China muda abordagem e concentra estímulos na bolsa para restaurar confiança na economia, diz Gavekal
Quem quiser lucrar com o pacote estímulos da China provavelmente terá de investir diretamente na bolsa do país, na visão do cofundador da Gavekal
Para aqueles que desejam aproveitar os recentes estímulos econômicos anunciados pelo governo chinês, investir diretamente na bolsa de valores da China pode ser a única opção viável. Essa é a visão de Louis-Vincent Gave, o renomado cofundador da Gavekal Research.
Conhecido pelas análises geopolíticas e macroeconômicas, Gave argumenta que a China adotou uma abordagem diferente no último pacote para impulsionar a economia.
Gave sugere que, ao contrário do modelo tradicional onde o estímulo econômico impulsiona a economia e, eventualmente, o mercado, a China pode estar usando o estímulo para fortalecer o mercado de ações, restaurar a confiança doméstica e, assim, promover uma recuperação econômica.
Entre as primeiras medidas anunciadas pelo governo chinês está o lançamento de novas facilidades para ajudar empresas a tomar empréstimos e recomprar suas ações.
Quais os limites para os estímulos na China
Para os investidores, a chave é observar as ações dos formuladores de políticas e ajustar seus portfólios de acordo. Gave acredita que as autoridades chinesas não irão parar até que a inflação aumente significativamente, o iuan enfraqueça ou os valuations da bolsa se tornem excessivamente altos.
Historicamente, um estímulo fiscal e monetário na China significava um aumento nos gastos com infraestrutura, construção e outros setores. Esse tipo de pacote beneficiava empresas como as mineradoras BHP, Vale e Rio Tinto e até mesmo nomes da moda de luxo, incluindo LVMH e Hermès.
Leia Também
Mas Gave acredita que desta vez será diferente. O foco agora parece ser a reparação de balanços patrimoniais, e não a criação de empregos ou construção de infraestrutura, de acordo com o especialista.
Bolsa chinesa: de patinho feio a cisne?
Para participar do boom econômico chinês que está se desenrolando, os investidores provavelmente terão que investir diretamente na China, na visão do fundador da Gavekal.
Isso pode ser um desafio, já que o mercado internacional passou os últimos anos convencendo a si mesmo de que a China é um mercado inviável para investimentos.
A nova abordagem do governo de Xi Jinping para impulsionar o mercado de ações como uma política econômica central pode ter implicações significativas para os investidores globais.
Aqueles que desejam aproveitar o crescimento chinês precisarão reconsiderar suas estratégias e se aventurar diretamente no mercado chinês, ainda de acordo com Gave.
Fundo imobiliário TRBL11 anuncia dividendos menores e cotas recuam na bolsa; veja o que afeta os proventos
O FII comunicou que pagará R$ 0,62 por cota neste mês, uma queda de cerca de 27% ante à distribuição de outubro.
Ações da EZTec (EZTC3) disparam 9% e lideram Ibovespa após lucro triplicar e construtora anunciar dividendos; é hora de comprar os papéis?
Um dos combustíveis para a disparada é o lucro líquido da companhia, que saltou 239% e ficou em R$ 132,6 milhões no terceiro trimestre
O payroll vai dar trabalho? Wall Street amanhece em leve alta e Ibovespa busca recuperação com investidores à espera de anúncio de corte de gastos
Relatório mensal sobre o mercado de trabalho nos EUA indicará rumo dos negócios às vésperas das eleições presidenciais norte-americanas
Boas pagadoras de dividendos: a grande tacada para escolher bem as vacas – e bezerras – leiteiras da bolsa
Investir em empresas que já são boas pagadoras de dividendos não é uma estratégia ruim, mas lembre-se que elas já pagam grandes dividendos hoje, e provavelmente já devem negociar por múltiplos mais altos também
Carrefour tem lucro líquido de R$ 221 milhões no 3º tri, alta de 67,4% ante um ano antes
Companhia reforçou que o resultado veio mesmo após os questionamentos do mercado sobre o impacto do parcelamento de compras na rede Atacadão em três vezes
Por que o mercado ficou arisco hoje? Ibovespa é arrastado por Nova York e termina dia abaixo de 130 mil pontos; dólar sobe a R$ 5,7811
Nos Estados Unidos, bolsas também foram puxadas para baixo devido à preocupação com os gastos elevados das big techs
Uma espiada na carteira do Warren Buffett brasileiro: Luiz Barsi revela duas ações atraentes na B3 — e uma delas pode subir na bolsa a qualquer momento
Uma das apostas é uma seguradora que já subiu 19% na bolsa desde janeiro e ainda tem potencial para mais. A outra é uma ação para o longo prazo.
Magazine Luiza cria a Magalog, empresa de logística com faturamento de R$ 3 bi e 70 clientes
Grupo investiu R$ 1 bilhão no setor nos últimos seis anos antes de lançar novo negócio
Ambev: lucro menor no 3T24 deixa sabor amargo e ação cai; é hora de colocar ABEV3 na geladeira?
Segundo a dona de marcas como Skol, Brahma e Budweiser, a queda do resultado está relacionada ao aumento das despesas com imposto no Brasil
Medo da bomba fiscal? CEO do Bradesco (BBDC4) aponta dado que traz segurança para o banco após balanço sólido
As falas do executivo foram feitas durante um encontro com jornalistas para comentar os resultados do banco
Um negócio das Arábias? BRF compra fatia da Addoha para expandir presença no mercado saudita de frango; BRFS3 lidera altas no Ibovespa e puxa ação da Marfrig (MRFG3)
Por meio de uma joint-venture no país árabe, a BRF vai desembolsar US$ 84,3 milhões por 26% da empresa de abate de frangos
É oficial: AES Brasil e Auren (AURE3) criam a 3ª maior geradora de energia do país — mas maioria dos acionistas de AESB3 pula fora do negócio
Para além da combinação de negócios, as empresas de energia elétrica divulgaram ontem os balanços do terceiro trimestre de 2024; confira os números
Ressaca na fusão: EMS retira proposta para combinar negócios com a Hypera (HYPE3), que reage em forte queda na B3
Negócio entre Hypera e EMS criaria a maior companhia farmacêutica do Brasil, com R$ 16 bilhões de receita e 17% do mercado brasileiro
Cada um com suas preferências: Ibovespa reage a balanços do Bradesco e da Ambev e à Pnad Contínua enquanto Wall Street aguarda PCE
Índice de inflação preferido do Fed será divulgado hoje nos EUA; aqui, investidores olham para dados de emprego e desemprego
Lucro do Bradesco (BBDC4) cresce 13% e atinge os R$ 5,2 bilhões no 3T24; rentabilidade volta a subir, mas despesas também aumentam
As despesas operacionais do Bradesco subiram 9,9% em 12 meses, para R$ 15,1 bilhões, enquanto a receita com prestação de serviços somaram R$ 9,9 bilhões
Tony Volpon: Bem-vindo, presidente Trump?
Sem dúvida o grande evento de risco para os mercados globais é a eleição americana
Selic em alta não é motivo para fugir para a renda fixa: tubarões do mercado revelam estratégia para escolher boas ações para lucrar na bolsa
Para os gestores Florian Bartunek e César Paiva, a “maré de azar” vivenciada na renda variável hoje abre oportunidade para quem quer comprar ações baratas e de qualidade na B3
Log (LOGG3) dobra lucro no 3T24 e CEO ainda vê amplo espaço para crescer, mas cenário macro preocupa
Empresa de galpões logísticos mantém planos de expansão, mas juro menor e cumprimento do arcabouço fiscal ajudariam negócio, diz CEO da Log
BYD vs. Tesla: vendas da chinesa superam as da montadora de Elon Musk pela primeira vez e acirram disputa de veículos elétricos
No terceiro trimestre, as vendas da BYD chegaram a US$ 28,2 bilhões; montadora americana registrou US$ 25,2 bilhões
Ministra abre a caixa de pandora e anuncia o maior aumento de impostos do Reino Unido em 30 anos; libra reage, bolsa cai e títulos dão o maior salto desde julho
O primeiro orçamento do Partido Trabalhista, que assumiu o poder em meados deste ano com uma vitória esmagadora, trouxe mais de 40 bilhões de libras em aumento de tributos por ano