Prio (PRIO3) anuncia negociações para compra de operação de empresa chinesa em campo de petróleo – ações reagem em queda
Anúncio da Prio (PRIO3) veio em meio a rumores do mercado sobre a aquisição. Os bancos BTG Pactual e Goldman Sachs reforçaram a recomendação de compra das ações – mas um deles vê risco ao pagamento de dividendos

A Prio (PRIO3) pretende adicionar uma compra ao carrinho. A petroleira anunciou nesta quarta-feira (25) que está em negociação com a empresa chinesa Sinochem para a compra de operação no campo de petróleo offshore de Peregrino.
O comunicado feito à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) veio em meio a rumores do mercado sobre a aquisição, que já vinham circulando desde julho deste ano.
Segundo a Folha de S. Paulo, a expectativa agora é que a Prio assine um memorando de entendimento (MoU, na sigla em inglês) ainda nesta semana.
A negociação com a Sinochem é voltada para a aquisição da participação minoritária da companhia no campo de petróleo localizado no Rio de Janeiro.
A empresa chinesa detém 40% da operação, enquanto os 60% restantes são administrados pela Equinor.
Apesar das especulações, a Prio afirmou que “até o momento, as partes não entraram em acordo vinculante que caiba informar ao mercado”.
Leia Também
A divulgação do possível acordo ocorreu antes do início do pregão desta quarta-feira, e as ações da petroleira abriram o dia em queda. Por volta das 13h20, os papéis caíam 2,99%.
Na mesa de negociação: o campo de petróleo de Peregrino
Segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), o campo de Peregrino teve uma produção de cerca de 78 mil barris de óleo equivalente por dia em julho deste ano.
A empresa chinesa Sinochem foi responsável por cerca de 31 mil desses barris, que passariam a ser da Prio, caso a aquisição seja concluída. No último trimestre, a média da produção da petroleira brasileira foi de 90 mil barris por dia.
Além disso, o projeto Peregrino Fase II adicionou uma terceira plataforma no campo, que deve aumentar a produção média para aproximadamente 110 mil barris por dia.
Com a participação no campo, a Sinochem deverá obter cerca de 44 mil dos barris produzidos.
Como o Goldman Sachs e o BTG Pactual avaliam a operação
A aquisição da operação da Sinochem pela Prio é avaliada em torno de US$ 1,6 bilhão a US$ 1,9 bilhão (R$ 8,7 bilhões a R$ 10,3 bilhões, na cotação atual). E, na visão do BTG Pactual, a transação é positiva para a empresa brasileira.
Segundo relatório divulgado, o banco classifica a operação “não apenas positiva, mas potencialmente transformadora”. Para os analistas, a aquisição faz parte de uma estratégia mais ampla para a compra do campo inteiro pela Prio nos próximos anos.
Além disso, a instituição financeira indicou que houve atualização das projeções sobre o campo de Peregrino nas últimas semanas. Porém, apesar das estimativas conservadoras, ainda enxergam que o preço permitiria TIRs (Taxas Internas de Retorno) denominadas em dólar em torno de 20%.
- VEJA TAMBÉM: Analista indica ação brasileira do setor de petróleo que pode se beneficiar da alta do dólar; entenda
O banco também não enxerga redução nas despesas operacionais (opex), avaliadas em US$ 450 milhões por ano.
Os analistas avaliam que o valor é impulsionado pelos custos mais altos de energia, devido ao uso de diesel em vez de gás na plataforma Peregrino.
De acordo com o relatório, “se esse problema for resolvido, isso poderá desbloquear mais vantagens em nossas estimativas”.
O BTG Pactual reiterou a recomendação de compra das ações da Prio, que continua a ser a “principal escolha para o setor”.
O banco norte-americano Goldman Sachs também manteve a recomendação de compra das ações da petroleira brasileira.
No entanto, a instituição avalia que a aquisição reforça o posicionamento da administração da Prio, que vem indicando a preferência por investir em novos projetos em vez de focar na remuneração dos acionistas por meio de dividendos.
“Permaneceremos atentos a possíveis desenvolvimentos futuros”, afirmou em relatório.
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Petrobras (PETR4) opera em queda, mas nem tudo está perdido: chance de dividendo bilionário segue sobre a mesa
A estatal divulgou na noite de terça-feira (29) os dados de produção e vendas do período de janeiro e março, que foram bem avaliados pelos bancos, mas não sobrevive às perdas do petróleo no mercado internacional; saiba o que está por vir com relação ao balanço
Mexendo o esqueleto: B3 inclui Smart Fit (SMFT3) e Direcional (DIRR3) na última prévia do Ibovespa para o próximo quadrimestre; veja quem sai para dar lugar a elas
Se nada mudar radicalmente nos próximos dias, as duas ações estrearão no Ibovespa em 5 de maio
Alguém está errado: Ibovespa chega embalado ao último pregão de abril, mas hoje briga com agenda cheia em véspera de feriado
Investidores repercutem Petrobras, Santander, Weg, IBGE, Caged, PIB preliminar dos EUA e inflação de gastos com consumo dos norte-americanos
CPFL (CPFE3), Taesa (TAEE11), Embraer (EMBR3) e SLC Agrícola (SLCE3) vão distribuir quase R$ 4 bilhões em dividendos
A maior fatia é da CPFL, que pagará R$ 3,2 bilhões em proventos adicionais ainda sem data definida para pingar na conta dos acionistas
Petrobras (PETR4): produção de petróleo fica estável em trimestre marcado pela queda de preços
A produção de petróleo da estatal foi de 2,214 milhões de barris por dia (bpd) entre janeiro e março, 0,1% menor do que no mesmo período do ano anterior, mas 5,5% maior na comparação trimestral
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Santander (SANB11), Weg (WEGE3), Kepler Weber (KEPL3) e mais 6 empresas divulgam resultados do 1T25 nesta semana – veja o que esperar, segundo o BTG Pactual
De olho na temporada de balanços do 1º trimestre, o BTG Pactual preparou um guia com suas expectativas para mais de 125 empresas listadas na bolsa; confira
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Quando o plano é não ter plano: Ibovespa parte dos 135 mil pontos pela primeira vez em 2025 em dia de novos dados sobre mercado de trabalho dos EUA
Investidores também se preparam para o relatório de produção e vendas da Petrobras e monitoram entrevista coletiva de Galípolo
Yudqs (YDUQ3) e Cogna (COGN3) vão distribuir R$ 270 milhões em dividendos; veja quem mais paga
A maior fatia dos proventos é da Yudqs, que pagará R$ 150 milhões em proventos adicionais no dia 8 de maio
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Prio (PRIO3): Conheça a ação com rendimento mais atrativo no setor de petróleo, segundo o Bradesco BBI
Destaque da Prio foi mantido pelo banco apesar da revisão para baixo do preço-alvo das ações da petroleira.
Engie (EGIE3) distribui mais R$ 715 milhões em dividendos e total pago no ano chega a R$ 1,8 bilhão; confira os prazos
O montante anunciado agora se junta aos R$ 1,2 bilhão previamente anunciados pela companhia de energia em 2024
Vale (VALE3) sem dividendos extraordinários e de olho na China: o que pode acontecer com a mineradora agora; ações caem 2%
Executivos da companhia, incluindo o CEO Gustavo Pimenta, explicam o resultado financeiro do primeiro trimestre e alertam sobre os riscos da guerra comercial entre China e EUA nos negócios da empresa
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Copel (CPLE6) vai distribuir R$ 1,25 bilhão em dividendos; confira quando essa bolada vai pingar na conta e quem mais paga
A maior fatia dos proventos é da Copel, referentes a proventos adicionais, enquanto a Magazine Luiza distribui proventos referentes ao lucro de 2024
Dividendos extraordinários estão fora do horizonte da Petrobras (PETR4) com resultados de 2025, diz Bradesco BBI
Preço-alvo da ação da petroleira foi reduzido nas estimativas do banco, mas recomendação de compra foi mantida
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles