Os dois motivos que fizeram o Bitcoin (BTC) disparar, o milagre de Milei e dívidas em Portugal: confira os destaques do Seu Dinheiro na semana
Nem só de notícias sobre a bolsa vive o leitor do Seu Dinheiro: criptomoedas, dívidas, câmbio e política roubaram os holofotes na semana; veja as notícias mais lidas dos últimos dias

Os investidores de criptomoedas tiveram uma semana intensa. O bitcoin (BTC) deu sequência ao rali dos últimos dias e renovou as máximas que não eram vistas desde o bull market de 2021.
A maior criptomoeda do planeta atualmente é negociada próxima dos patamares de US$ 61 mil, com um avanço de 21% nos últimos sete dias.
A escalada do ativo digital foi tamanha que atingiu as alturas também aqui no Seu Dinheiro, com os leitores ávidos para descobrir o que motivou a alta recente do BTC. A matéria que responde a essa pergunta foi o texto mais lido do Seu Dinheiro durante a última semana.
Veja a seguir a lista das cinco matérias mais lidas nesta semana:
- Quais são as melhores recomendações de investimento para março das maiores casas de análise e bancos do país? O Money Picks analisou 20 carteiras recomendadas para descobrir a resposta – veja aqui gratuitamente.
1- Os dois motivos que fizeram o Bitcoin (BTC) disparar e renovar patamares de preço que não eram vistos desde 2021
Em linhas gerais, foram dois principais fatores que impulsionaram as cotações do bitcoin (BTC) na última semana.
O primeiro é o movimento contínuo de compra por investidores institucionais após a aprovação dos ETFs de bitcoin à vista (spot).
Leia Também
Bitcoin mira marca de US$ 100 mil e ganha fôlego com Donald Trump sinalizando mais acordos comerciais
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Reduzindo a disponibilidade de unidades no mercado e mantida a procura pela criptomoeda, as cotações tendem a se valorizar.
Mas não foram apenas as grandes gestoras como a BlackRock que embolsaram alguns BTCs. A Microstrategy adicionou três mil unidades de bitcoin aos seus cofres, ultrapassando o montante de US$ 10 bilhões em criptomoedas em seu caixa.
O segundo motivo para a alta do BTC foi a liquidação de posições em short (isto é, que apostam na queda de um ativo).
O movimento de disparada desencadeou uma liquidação em massa de aproximadamente US$ 189,27 milhões, de acordo com o CoinGlass, em um movimento chamado “short squeeze” — quando investidores com posições vendida no BTC tiveram que se desfazer de suas posições e aumentar o número de compras da criptomoeda, consequentemente elevando ainda mais os preços.
2- Ela fez dívidas em Portugal, não pagou e voltou para o Brasil: o que pode acontecer agora?
Imagine o desespero: você consegue um emprego em Portugal e decide se mudar com sua pequena família para o país em busca de melhores condições de vida.
Passou anos pagando suas contas e impostos — até que, do nada, você perde o emprego.
Sem novas oportunidades e agora no vermelho, você não tem mais de onde tirar seu sustento na Europa e acaba por ter que tomar uma decisão difícil: voltar para o Brasil.
O problema é: você acumulou alguns milhares de euros em dívidas por causa desse período de dificuldades.
Você volta para seu país natal assim mesmo e passa noites acordado pensando: “será que posso ser cobrado aqui?”.
A resposta, você confere clicando aqui.
3- O milagre de Milei? Dólar livre cede 15% na Argentina em fevereiro — a queda mais acentuada em 20 anos
Quem vai à Argentina certamente tira algum momento do dia para conhecer a famosa Calle Florida, uma rua de compras de Buenos Aires onde é possível encontrar de tudo: de roupas em couro, alfajores e doces de leite — até dólar.
Basta entrar na rua de pouco mais de um quilômetro que logo você vai ouvir a pergunta: “Câmbio para cambiar?” — são várias as pessoas que ao longo da Calle Florida oferecem a troca reais, dólares e outras moedas por pesos argentinos.
E quem passou por lá em fevereiro notou que essas trocas não se deram na mesma base que de costume. O motivo? Fevereiro foi caracterizado por um “verão cambial” raramente visto na Argentina.
O dólar livre caiu até 15% nas últimas quatro semanas — a baixa real mais acentuada dos últimos 20 anos. Uma tendência que contrasta com uma economia na qual a inflação estimada para o mês está projetada em 15% e as taxas de inflação e juros são negativas em termos reais.
Entenda o que está por trás desse recuo.
4- Safra eleva Cemig (CMIG4) e Auren (AURE3) para compra, mas outras três ações do setor de energia é que vão brilhar agora
O investidor que quiser jogar uma luz sobre a carteira de ações deve olhar com mais atenção para Cemig (CMIG4) e Auren (AURE3) — as duas empresas acabaram de ter a recomendação elevada para compra pelo Safra, as queridinhas do banco no setor de energia são outras.
Eletrobras (ELET3), Copel (CPLE6) e Equatorial (EQTL3) são as preferidas do Safra por estarem preparadas para se beneficiar de ganhos de eficiência, da tendência de recuperação dos preços de energia e do crescimento dos volumes.
E se as empresas acima brilham com recomendações de compra do Safra, algumas companhias do setor de energia ficaram no escuro com a nova avaliação do banco para o segmento.
- Quer receber insights de investimentos diretamente no seu WhatsApp? Entre na comunidade gratuita, clicando aqui.
5- Pedido de impeachment de Lula por críticas a Israel tem mais assinaturas que os que derrubaram Dilma e Collor; mas tem chance de ser aceito?
Em fevereiro, deputados da oposição protocolaram um pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por críticas do mandatário à ação de Israel na guerra contra o Hamas, fazendo comparações com o extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler na Alemanha nazista.
Para além da polêmica junto à opinião pública e o incidente diplomático causado, o movimento da oposição, encabeçado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP) já amealhou 139 assinaturas.
Trata-se de um número maior do que as 47 assinaturas do requerimento que derrubou Dilma Rousseff e as 18 do pedido de cassação que tirou do poder Fernando Collor, únicos presidentes a serem impedidos de continuar o mandato pelo Congresso desde a promulgação da Constituição de 1988.
Descubra se o pedido de impeachment tem chance de ser aceito.
Tony Volpon: EUA, novo mercado emergente
Não tenham dúvidas: chegamos todos na beira do abismo neste mês de abril. Por pouco não caímos.
Bitcoin (BTC) rompe os US$ 95 mil e fundos de criptomoedas têm a melhor semana do ano — mas a tempestade pode não ter passado
Dados da CoinShares mostram que produtos de investimento em criptoativos registraram entradas de US$ 3,4 bilhões na última semana, mas o mercado chega à esta segunda-feira (28) pressionado pela volatilidade e à espera de novos dados econômicos
Planos pré-feriado: Ibovespa se prepara para semana mais curta, mas cheia de indicadores e balanços
Dados sobre o mercado de trabalho no Brasil e nos EUA, balanços e 100 dias de Trump são os destaques da semana
Pouco ou muito otimista? Ark Invest projeta bitcoin em US$ 2,4 milhões em 2030
Gestora de criptoativos projeta alta média anual de 72% do bitcoin nos próximos cinco anos.
A marca dos US$ 100 mil voltou ao radar: bitcoin (BTC) acumula alta de mais de 10% nos últimos sete dias
Trégua momentânea na guerra comercial entre Estados Unidos e China, somada a dados positivos no setor de tecnologia, ajuda criptomoedas a recuperarem parte das perdas, mas analistas ainda recomendam cautela
Se errei, não erro mais: Google volta com o conversor de real para outras moedas e adiciona recursos de segurança para ter mais precisão nas cotações
A ferramenta do Google ficou quatro meses fora do ar, depois de episódios nos quais o conversor mostrou a cotação do real bastante superior à realidade
Deixa a bolsa me levar: Ibovespa volta a flertar com máxima histórica em dia de IPCA-15 e repercussão de balanço da Vale
Apesar das incertezas da guerra comercial de Donald Trump, Ibovespa está a cerca de 2% de seu recorde nominal
Por que o ouro se tornou o porto seguro preferido dos investidores ante a liquidação dos títulos do Tesouro americano e do dólar?
Perda de credibilidade dos ativos americanos e proteção contra a inflação levam o ouro a se destacar neste início de ano
Fim da linha para o dólar? Moeda ainda tem muito a cair, diz economista-chefe do Goldman Sachs
Desvalorização pode vir da relutância dos investidores em se exporem a investimentos dos EUA diante da guerra comercial com a China e das incertezas tarifárias, segundo Jan Hatzius
Tudo tem um preço: Ibovespa tenta manter o bom momento, mas resposta da China aos EUA pode atrapalhar
China nega que esteja negociando tarifas com os Estados Unidos e mercados internacionais patinam
Quer jantar com Trump? Investidores da memecoin recebem convite — criptomoeda dispara mais de 50%
A notícia do evento em Washington não foi suficiente para impulsionar o ativo digital à máxima histórica — ela ainda está 80% abaixo dessa marca
Trump recua e bitcoin avança: BTC flerta com US$ 94 mil e supera a dona do Google em valor de mercado
Após a Casa Branca adotar um tom menos confrontativo, o mercado de criptomoedas entrou em uma onda de otimismo, levando o bitcoin a superar o valor de mercado da prata e da Alphabet, controladora do Google
Mil e uma contas a pagar: Bombril entrega plano de recuperação judicial para reestruturar dívida de mais de R$ 2 bilhões
Companhia famosa por seus produtos de limpeza entrou com pedido de recuperação judicial em fevereiro, alegando dívidas tributárias inconciliáveis
Agora 2025 começou: Ibovespa se prepara para seguir nos embalos da festa do estica e puxa de Trump — enquanto ele não muda de ideia
Bolsas internacionais amanheceram em alta nesta quarta-feira diante dos recuos de Trump em relação à guerra comercial e ao destino de Powell
Solana (SOL) no Itaú: banco expande sua oferta de criptomoedas e adiciona 3 novos tokens no app
Além do bitcoin (BTC) e do ethereum (ETH), disponíveis desde 2024, Itaú adiciona XRP, solana (SOL) e USDC ao seu catálogo de investimentos
Ibovespa pega carona nos fortes ganhos da bolsa de Nova York e sobe 0,63%; dólar cai a R$ 5,7284
Sinalização do governo Trump de que a guerra tarifária entre EUA e China pode estar perto de uma trégua ajudou na retomada do apetite por ativos mais arriscados
Banco Central acionou juros para defender o real — Galípolo detalha estratégia monetária brasileira em meio à guerra comercial global
Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Gabriel Galípolo detalhou a estratégia monetária do Banco Central e sua visão sobre os rumos da guerra comercial
Méliuz (CASH3): BTG Pactual aumenta participação acionária na companhia e ações saltam mais de 14%; entenda
Papéis voltam aos holofotes do mercado aos poucos, desde que o Méliuz tomou a decisão de investir em bitcoin, em março
Bitcoin engata alta e volta a superar os US$ 90 mil — enfraquecimento do dólar reforça tese de reserva de valor
Analistas veem sinais de desacoplamento entre bitcoin e o mercado de ações, com possível aproximação do comportamento do ouro
Orgulho e preconceito na bolsa: Ibovespa volta do feriado após sangria em Wall Street com pressão de Trump sobre Powell
Investidores temem que ações de Trump resultem e interferência no trabalho do Fed, o banco central norte-americano