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Carolina Gama

Formada em jornalismo pela Cásper Líbero, já trabalhou em redações de economia de jornais como DCI e em agências de tempo real como a CMA. Já passou por rádios populares e ganhou prêmio em Portugal.

TODOS CONTRA A TESLA E A BYD

A Honda vai se juntar à Nissan? O que uma megafusão entre as duas fabricantes de carros japonesas significa para a indústria automotiva mundial

Até o momento, a união das duas companhias não passa de rumor — embora tanto a Nissan quanto a Honda não tenham confirmado ou negado a possibilidade

Carolina Gama
18 de dezembro de 2024
13:29 - atualizado às 15:53
Nissan Honda
Imagem: Montagem Seu Dinheiro/ Canva Pro

Quem nunca escutou alguém dizer “carro para mim, só japonês”? Apesar de caros, os modelos japoneses vendidos por aqui são conhecidos por não dar dor de cabeça quando o assunto é oficina. E para quem quer conferir se essas fabricantes fazem jus à fama, pode escolher entre ter um Nissan, um Honda, um Mitsubishi ou um Toyota

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Mas, em breve, esse leque de opções pode diminuir. Segundo o jornal de negócios japonês Nikkei, a Nissan e a Honda estão planejando uma megafusãoque ainda pode contar com a Mitsubishi, da qual a Nissan é a principal acionista com uma participação de 24%. 

Até o momento, a união das duas fabricantes japonesas não é oficial — tanto a Nissan quanto a Honda não confirmaram ou negaram a possibilidade.

  • Um vídeo compartilhado pela TBS, uma emissora local, mostra presidente-executivo da Honda, Toshihiro Mibe, sendo questionado por jornalistas nesta quarta-feira (18) sobre o assunto. Ele diz que as duas fabricantes japonesas estão conversando sobre muitas possibilidades de negócio, incluindo a megafusão. "Também estamos explorando possibilidades além de uma fusão, como joint ventures entre partes de nossas empresas".

E não é à toa: o negócio faz todo sentido para as companhias. 

Em um momento no qual muitas gigantes do setor automotivo estão lutando para lidar com a competição de fabricantes globais de veículos elétricos como a Tesla e a BYD, a Nissan e a Honda poderiam reunir ativos, economizar dinheiro em custos e impulsionar as tecnologias que precisarão para o futuro. 

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Basta pensar que a megafusão entre as duas japonesas daria origem ao terceiro maior grupo automotivo do mundo em vendas de veículos — com 8 milhões de vendas anuais, de acordo com o Citi — o que colocaria a Nissan-Honda-Mitsubishi atrás da Toyota e da alemã Volkswagen, que atualmente enfrenta uma crise.

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A reação do mercado à megafusão Nissan-Honda

As ações da Nissan dispararam quase 24% nesta quarta-feira (18), no melhor dia de negociação da empresa em pelo menos 40 anos, de acordo com a  FactSet. 

Ainda assim, o preço das ações listadas em Tóquio permanece quase 25% menor no ano até o momento.

As ações da Honda não tiveram a mesma performance. Os papéis da fabricante japonesa iniciaram as negociações em Nova York com queda de mais de 3%

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Uma das explicações para o comportamento tão distinto das ações é que, no caso da Nissan, a megafusão pode ampliar o acesso da fabricante ao mercado norte-americano. 

Segundo analistas, hoje, a Nissan está fora de sintonia com o mercado dos EUA e a união com a Honda pode ajustar esse descompasso. 

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As curvas no caminho dessa união

Se andar em um Honda ou em um Nissan é ter a certeza de um passeio tranquilo, o mesmo pode não acontecer com a megafusão — que deve enfrentar obstáculos para sair do papel.

Analistas expressaram preocupações sobre a probabilidade de escrutínio político no Japão, dado o potencial de cortes de empregos se um acordo for aprovado, enquanto o fim da aliança da Nissan com a francesa Renault é considerado fundamental para o processo.

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O JPMorgan, para quem os obstáculos a serem superados para a megafusão ir adiante são altos, diz que a questão envolvendo a Renault é complexa.

Segundo o banco, a Nissan precisa esclarecer onde a relação de capital com a Renault — que inclui o governo francês — vai acabar e também fornecer detalhes sobre a proposta de reestruturação recentemente anunciada. 

No início de novembro, a  Nissan iniciou um plano de reestruturação que inclui o corte de 9 mil empregos e a redução da capacidade global de produção em um quinto. 

O plano também inclui a redução da participação na Mitsubishi de 34% para até 24%, e o diretor-presidente da empresa, Makoto Uchida, fez um corte voluntário de 50% no salário. 

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A megafusão Nissan-Honda pegou no tranco

Relatórios sobre a megafusão entre a Nissan e a Honda deixam claro para quem é de fora do setor automotivo que essa não é uma possibilidade totalmente inesperada. 

Em março, as duas fabricantes japonesas firmaram uma parceria estratégica para colaborar na produção de componentes-chave para carros elétricos. 

Também chamou atenção de alguns analistas a abordagem da Foxconn à Nissan.

De acordo com a Bloomberg, a fornecedora da Apple abordou a Nissan sobre assumir uma participação na companhia. 

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A empresa, com sede em Taiwan, tem investido pesadamente em veículos elétricos nos últimos anos.

Do lado da Honda, a companhia recentemente testou a temperatura da água em uma possível parceria com a General Motors, que acabou não evoluindo — a GM acabou anunciando junto com a sul-coreana Hyundai a possibilidade de uma parceria em carros elétricos. 

*Com informações da CNBC e do Nikkei

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