A China vai tombar de vez? O empurrão dos EUA que pode colocar a segunda maior economia do mundo em xeque
No passado, o governo de Xi Jinping já alertou Washington sobre o “erro histórico” de impor limites à Pequim

Qual é o preço de uma amizade? No caso da China e da Rússia, deve custar bilhões de dólares.
Isso porque os EUA estudam impor sanções às empresas chinesas por ajudar Moscou a manter a máquina de guerra na Ucrânia.
Se isso acontecer, marcará a primeira culpabilização direta da China desde o início do conflito no leste da Europa.
As sanções contra a China vem aí
Os EUA, no entanto, não seriam os primeiros a colocarem um preço na amizade entre China e Rússia.
A União Europeia (UE) prepara punições duras às empresas chinesas por estarem ajudando Moscou a contornar as sanções ocidentais destinadas a travar a guerra na Ucrânia.
Os norte-americanos podem seguir pelo mesmo caminho. Segundo o senador norte-americano Ben Cardin, o Congresso dos EUA está atualmente estudando opções com o governo de Joe Biden.
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No caso da UE, as propostas — que fariam parte do 13º pacote de sanções do bloco desde o início da invasão da Rússia — devem estar prontas no final deste mês para assinalar o segundo aniversário da guerra.
O principal diplomata da UE, Josep Borrell, disse nesta segunda-feira (19) que os planos ganharam uma nova urgência após a morte do líder da oposição russa Alexei Navalny na sexta-feira (16).
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A pá de cal sobre a China
O pacote de sanções da UE e dos EUA podem ser a pá de cal sobre a economia da China.
Washington já impôs sanções a várias empresas chinesas que afirma estarem trabalhando com as forças armadas da China, apesar das negativas das empresas.
As sanções dos EUA também foram impostas a indivíduos e entidades acusados de violações dos direitos humanos na região chinesa de Xinjiang.
Um relatório da inteligência dos EUA afirmou que a China “se tornou um apoio cada vez mais importante para a Rússia no esforço de guerra, fornecendo a Moscou tecnologia chave e equipamento de dupla utilização para a guerra na Ucrânia”.
Só que a nova rodada de punições pode prejudicar gravemente uma economia já em crise, após uma recuperação mais lenta do que o previsto dos efeitos da pandemia de covid-19 e da turbulência no setor imobiliário.
China se defende
A China, no entanto, tem sido franca na rejeição de tais acusações, dizendo que as relações comerciais com a Rússia constituem uma “cooperação econômica normal” e que não tem como alvo “terceiros”.
A China também já tentou mediar a guerra na Ucrânia, lançando no ano passado um plano de paz de 12 pontos para o conflito que ainda não ganhou força.
O efeito rebote das sanções
O novo pacote de sanções que os EUA podem impor à China poderia prejudicar os próprios norte-americanos, dada a interdependência comercial dos países.
Além disso, o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que as sanções não deveriam ser transformadas em arma e que qualquer tentativa de limitar os laços comerciais com o seu país seria um “erro histórico”.
“Aqueles que tentarem excluir a China em nome da redução de riscos cometerão um erro histórico”, disse ele, referindo-se às restrições existentes implementadas pelos EUA para limitar, por exemplo, o comércio de tecnologias sensíveis.
*Com informações da CNBC
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