China anuncia mais estímulos e yuan salta para maior valor contra o dólar em 16 anos; saiba por que essa é uma boa notícia para o Brasil
O aumento dos estímulos à economia chinesa deve aumentar a demanda do país por commodities, o que é positivo, por exemplo, para a Vale
A China está em uma batalha constante para tentar colocar a economia de volta nos trilhos. E os sucessivos estímulos à atividade econômica fizeram a moeda chinesa, o renminbi (ou yuan), saltar para o nível mais elevado contra o dólar nesta quarta-feira (25).
Nas primeiras horas da manhã, o yuan offshore se fortaleceu brevemente para 6,9946 por dólar, o patamar mais alto desde maio de 2023, depois que o governo anunciou mais medidas para estimular a economia.
Já o yuan onshore é negociado a 7,0319 contra o dólar, também mantendo os níveis mais fortes desde maio passado.
Vale lembrar que, ao contrário de outras moedas que adotam taxa de câmbio flutuante, a China mantém um controle mais rígido sobre o yuan, que pode variar dentro de uma faixa limitada de 2% por dia.
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Assim, o yuan offshore é negociado fora da China, principalmente em Hong Kong, mas também em Londres, Singapura e Nova York.
O fortalecimento do yuan tem relação direta com as medidas que o governo adotou para despertar o gigante asiático.
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Na madrugada da última segunda-feira (23), o Banco do Povo da China (PBoC, em inglês) reduziu a taxa de compulsório dos bancos – o dinheiro que as instituições financeiras devem manter como reserva. A medida deve liberar cerca de 1 trilhão de yuans para novos empréstimos, o equivalente a R$ 776 bilhões no câmbio atual.
Do mesmo modo, o PBoC voltou a entrar em ação e anunciou nesta quarta-feira (25), um corte na taxa de empréstimo de médio prazo de 1 ano, que passou de 2,3% para 2%, dando sequência aos anúncios feitos pelo presidente do BC chinês, Pan Gongsheng.
Uma faca Chinesa de dois gumes
Vale lembrar que uma moeda nacional forte tende a desincentivar as exportações — exatamente o que Pequim quer evitar, dado o cenário de fraco desempenho econômico.
Mas uma outra visão sobre o ocorrido pode favorecer o Brasil. Isso porque o aumento dos estímulos à economia chinesa deve aumentar a demanda do país por commodities, incluindo o minério de ferro.
A principal commodity metálica do mundo subiu cerca de 10% na bolsa de Dalian, na China, desde os primeiros anúncios de estímulos. Na de Cingapura, o minério chegou a US$ 100 por tonelada.
Isso fez com que as mineradoras brasileiras, incluindo a Vale (VALE3) fechassem em forte alta no pregão da última terça-feira. Com o novo salto de 4,19% na bolsa de Dalian de hoje, as ações tendem a repetir o bom desempenho.
*Com informações da CNBC
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