Oferta de ações de R$ 1 bilhão vem aí: acionistas do Pão de Açúcar (PCAR3) aprovam aumento no limite de capital que deve viabilizar operação
O grupo, que anunciou em dezembro a contratação de bancos para estruturar o follow-on, deu mais um passo rumo à realização da transação bilionária

O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) acaba de superar mais uma etapa necessária para a realização de uma oferta de ações anunciada no final do ano passado.
Os acionistas da companhia aprovaram nesta segunda-feira (22) um aumento no limite do capital autorizado para até 800 milhões de ações ordinárias.
O aval dos investidores — que veio de forma unânime, mas em segunda convocação de uma assembleia na qual participaram representantes de 55% dos papéis — era necessário para que o GPA pudesse emitir novas ações no âmbito da oferta na qual pretende levantar R$ 1 bilhão.
Vale relembrar que a rede de supermercados informou em dezembro a contratação dos bancos Itaú BBA e BTG Pactual para que analisem a viabilidade e estabeleçam os termos de uma potencial operação no mercado secundário.
Por se tratar de uma oferta totalmente primária de ações, todo o dinheiro levantado irá para o caixa da empresa — caso o follow-on realmente prospere — e será utilizado para reduzir o endividamento, um dos principais focos da atual administração do Grupo Pão de Açúcar.
O que o Pão de Açúcar pretende fazer com o dinheiro
O Pão de Açúcar fechou o terceiro trimestre de 2023 com uma alavancagem de 2,5x o ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).
Leia Também
No entanto, a proporção não leva em conta os valores a serem recebidos pela companhia pela venda de suas participações no Éxito e na Cnova.
Mas, caso a oferta primária pretendida siga seu curso, a intenção da administração da rede de supermercados é reduzir ainda mais o indicador.
ONDE INVESTIR EM 2024: AÇÕES, RENDA FIXA, DIVIDENDOS, FIIS, BDRs E CRIPTOMOEDAS - INDICAÇÕES GRÁTIS
Oferta do Pão de Açúcar levará a diluição para quem não participar
Se conseguir levantar R$ 1 bilhão na oferta, é provável que a alavancagem do Grupo Pão de Açúcar diminua consideravelmente no decorrer dos próximos trimestres.
Ao mesmo tempo, uma oferta primária provocará uma grande diluição para os acionistas que não participarem da operação — mais precisamente 46%, de acordo com cálculos do JP Morgan.
Isso porque o montante pretendido pelo Pão de Açúcar é bem próximo do valor da empresa na bolsa.
Levando em consideração o preço de fechamento de PCAR3 no último pregão antes do anúncio da contratação dos bancos, em 8 de dezembro, o Pão de Açúcar valia R$ 1,17 bilhão na B3.
De lá para cá, as ações experimentaram forte volatilidade no mercado, subindo mais de 20% em apenas um dia. Mas devolveram boa parte dos ganhos e acumulam alta de 5,9% em 2024, com o valor de mercado atualmente em cerca de R$ 1,16 bilhão, de acordo com informações do Broadcast.
ESG ainda não convence gestores multimercados, mas um segmento é exceção
Mesmo em alta na mídia, sustentabilidade ainda não convence quem toma decisão de investimento, mas há brechas de oportunidade
Méliuz diz que está na fase final para listar ações nos EUA; entenda como vai funcionar
Objetivo é aumentar a visibilidade das ações e abrir espaço para eventuais operações financeiras nos EUA, segundo a empresa
Governo zera IPI para carros produzidos no Brasil que atendam a quatro requisitos; saiba quais modelos já se enquadram no novo sistema
Medida integra programa nacional de descarbonização da frota automotiva do país
CVM adia de novo assembleia sobre fusão entre BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3); ações caem na B3
Assembleia da BRF que estava marcada para segunda-feira (14) deve ser adiada por mais 21 dias; transação tem sido alvo de críticas por parte de investidores, que contestam o cálculo apresentado pelas empresas
Telefônica Brasil (VIVT3) compra fatia da Fibrasil por R$ 850 milhões; veja os detalhes do acordo que reforça a rede de fibra da dona da Vivo
Com a operação, a empresa de telefonia passará a controlar 75,01% da empresa de infraestrutura, que pertencia ao fundo canadense La Caisse
Dividendos e JCP: Santander (SANB11) vai distribuir R$ 2 bilhões em proventos; confira os detalhes
O banco vai distribuir proventos aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, com pagamento programado para agosto
Moura Dubeux (MDNE3) surpreende com vendas recordes no 2T25, e mercado vê fôlego para mais crescimento
Com crescimento de 25% nas vendas líquidas, construtora impressiona analistas de Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander e Safra; veja os destaques da prévia
Justiça barra recurso da CSN (CSNA3) no caso Usiminas (USIM5) e encerra mais um capítulo da briga, diz jornal; entenda o desfecho
A disputa judicial envolvendo as duas companhias começou há mais de uma década, quando a empresa de Benjamin Steinbruch tentou uma aquisição hostil da concorrente
A Petrobras (PETR4) vai se dar mal por causa de Trump? Entenda o impacto das tarifas para a estatal
A petroleira adotou no momento uma postura mais cautelosa, mas especialistas dizem o que pode acontecer com a companhia caso a taxa de 50% dos EUA entre em vigor em 1 de agosto
Nem toda boa notícia é favorável: entenda por que o UBS mudou sua visão sobre Itaú (ITUB4), mesmo com resultados fortes
Relatório aponta que valorização acelerada da ação e preço atual já incorporam boa parte dos ganhos futuros do banco
Azul (AZUL4) dá mais um passo na recuperação judicial e consegue aprovação de petições nos EUA
A aérea tem mais duas audiências marcadas para os dias 15 e 24 de julho que vão discutir pontos como o empréstimo DIP, que soma US$ 1,6 bilhão
A acusação séria que fez as ações da Suzano (SUZB3) fecharem em queda de quase 2% na bolsa
O Departamento do Comércio dos EUA identificou que a empresa teria exportado mercadorias com preço abaixo do normal por quase um ano
Uma brasileira figura entre as 40 maiores empresas com bitcoin (BTC) no caixa; confira a lista
A empresa brasileira tem investido pesado na criptomoeda mais valiosa do mundo desde março deste ano
Em um bom momento na bolsa, Direcional (DIRR3) propõe desdobramento de ações. Veja como vai funcionar
A proposta será votada em assembleia no dia 30 de julho, e a intenção é que o desdobramento seja na proporção de 1 para 3
Nvidia (NVDA34) é tetra: queridinha da IA alcança a marca inédita de US$ 4 trilhões em valor de mercado
A fabricante de chips já flertava com a cifra trilionária desde a semana passada, quando superou o recorde anteriormente estabelecido pela Apple
Cyrela (CYRE3) quase triplica valor de lançamentos e avança no MCMV; BTG reitera compra — veja destaques da prévia do 2T25
Na visão do banco, as ações são referência no setor, mesmo com um cenário macro adverso para as construtoras menos expostas ao Minha Casa Minha Vida
Ações da Braskem (BRKM5) saltam mais de 10% na bolsa brasileira com PL que pode engordar Ebitda em até US$ 500 milhões por ano
O que impulsiona BRKM5 nesta sessão é a aprovação da tramitação acelerada de um programa de incentivos para a indústria petroquímica; entenda
Tenda (TEND3): prévia operacional do segundo trimestre agrada BTG, que reitera construtora como favorita do setor, mas ação abre em queda
De acordo com os analistas do BTG, os resultados operacionais foram positivos e ação está sendo negociada a um preço atrativo; veja os destaques da prévia o segundo trimestre
Mais um acionista da BRF (BRFS3) pede a suspensão da assembleia de votação da fusão com a Marfrig (MRFG3). O que diz a Previ?
A Previ entrou com um agravo de instrumento na Justiça e com um pedido de arbitragem para contestar a relação de troca proposta, segundo jornal
Jeff Bezos vende mais US$ 666 milhões em ações da Amazon (AMZN34); saiba para onde está indo esse dinheiro
Fundador da Amazon já se desfez de quase 3 milhões de papéis só em julho; bilionário planeja vender cerca de 25 milhões de ações até maio de 2026