuation do Itaú é considerado “muito atraente”, pois se aproxima de patamares vistos pela última vez no final do governo Dilma. 

O banco também possui um alto rendimento de dividendos, de cerca de 9%, e um ROE superior a 22%. 

Para os analistas, o Itaú está bem preparado para enfrentar pressões de capital — basicamente, em uma posição melhor que a maioria dos pares.  

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“Acreditamos que o Itaú tem sido o banco brasileiro mais proativo em ajustar seu modelo de negócios ao ambiente econômico mais desafiador dos últimos anos. Adicionalmente, acreditamos que a forte criação de valor, sustentada por uma receita operacional superior à dos pares, continuará a ser um fator positivo.”

Banco do Brasil (BBAS3) - “Overweight” (compra) - preço-alvo de R$ 31,00

O Banco do Brasil (BBAS3) é um nome com o qual o JP Morgan está otimista para 2025, já que uma Selic mais alta costuma ser positiva para margens, que o agronegócio deve atingir um ponto de inflexão em 2025 e que a fase de transição regulatória do IFRS deve proporcionar alívio de capital. 

Além disso, é uma ação de beta elevado — isto é, com maior sensibilidade às mudanças nos retornos do mercado — no caso de mudanças no cenário.  

“Embora alguns investidores estejam preocupados com a possibilidade de o governo eventualmente usar o Banco do Brasil para intervenção econômica, notamos que, negociando a 3,5 vezes o P/L e com dividend yield de 11%, parece que esse risco já está parcialmente precificado, apesar de a governança ter melhorado nos últimos anos.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O preço-alvo de R$ 31,00 fixado pelos analistas para dezembro de 2025 implica uma alta de 28% contra o último fechamento.

Santander (SANB11) - “Overweight” (compra) - Preço-alvo de R$ 32,00

Para o JP Morgan, o Santander e o Bradesco devem ser os dois nomes mais negativamente expostos à Selic elevada em termos de margem financeira líquida.

No entanto, os analistas preferem as units SANB11, uma vez que a empresa já possui uma rentabilidade superior ao custo do capital próprio e tem desacelerado o crescimento de crédito antes dos demais – algo positivo em um ciclo de crédito.  

O preço-alvo para as units SANB11 para dezembro deste ano corresponde a uma valorização potencial de 34% em relação ao fechamento passado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Bradesco (BBDC4) - Neutro - Preço-alvo de R$ 14,50

Apesar de o valor de mercado do Bradesco ser o mais baixo desde dezembro de 2015, hoje em torno de R$ 114 bilhões, muitos investidores permanecem shorteados nos papéis BBDC4 — ou seja, operam vendidos e apostam na queda das ações na B3.

Além disso, o JP Morgan destaca dois pontos de preocupação:

  • A rentabilidade medida pelo ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) permanece abaixo do custo de capital próprio; e 
  • A recuperação do bancão pode ser desacelerada pelo aperto da Selic e pelo ciclo econômico. 

Mesmo com a visão mais conservadora, os analistas ainda preveem um potencial de retorno de 29% das ações até o fim de 2025 em comparação com as cotações do fechamento passado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
ALTA COM DESCONFORTO

Mesmo com Ibovespa em níveis recordes, gestores ficam mais cautelosos, mostra BTG Pactual

18 de novembro de 2025 - 15:22

Pesquisa com gestores aponta queda no otimismo, desconforto com valuations e realização de lucros após sequência histórica de altas do mercado brasileiro

DEPOIS DA LIQUIDAÇÃO EXTRAJUDICIAL

Com quase R$ 480 milhões em CDBs do Banco Master, Oncoclínicas (ONCO3) cai mais de 10% na bolsa

18 de novembro de 2025 - 11:41

As ações da companhia recuaram na bolsa depois de o BC determinar a liquidação extrajudicial do Master e a PF prender Daniel Vorcaro

ONDA DE REVISÕES CONTINUA

Hapvida (HAPV3) lidera altas do Ibovespa após tombo da semana passada, mesmo após Safra rebaixar recomendação

17 de novembro de 2025 - 15:53

Papéis mostram recuperação após desabarem mais de 40% com balanço desastroso no terceiro trimestre, mas onda de revisões de recomendações por analistas continua

REAÇÃO AOS BALANÇOS

Maiores quedas do Ibovespa: Rumo (RAIL3), Raízen (RAIZ4) e Cosan (CSAN3) sofrem na bolsa. O que acontece às empresas de Rubens Ometto?

17 de novembro de 2025 - 15:15

Trio do grupo Cosan despenca no Ibovespa após balanços fracos e maior pressão sobre a estrutura financeira da Raízen

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

Os FIIs mais lucrativos do ano: shoppings e agro lideram altas que chegam a 144%

15 de novembro de 2025 - 16:23

Levantamento mostra que fundos de shoppings e do agronegócio dominaram as maiores valorizações, superando com sobra o desempenho do IFIX

ESTRATÉGIA DOS GESTORES

Gestora aposta em ações ‘esquecidas’ do Ibovespa — e faz o mesmo com empresas da Argentina

15 de novembro de 2025 - 15:30

Logos Capital acumula retorno de quase 100% no ano e está confiante com sua carteira de ações

FECHAMENTO DOS MERCADOS

Ibovespa retoma ganhos com Petrobras (PETR4) e sobe 2% na semana; dólar cai a R$ 5,2973

14 de novembro de 2025 - 18:44

Na semana, MBRF (MBRF3) liderou os ganhos do Ibovespa com alta de mais de 32%, enquanto Hapvida (HAPV3) foi a ação com pior desempenho da carteira teórica do índice, com tombo de 40%

O DIA DEPOIS DO BALANÇO

Depois do balanço devastador da Hapvida (HAPV3) no 3T25, Bradesco BBI entra ‘na onda de revisões’ e corta preço-alvo em quase 50%

14 de novembro de 2025 - 17:37

Após reduzir o preço-alvo das ações da Hapvida (HAPV3) em quase 50%, o Bradesco BBI mantém recomendação de compra, mas com viés cauteloso, diante de resultados abaixo das expectativas e pressões operacionais para o quarto trimestre

QUEM É VIVO SEMPRE APARECE. OU MELHOR: QUEM É OI

Depois de escapar da falência, Oi (OIBR3) volta a ser negociada na bolsa e chega a subir mais de 20%

14 de novembro de 2025 - 16:52

Depois de a Justiça reverter a decisão que faliu a Oi atendendo um pedido do Itaú, as ações voltaram a ser negociadas na bolsa depois de 3 pregões de fora da B3

O QUE BOMBOU NA BOLSA

Cogna (COGN3), C&A (CEAB3), Cury (CURY3): Veja as 20 empresas que mais se valorizaram no Ibovespa neste ano 

14 de novembro de 2025 - 15:02

Companhias de setores como educação, construção civil e bancos fazem parte da lista de ações que mais se valorizaram desde o começo do ano

AÇÕES QUE FICARAM PARA TRÁS

Com rentabilidade de 100% no ano, Logos reforça time de ações com ex-Itaú e Garde; veja as 3 principais apostas da gestora na bolsa

14 de novembro de 2025 - 12:02

Gestora independente fez movimentações no alto escalão e destaca teses de empresas que “ficaram para trás” na B3

GALPÕES LOGÍSTICOS

A Log (LOGG3) se empolgou demais? Possível corte de payout de dividendos acende alerta, mas analistas não são tão pessimistas

14 de novembro de 2025 - 6:07

Abrir mão de dividendos hoje para acelerar projetos amanhã faz sentido ou pode custar caro à desenvolvedora de galpões logísticos?

“REALMENTE ME ASSUSTA”

A bolha da IA pode estourar onde ninguém está olhando, alerta Daniel Goldberg: o verdadeiro perigo não está nas ações

13 de novembro de 2025 - 19:01

Em participação no Fórum de Investimentos da Bradesco Asset, o CIO da Lumina chamou atenção para segmento que está muito exposto aos riscos da IA… mas parece que ninguém está percebendo

A VOZ DOS GESTORES

A bolsa ainda está barata depois da disparada de 30%? Pesquisa revela o que pensam os “tubarões” do mercado

13 de novembro de 2025 - 14:01

Empiricus ouviu 29 gestoras de fundos de ações sobre as perspectivas para a bolsa e uma possível bolha em inteligência artificial

HORA DO “GRANDE CORTE”

De longe, a maior queda do Ibovespa: o que foi tão terrível no balanço da Hapvida (HAPV3) para ações desabarem mais de 40%?

13 de novembro de 2025 - 11:59

Os papéis HAPV3 acabaram fechando o dia com queda de 42,21%, cotados a R$ 18,89 — a menor cotação e o menor valor de mercado (R$ 9,5 bilhões) desde a entrada da companhia na B3, em 2018

REAÇÃO AO RESULTADO

A tormenta do Banco do Brasil (BBAS3): ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

13 de novembro de 2025 - 9:35

O lucro do BB despencou no 3T25 e a rentabilidade caiu ao pior nível em décadas; analistas revelam quando o banco pode começar a sair da tempestade

SÓ NA RENDA FIXA

Seca dos IPOs na bolsa vai continuar mesmo com Regime Fácil da B3; veja riscos e vantagens do novo regulamento

13 de novembro de 2025 - 6:03

Com Regime Fácil, companhias de menor porte poderão acessar a bolsa, por meio de IPOs ou emissão dívida

EFEITO MCMV

Na onda do Minha Casa Minha Vida, Direcional (DIRR3) tem lucro 25% maior no 3T25; confira os destaques

12 de novembro de 2025 - 20:03

A rentabilidade (ROE) anualizada chegou a 35% no entre julho e setembro, mais um recorde para o indicador, de acordo com a incorporadora

APURAÇÃO SEU DINHEIRO

O possível ‘adeus’ do Patria à Smart Fit (SMFT3) anima o JP Morgan: “boa oportunidade de compra”

12 de novembro de 2025 - 13:45

Conforme publicado com exclusividade pelo Seu Dinheiro na manhã desta quarta-feira (12), o Patria está se preparando para se desfazer da posição na rede de academias, e o banco norte-americano não se surpreende, enxergando uma janela para comprar os papéis

SEGUNDA OFERTA DE AÇÕES

Forte queda no Ibovespa: Cosan (CSAN3) desaba na bolsa depois de companhia captar R$ 1,4 bi para reforçar caixa

12 de novembro de 2025 - 12:11

A capitalização visa fortalecer a estrutura de capital e melhorar liquidez, mas diluição acionária preocupa investidores

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar