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Carolina Gama
Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.
COM OS DIAS CONTADOS

A China vai tombar de vez? O empurrão dos EUA que pode colocar a segunda maior economia do mundo em xeque

No passado, o governo de Xi Jinping já alertou Washington sobre o “erro histórico” de impor limites à Pequim

Carolina Gama
19 de fevereiro de 2024
19:50 - atualizado às 17:36
Tabuleiro de xadrez; nele, há três peças diferentes, identificadas com as bandeiras dos EUA, da China e da Rússia; simboliza a tensão geopolítica e a guerra no leste europeu
Imagem: iStock

Qual é o preço de uma amizade? No caso da China e da Rússia, deve custar bilhões de dólares.

Isso porque os EUA estudam impor sanções às empresas chinesas por ajudar Moscou a manter a máquina de guerra na Ucrânia

Se isso acontecer, marcará a primeira culpabilização direta da China desde o início do conflito no leste da Europa.

As sanções contra a China vem aí

Os EUA, no entanto, não seriam os primeiros a colocarem um preço na amizade entre China e Rússia

A União Europeia (UE) prepara punições duras às empresas chinesas por estarem ajudando Moscou a contornar as sanções ocidentais destinadas a travar a guerra na Ucrânia.

Os norte-americanos podem seguir pelo mesmo caminho. Segundo o senador norte-americano Ben Cardin, o Congresso dos EUA está atualmente estudando opções com o governo de Joe Biden.

No caso da UE, as propostas — que fariam parte do 13º pacote de sanções do bloco desde o início da invasão da Rússia — devem estar prontas no final deste mês para assinalar o segundo aniversário da guerra. 

O principal diplomata da UE, Josep Borrell, disse nesta segunda-feira (19) que os planos ganharam uma nova urgência após a morte do líder da oposição russa Alexei Navalny na sexta-feira (16).

PODCAST TOUROS E URSOS - O ano das guerras, Trump rumo à Casa Branca e China mais fraca: o impacto nos mercados

A pá de cal sobre a China

O pacote de sanções da UE e dos EUA podem ser a pá de cal sobre a economia da China.

Washington já impôs sanções a várias empresas chinesas que afirma estarem trabalhando com as forças armadas da China, apesar das negativas das empresas. 

As sanções dos EUA também foram impostas a indivíduos e entidades acusados de violações dos direitos humanos na região chinesa de Xinjiang.

Um relatório da inteligência dos EUA afirmou que a China “se tornou um apoio cada vez mais importante para a Rússia no esforço de guerra, fornecendo a Moscou tecnologia chave e equipamento de dupla utilização para a guerra na Ucrânia”.

Só que a nova rodada de punições pode prejudicar gravemente uma economia já em crise, após uma recuperação mais lenta do que o previsto dos efeitos da pandemia de covid-19 e da turbulência no setor imobiliário

China se defende

A China, no entanto, tem sido franca na rejeição de tais acusações, dizendo que as relações comerciais com a Rússia constituem uma “cooperação econômica normal” e que não tem como alvo “terceiros”. 

A China também já tentou mediar a guerra na Ucrânia, lançando no ano passado um plano de paz de 12 pontos para o conflito que ainda não ganhou força.

O efeito rebote das sanções

O novo pacote de sanções que os EUA podem impor à China poderia prejudicar os próprios norte-americanos, dada a interdependência comercial dos países. 

Além disso, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que as sanções não deveriam ser transformadas em arma e que qualquer tentativa de limitar os laços comerciais com o seu país seria um “erro histórico”.

“Aqueles que tentarem excluir a China em nome da redução de riscos cometerão um erro histórico”, disse ele, referindo-se às restrições existentes implementadas pelos EUA para limitar, por exemplo, o comércio de tecnologias sensíveis.

*Com informações da CNBC

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