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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.

GUERRA TECNOLÓGICA

China não deixa barato: Gigante asiático responde a ofensiva dos EUA sobre a Huawei

Em mais um esforço para conter o avanço chinês, os EUA revogaram licenças de exportação que permitiam que empresas norte-americanas enviassem semicondutores para a chinesa

Camille Lima
Camille Lima
8 de maio de 2024
18:11 - atualizado às 17:31
Guerra comercial entre China e Estados Unidos
Imagem: Shutterstock

Uma verdadeira guerra fria da tecnologia se desenrola no mundo atualmente — e o embate comercial entre as duas maiores potências econômicas do planeta ganhou um novo capítulo: a resposta da China à ofensiva dos Estados Unidos contra a fabricante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei Technologies.

Em mais um esforço para conter o avanço do dragão chinês, os EUA revogaram licenças de exportação que permitiam que empresas como a Intel e Qualcomm enviassem chips para a chinesa, segundo informações do Departamento de Comércio norte-americano enviadas à CNBC.

“Avaliamos continuamente como nossos controles podem proteger melhor nossa segurança nacional e interesses de política externa, levando em consideração um ambiente de ameaças e um cenário tecnológico em constante mudança”, disse um porta-voz do Comércio, em comunicado.

“Como parte deste processo, como fizemos no passado, por vezes revogamos licenças de exportação. Mas podemos confirmar que revogamos certas licenças de exportação para a Huawei.”

Até o momento, não se sabe especificamente quais foram as licenças de exportação revogadas. Atualmente, as empresas de chips Qualcomm e Intel são duas das norte-americanas que fornecem semicondutores para a Huawei. 

Mas a China não deixou barato. Um porta-voz do Ministério do Comércio chinês classificou como "coerção econômica" as restrições norte-americanas.

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Segundo o ministério chinês, a medida mostra um “abuso do controle de exportações” por parte dos EUA e descumpre o acordo de não dissociar as relações comerciais ou barrar o desenvolvimento da China.

"Essa é uma prática típica de coerção econômica que não apenas viola as regras da Organização Mundial do Comércio (OMC), mas também prejudica seriamente os interesses das empresas americanas", afirmou o porta-voz.

O Ministério do Comércio disse que "tomará todas as medidas necessárias para proteger os direitos legítimos de empresas chinesas".

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A guerra entre os EUA e a Huawei

Não é de hoje que os Estados Unidos buscam interceptar o avanço das gigantes de tecnologia chinesas — em especial, da Huawei.

A Huawei chegou a ser considerada o maior player mundial de smartphones em volume de vendas em 2020 — e conquistou o título de única grande concorrente da Apple na China quando se tratava de dispositivos de última geração. 

Porém, durante a gestão de Donald Trump, o governo dos Estados Unidos impôs inúmeras sanções à gigante de tecnologia chinesa de baixo custo, impedindo que as companhias norte-americanas vendessem tecnologia à asiática por “questões de segurança nacional” em 2019 e 2020.

As sanções, que também restringiram o acesso da Huawei ao software do Google e a isolaram dos chips e da tecnologia necessários para a conectividade 5G, paralisaram efetivamente o negócio de telefonia móvel da gigante tecnológica chinesa.

Após as sanções norte-americanas à Huawei naquele mesmo ano, os aparelhos da chinesa perderam competitividade por conta da falta de 5G — levando os clientes a migrarem para os iPhones.

A companhia asiática passou a dar sinais de renascimento somente no ano passado, com o lançamento do celular Mate 60

A estreia do smartphone lançamento resultou em uma série de investigações nos Estados Unidos sobre como a Huawei conseguiu produzir um telefone tão avançado e com conexão 5G, mesmo após anos de restrições dos EUA destinadas a limitar seu acesso à tecnologia.

Pressão sobre a Apple 

A Huawei é atualmente um dos principais desafios da Apple na China, o maior mercado da empresa da maçã.

As vendas do iPhone desabaram mais de 19% no primeiro trimestre de 2024, enquanto as vendas dos telefones da  Huawei dispararam 69,7%, de acordo com a Counterpoint Research.

No mês passado, a fabricante de smartphones asiática ainda intensificou a concorrência com a Apple e lançou uma nova linha de telefones, a série Pura 70.

O lucro líquido da Huawei cresceu 144,5% em 2023 em relação ao ano anterior, para 87 bilhões de yuans — equivalente a cerca de R$ 57,8 bilhões —, ajudado pelas vendas do Mate 60 Pro na China.

*Com informações de CNBC e Reuters.

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