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PISTA DE POUSO

Zona de turbulência: 5 fatores que levaram a Boeing ao prejuízo de US$ 6,17 bilhões no 3T24

Em termos ajustados, o prejuízo foi de US$ 10,44 por ação, frustrando a previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 10,35

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23 de outubro de 2024
14:05
Boeing 737 Max no estacionamento da fábrica
Aeronave 737 Max 9 da Boeing em pista de pouso - Imagem: Reprodução/Youtube

A nebulosidade do trajeto que a Boeing tem percorrido nos últimos tempos já sinalizava aos investidores que a gigante na fabricação de aeronaves apresentaria prejuízo no terceiro trimestre deste ano. Ainda assim, o tombo foi bem maior do que o esperado. 

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No período, a companhia teve um prejuízo líquido de US$ 6,17 bilhões, bem maior do que o registrado em igual período do ano anterior, de US$ 1,64 bilhão, de acordo com o balanço divulgado na manhã de hoje (23).

Em termos ajustados, o prejuízo foi de US$ 10,44 por ação, frustrando a previsão de analistas consultados pela FactSet, de US$ 10,35. O número também é bem maior que o prejuízo estimado anteriormente pela empresa, de US$ 9,97 por ação.

A receita anual caiu 1% no trimestre, a US$ 17,84 bilhões, e o caixa livre estava negativo em US$ 2 bilhões no fim de setembro.

O cenário turbulento tem forçado a empresa a traçar com urgência um novo plano de voo para acalmar tripulantes e demonstrar aos investidores a retomada do controle de bordo.

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Mas o próprio CEO da Boeing, Kelly Ortberg, no cargo desde agosto, assumiu que "levará tempo" rumo à retomada do "legado anterior" de liderança do setor aeroespacial.

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Enquanto isso, as ações da Boeing reagem em queda expressiva de mais de 3% no fim desta manhã na em Nova York.

A seguir, listamos cinco motivos que indicam o que levou a Boeing até essa zona de turbulência. 

1 - Segurança em xeque 

Em 5 de janeiro deste ano, um voo da Alaska Airlines foi forçado a fazer um pouso de emergência, quando um painel e uma janela estouraram em pleno voo.

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A aeronave, uma 737 Max 9 da Boeing, já havia protagonizado outros vários incidentes nos últimos anos, fato que levantou uma questão crucial para o negócio de uma fabricante de transporte aéreo: seus modelos, afinal, eram realmente seguros?

O acidente fez com que a empresa, não só reduzisse sua produção e consequente vendas, como visse sua imagem completamente abalada por críticas e pressão dos familiares das 346 pessoas que morreram em dois acidentes do Max, consumidores que se negavam a voar em aeronaves da companhia e desconfiança de investidores em relação ao futuro do negócio. 

2 - Acusações por fraude

A situação se agravou ainda mais em junho, quando promotores dos Estados Unidos emitiram uma recomendação ao Departamento de Justiça (DOJ) para que o órgão apresentasse acusações criminais contra a Boeing.

 A alegação era a de que a companhia havia violado os termos de um acordo realizado em 2021, que protegia a empresa de acusações por fraude após dois acidentes fatais com o modelo 737 Max, que causaram 346 mortes.

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Entre as exigências, a fabricante de aeronaves deveria pagar US$ 2,5 bilhões (R$ 13,6 bilhões) e cumprir com uma série de exigências para prevenir e detectar fraudes nas operações.

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3 - Greve de funcionários

As condições de temperatura e pressão pioraram ainda mais com a greve de 33 mil trabalhadores do principal centro de produção da Boeing, que paralisou a fabricação do avião 737 Max desde 12 de setembro.

 Investidores monitoram a votação nesta quarta-feira de um acordo provisório proposto pela empresa para encerrar o imbróglio. 

A oferta inclui um aumento salarial de 35% em quatro anos, um bônus de ratificação de US$ 7 mil e maiores contribuições para aposentadoria. A urgência na aprovação do acordo é grande pelo estrago nos negócios que deixam de acontecer. Especialistas estimam que a greve causa um impacto negativo diário de US$ 100 mil aos cofres da Boeing. 

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Em nota, a organização reconhece que a proposta é um avanço, mas não dá qualquer indicativo de que a oferta vai encerrar a greve.

4 - Procedimento de emergência 

No último dia 15, a companhia divulgou o procedimento de emergência que pretende seguir para levantar até US$ 25 bilhões por meio do registro de um plano para vender qualquer combinação de títulos e ações.

Chamado de registro de prateleira, esse procedimento dá à Boeing várias alternativas de levantar dinheiro, seja com a venda de combinação de ações ordinárias, ações preferenciais ou títulos seniores e subordinados. É como se a empresa colocasse os valores mobiliários na prateleira para emiti-los e vendê-los ao público em um momento posterior, quando achar mais oportuno. 

Na semana passada, o Wall Street Journal reportou que a empresa busca levantar US$ 10 bilhões em vendas de ações para estabilizar suas finanças. 

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5 - Cintos apertados

Com a redução de entregas, a saída foi apertar os cintos. No início de outubro, a companhia informou aos funcionários, por meio de um memorando, que planeja demitir cerca de 10% de seus trabalhadores nos próximos meses.

A fatia equivale a aproximadamente 17 mil pessoas, entre executivos, gerentes e funcionários. A empresa tem cerca de 170 mil funcionários em todo o mundo, muitos deles trabalhando em instalações de fabricação nos estados de Washington e Carolina do Sul.

A empresa também vai adiar ainda mais o lançamento de um novo avião, o 777X, para 2026 em vez de 2025. Além disso, vai parar de construir a versão de carga do seu jato 767 em 2027, após concluir os pedidos atuais.

*Com informações do Estadão Conteúdo 

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