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Camille Lima
Camille Lima
Repórter no Seu Dinheiro. Estudante de Jornalismo na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Já passou pela redação do TradeMap.
EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Inepar (INEP4) está mais perto de acertar as contas de dívida tributária bilionária com a União

Em recuperação judicial, a companhia regularizou R$ 720,72 milhões em débitos, mas ainda há caminho a percorrer para quitar a dívida

Camille Lima
Camille Lima
18 de janeiro de 2024
15:53 - atualizado às 15:14
Inepar (INEP4)
Inepar (INEP4) - Imagem: Reprodução

Quase dois anos após fechar um acordo bilionário com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), a Inepar (INEP4) está mais próxima de acertar as contas bilionárias com o governo federal.

Em recuperação judicial, a empresa de engenharia usou recursos legais de créditos de prejuízos fiscais para compensar a dívida tributária.

Dessa forma, a Inepar regularizou R$ 720,72 milhões em débitos da “Transação Tributária Individual” fechada com a PGFN.

O acordo abrange a própria Inepar e suas relacionadas Inepar Equipamentos e Montagens, Iesa Projetos, Equipamentos e Montagens, e Iesa Óleo & Gás.

No caso da subsidiária Inepar Equipamentos e Montagens, o pagamento correspondente ao controlada da Inepar foi de R$ 121,3 milhões.

Vale lembrar que a empresa anunciou o acordo com a PGFN em dezembro de 2021, quando contava com R$ 2,58 bilhões em dívidas com a União.

Depois do acordo, que estipulou um desconto de até 70% do total da dívida, os valores chegaram a aproximadamente R$ 870 milhões.

Mas a notícia do avanço na negociação da dívida tributária faz pouco preço nas ações da Inepar (INEP4). Por volta das 15h, os papéis subiam 0,65%, cotados a R$ 3,08. A empresa vale hoje pouco mais de R$ 160 milhões na B3.

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As dívidas da Inepar (INEP4)

Apesar do pagamento anunciado neste mês, a Inepar (INEP4) ainda tem um caminho a percorrer para quitar a dívida.

Agora, os débitos com a União estão estimados em R$ 257,85 milhões, sendo R$ 34,53 milhões da Inepar Equipamentos e Montagens. 

Desse total de débitos, cerca de R$ 83,6 milhões são dívidas previdenciárias da Inepar (INEP4), que terão pagamentos mensais entre 30 de setembro de 2025 e 30 de novembro de 2026.

Já os R$ 174,25 milhões restantes são ligados a outros débitos, com pagamentos mensais entre 29 de março de 2029 e 28 de novembro de 2031.

No caso das dívidas da Inepar Equipamentos e Montagens, aproximadamente R$ 7,18 milhões são débitos previdenciários e contarão com pagamentos mensais entre o período de 31 de outubro de 2025 e 30 de novembro de 2026.

Enquanto isso, os R$ 27,35 milhões restantes serão direcionados ao pagamento de outros débitos, com pagamentos mensais entre o período de 30 de outubro de 2029 e 28 de novembro de 2031.

Segundo o fato relevante enviado à CVM, o balanço de 2023 “espelhará a compensação e resultados realizados”. 

“Estamos atingindo a regularidade fiscal almejada, visando dar continuidade ao plano de soerguimento”, afirma a companhia.

A Inepar disse estar “somando todos os esforços necessários para preparação da empresa para o plano pós-Recuperação Judicial”, que está em processo desde 2014.

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