Ações da Ecorodovias (ECOR3) saltam 6% na B3 após balanço animar o mercado. É hora de colocar ECOR3 na carteira?
O lucro líquido mais do que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 272,5 milhões. O que fazer com as ações agora?

As ações da EcoRodovias (ECOR3) são destaque positivo fora do Ibovespa na tarde desta quinta-feira (1) e figuram entre as maiores altas da bolsa brasileira.
Por volta das 14h10, os papéis subiam 6,21%, negociados a R$ 7,53 na B3. No acumulado do ano, os ativos ainda marcam desvalorização na ordem de 17%.
O desempenho positivo da companhia acompanha a divulgação dos resultados acima das expectativas no segundo trimestre de 2024.
O lucro líquido mais do que dobrou em relação ao mesmo período do ano passado, para R$ 272,5 milhões, uma alta de 120,3% em base anual. No semestre, a cifra chegou a R$ 510,1 milhões, equivalente a um crescimento de 115,5% ante igual intervalo de 2023.
Entre abril e junho, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, amortização e depreciação) ajustado da companhia — indicador usado para mensurar a geração de caixa — somou R$ 1,145 bilhão, avanço de 24,8% em relação aos mesmos três meses do ano anterior.
Já a margem Ebitda ajustada ficou em 73,8%, alta de 2,2 pontos porcentuais na comparação com o mesmo período do ano passado.
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Veja outros destaques do balanço:
- Receita líquida ajustada: R$ 1,553 bilhão, +21,2% a/a
- Alavancagem (dívida líquida/Ebitda ajustado): 3,3 vezes
- Capex (investimentos): R$ 1,023 bilhão (+10,8% a/a)
É hora de comprar Ecorodovias (ECOR3)?
Na avaliação da XP Investimentos, os resultados da EcoRodovias foram positivos e melhores do que o esperado, com continuidade do processo de desalavancagem. A corretora reiterou a recomendação de compra para as ações ECOR3.
Segundo o BTG Pactual, um dos destaques do trimestre foi o tráfego sólido no segmento de rodovias, além de tarifas mais altas nos pedágios, que levaram a um crescimento de 22% nas receitas do segmento.
“Olhando para o futuro, esperamos que os investidores monitorem o capex e alavancagem. a disciplina de capital em novos leilões, novos ramp-ups de projetos e o nível de tráfego”, escreveu o banco.
Para o BTG, a Ecorodovias atualmente é negociada a uma taxa interna de retorno (TIR) atraente de 12% — o que sustenta a recomendação de compra para ECOR3.
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Os analistas fixaram um preço-alvo de R$ 10 para os próximos 12 meses, equivalente a uma alta potencial de 41% em relação ao fechamento anterior.
O Bank of America (BofA) afirma que os melhores resultados financeiros da Ecorodovias explicam a superação das expectativas para o lucro líquido, impulsionados por menores despesas com juros e despesas com juros capitalizadas.
“A Ecorodovias continuou a se beneficiar dos ventos favoráveis do tráfego, expansão de tarifas e bom controle de custos no 2T24”, destacou o banco.
Nas previsões do BofA, apesar da recente desalavancagem da Ecorodovias, o múltiplo dívida líquida/Ebitda deve aumentar a partir de 2026, quando a concessão da Ecosul terminar em março e com o desembolso de capex incremental de concessões recentemente conquistadas.
Os analistas ainda projetam uma queima de caixa significativa nos próximos anos, com estimativas de R$ 1,2 bilhão de perdas no segundo semestre de 2024 e de R$ 1,8 bilhão em 2025.
Nas previsões do Bank of America, a ação ECOR3 possui um perfil de risco-retorno bem equilibrado, atualmente negociada a uma TIR real de 11,7%.
O banco manteve recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 9,50, alta potencial de 33,9% na comparação com o fechamento passado.
Já para o Goldman Sachs, apesar do balanço robusto, hoje existem ações com melhores relações de risco e retorno.
Os analistas mantiveram recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 8,30 para os próximos 12 meses, implicando em valorização de 17% em relação ao último fechamento.
*Com informações do Money Times e Estadão Conteúdo.
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