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Bia Azevedo

Bia Azevedo

Jornalista pela Universidade de São Paulo (USP), já trabalhou como coordenadora e editora de conteúdo das redes sociais do Seu Dinheiro e Money Times. Além disso, é pós-graduada em Comunicação digital e Business intelligence pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

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Bolsa ainda está barata, mas nem tanto — e gringos se animam sem pôr a ‘mão no fogo’: a visão dos gestores sobre o mercado brasileiro

Pesquisa da Empiricus mostra que o otimismo dos gestores com a bolsa brasileira segue firme, mas perdeu força — e o investidor estrangeiro ainda não vem em peso

Bia Azevedo
Bia Azevedo
13 de outubro de 2025
13:20 - atualizado às 12:56
Touro da bolsa de valores surfando
Imagem: Imagem gerada por IA

Depois de um mês de setembro recheado para o Ibovespa, com uma valorização de 3,4%, os gestores seguem otimistas sobre a bolsa brasileira — mesmo depois de um início de outubro complicado —, mas nada de euforia.

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Segundo a pesquisa mensal da Empiricus que mede o humor dos gestores, o sentimento em relação à bolsa brasileira permanece majoritariamente positivo, mantendo a tendência observada no mês anterior. No entanto, pela primeira vez desde julho, início do levantamento, surgiu uma resposta que indica uma visão pessimista para os próximos meses.

Visão otimista para a bolsa, mas menos 

Também aumentou a proporção de respostas que apontam a bolsa brasileira como bem precificada, com o dobro de votos em relação ao mês anterior. 

Em contrapartida, houve uma queda expressiva nas indicações de que a bolsa está “muito barata” — agora representam menos da metade do volume observado no mês anterior. Esse movimento reflete uma migração do otimismo extremo para uma percepção de que o mercado ainda segue barato, mas com menor intensidade.

“Esses resultados sugerem que, mesmo após a valorização recente e a consequente redução do desconto nos preços, a maioria dos gestores ainda vê a bolsa como atrativa”, escreve a equipe da Empiricus em relatório.

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Heatmap intitulado 'Nível atual de precificação (valuation) da Bolsa versus sentimento para a Bolsa para os próximos 6 meses'. O eixo vertical representa o Nível atual de precificação (Valuation) da Bolsa, com categorias de 'Muito cara' a 'Muito barata'. O eixo horizontal representa o Sentimento para a Bolsa para os próximos 6 meses, de 'Muito pessimista' a 'Muito otimista'.

A maior concentração de respostas está na célula 'Barata' (Valuation) cruzada com 'Otimista' (Sentimento), com um valor de 17.

Outras concentrações notáveis são:

'Muito barata' (Valuation) cruzada com 'Otimista' (Sentimento): 4

'Muito barata' (Valuation) cruzada com 'Muito otimista' (Sentimento): 2

'Bem precificada' (Valuation) cruzada com 'Neutro' (Sentimento): 3

Não há respostas nas categorias 'Muito cara' e 'Cara'. A percepção de valuation e sentimento é majoritariamente positiva, focada entre 'Barata' e 'Otimista'.
Fonte: Empiricus

No entanto, a captação total de fundos de renda variável segue negativa tanto no mês quanto no acumulado de 12 meses, embora a intensidade das saídas no mês tenha sido menor que a média do período mais longo. Varejo e investidores private, wealth e family offices continuam aparecendo como as principais fontes de resgate em ambas as janelas.

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O interesse gringo pela nossa bolsa

De acordo com a pesquisa, os resultados apontam um aumento perceptível do interesse de investidores estrangeiros por gestores locais, ainda que de forma pontual. 

“Mais da metade da amostra (53,6%) relatou demanda ocasional por conversas e reuniões, enquanto apenas 17,9% indicaram que esses contatos têm ocorrido com frequência. O dado sugere que o Brasil voltou ao radar dos estrangeiros, mas a aproximação ainda acontece de maneira seletiva”, diz o relatório.

A conversão desse interesse em fluxo efetivo, no entanto, ainda é restrita. Apenas 3,6% dos gestores relataram entradas recorrentes de recursos, enquanto metade indicou que os aportes ocorreram apenas de forma pontual. Os compromissos de capital novo direcionados ao Brasil continuam escassos: 75% indicaram que não ocorreram e apenas 17,9% relataram casos pontuais. 

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“O conjunto dos resultados reforça a leitura de que, embora o interesse estrangeiro tenha voltado a surgir, a retomada ainda está em fase inicial — marcada mais por conversas exploratórias do que por decisões efetivas de alocação”, ressalta o time.

Entre os fatores que mais impactam o fluxo de capital para o Brasil, o principal apontado pelos gestores é o nível de taxas de juros nos EUA. As eleições presidenciais de 2026 vieram logo em seguida, com 19 menções,

refletindo a relevância do componente político no horizonte de decisão do investidor estrangeiro. 

Na sequência, a percepção de risco fiscal e político e o nível da taxa de juros no Brasil empataram em número de citações, com 17 respostas cada, indicando que o ambiente doméstico — tanto do ponto de vista macro quanto de política econômica — também exerce influência relevante sobre o fluxo potencial de capital externo.

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Gráfico de barras horizontais intitulado 'Dentre os fatores listados, indique os três que, na sua visão, têm maior potencial de impactar o fluxo de capital estrangeiro para a Bolsa brasileira nos próximos meses.' A barra mais longa, em tom de vermelho escuro, é o 'Nível da taxa de juros nos EUA', com 23 menções. O segundo fator mais votado é 'Eleições presidenciais de 2026 no Brasil', com 19 menções. Empatados em terceiro, com 17 menções cada, estão 'Percepção de risco fiscal e político no Brasil' e 'Nível da taxa de juros no Brasil'. Outros fatores listados com votos baixos, em cinza, são 'Desempenho relativo de outras bolsas emergentes' (5 menções) , 'Perspectivas para commodities' (3 menções) e 'Resultados e fundamentos das companhias brasileiras' (3 menções). A fonte é a pesquisa Empiricus com 29 gestoras, realizada entre 01 e 07 de outubro de 2025.
Fonte: Empiricus

Para quais setores os gestores mais estão olhando agora?

De acordo com a pesquisa, a visão sobre os setores teve mudanças em relação ao mês passado. Enquanto o agro e os bens de capital passaram de uma percepção marginalmente positiva para uma levemente negativa. 

No campo positivo, destacou-se a melhora na percepção sobre o setor de infraestrutura. “Entre os setores que concentram as maiores alocações nos portfólios — utilidades públicas e financeiro —, a visão positiva foi mantida, ainda que com leve redução na intensidade. Nos demais segmentos, as variações foram pontuais, sem mudanças direcionais relevantes”, afirmam.

Veja também - Onde investir em outubro: as melhores ações brasileiras, internacionais e pagadoras de dividendos

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