CEO da Raízen (RAIZ4): Brasil tem condição única para vencer transição energética — mas união entre agro e setor elétrico é essencial
Na avaliação de Mussa, o etanol será fundamental para a transição — e o Brasil é o “lugar certo” para um hub de produção de combustível sustentável de aviação (SAF)
Enquanto as discussões sobre a transição energética assumem os holofotes no mundo inteiro, o Brasil tem “condição única” para despontar como o vencedor dessa transformação, afirma o CEO da Raízen (RAIZ4), Ricardo Mussa.
Na avaliação de Mussa, o etanol será fundamental para a transição — e o Brasil é o “lugar certo” para um hub de produção de SAF (combustível sustentável de aviação).
No entanto, o país não possui a tecnologia necessária para tal — e precisa de parcerias para avançar nesta estratégia.
“Trata-se de usar acordos internacionais para que o Brasil possa efetivamente se tornar a Arábia Saudita do SAF. Nós temos todo o potencial para isso”, disse o executivo, durante o Agro Summit, evento organizado pelo Bradesco BBI.
“É muito mais o provedor do etanol encontrando parceiro certo. O investimento tem que ser feito no Brasil e vai acontecer, desde que as políticas públicas como o Combustível do Futuro permitam que isso se torne realidade.”
Aposta do CEO da Raízen (RAIZ4) para a transição energética
Para o CEO da Raízen, uma união entre o agronegócio e o setor de energia é fundamental para que o Brasil consiga aproveitar as oportunidades na transição energética.
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“O futuro vai trazer integração entre o setor agro e energético, e só o Brasil tem essa condição”, disse Mussa.
Na avaliação do presidente de uma das maiores produtoras de biocombustíveis do mundo e a maior produtora de etanol de cana, o Brasil em breve vivenciará um “excesso de energia elétrica”.
“Porque não tem como estocar o vento. Mas o setor agro tem a biomassa, que diferentemente da energia solar e eólica, mantém a bateria ali”, afirmou Mussa.
Para o executivo, o etanol deve ser usado especialmente como “meio de transporte”: é preciso “pegar essa biomassa e transformar em líquido” para conseguir exportar esta biomassa — especialmente para a Europa, que deve ser o principal destino desses recursos.
“A maneira que o Brasil tem para exportar energia solar e eólica é através do biocombustível. Hoje a gente queima o bagaço da cana para exportar energia elétrica, mas na minha visão tinha que importar energia solar e eólica, armazenar essa energia no formato líquido e exportar para Europa através do etanol de segunda geração (E2G).”
Segundo Mussa, a vantagem desse processo é gerar uma tendência de maior disponibilidade de energia elétrica intermitente no país.
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