O real vai acabar? Para metade dos brasileiros, papel moeda vai desaparecer em dez anos
Pesquisa mostra que 78% das pessoas têm conta em alguma instituição financeira

Uma pesquisa do Mercado Pago divulgada nesta segunda-feira (15) mostra que 50,5% dos brasileiros acreditam que o papel moeda vai acabar em 10 anos, mas há ainda incerteza sobre os meios de pagamento que serão usados no futuro.
Segundo a pesquisa, 46% do entrevistados dizem não saber se vão migrar rapidamente para o Drex, o sistema em criação pelo Banco Central que traz o real digital, a criptomoeda do BC.
Outros 39% não conseguem prever se as criptomoedas vão substituir o papel moeda como unidade de troca. A criação do real digital é vista por 36,5% das pessoas como benéfica para o Brasil, mostra a pesquisa.
"Ainda há dúvidas, as pessoas estão começando a formar uma opinião sobre o que vai acontecer no futuro", disse o vice-presidente de Banco Digital do Mercado Pago no Brasil, Ignacio Estivariz, em entrevista à imprensa para apresentar a pesquisa.
- Baixe AGORA o nosso guia especial "Onde Investir no 2º semestre" e descubra onde estão as melhores oportunidades para o resto do ano
A visão sobre os bancos digitais
A pesquisa também quis saber das pessoas como veem os bancos digitais. "Os bancos digitais fizeram transformação gigante no sistema financeiro nos últimos anos", disse o diretor executivo do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), Max Stabile Mendes.
Segundo o levantamento, 66% dos brasileiros se consideram total ou parcialmente incluídos financeiramente. Como impacto do aumento da inclusão de serviços financeiros, a pesquisa identificou que, dos entrevistados, 78% já possuem conta em alguma instituição financeira.
Leia Também
O estudo ainda revela um dos principais vetores que motivaram a porta de entrada para a inclusão financeira: a abertura de conta.
De acordo com a pesquisa, 35% dos brasileiros abriram sua primeira conta para receber salário ou bolsas, mas as inovações em pagamentos também foram alavancas, já que 32% responderam que abriram sua primeira conta para receber e fazer Pix.
“O brasileiro sente que tem cada vez mais acesso a serviços e produtos financeiros. Importante dizer que hoje também há uma grande oportunidade para ampliar o uso dessas soluções em prol do desenvolvimento econômico da população”, analisa Estivariz.
- “Preferimos estar concentrados em empresas de alta qualidade de execução”, diz a analista Larissa Quaresma; veja as 10 ações que compõem seu portfólio atual
Impulso do Plano Real
“O Plano Real foi um importante vetor de alavancagem da jornada financeira dos brasileiros, uma vez que 77% - que opinam sobre a moeda - acreditam ter obtido mais acesso a produtos financeiros nesse período”, complementa o executivo.
Vale lembrar que as contas digitais e o Pix têm contribuído para a bancarização do brasileiro. Um relatório do Banco Central, divulgado em julho do ano passado, aponta que cerca de 190 milhões de pessoas possuíam conta corrente em 2022.
O dado mostra que 82% da população tinha acesso aos serviços bancários, especialmente a faixa de renda mais baixa. É um avanço significativo em relação à pesquisa anterior. Apenas cinco anos antes, em 2017, segundo o BC, eram 154 milhões com conta em uma instituição.
A chamada “bancarização” da população brasileira se deve, segundo o BC, à implementação do Pix – que facilitou as transações financeiras, inclusive ultrapassando o dinheiro como modo de pagamento.
Outros fatores para a alta da bancarização foram o aumento da quantidade de bancos digitais, os quais possibilitaram a maior oferta de serviços financeiros à população, como cartão de crédito sem anuidade e contas sem limite de movimentação e tarifas, relata o site da TV CNN.
A cidadania financeira, ou inclusão bancária, é importante para o cidadão se organizar financeiramente, diz o BC, além de facilitar as transações de dinheiro e ter acesso a crédito. Outro benefício é a formalização das pessoas nos negócios, caso os indivíduos decidam abrir empresas ou microempresas.
Vida online e sem tarifas
Voltando à pesquisa do Mercado Pago, ela mostra que a principal razão das pessoas (para 34%) para abrir uma conta em uma fintech ou banco digital é conseguir fazer tudo de forma online, sem precisar ir a uma agência.
Outra razão é que é menos burocrático ser cliente em um banco digital e fazer serviços como um Pix; 28% argumentam que não ter que pagar taxas é a principal motivação.
Ainda entre as razões citadas para ser cliente de um banco digital está a possibilidade de conseguir um cartão de crédito mais rápido, e sem anuidade, comentou Stabile, na entrevista.
Sobre investimentos, 37% das pessoas responderam que fazem algum tipo de aplicação, enquanto 63% não investem. E a justificativa da maioria das razões de não investir é porque não sobra dinheiro.
Ainda neste tema, a pesquisa informa que a percepção das pessoas - 58% dos entrevistados - é que aplicações nos bancos digitais rendem mais do que nos bancos tradicionais.
A pesquisa chamada "Da Cédula ao Drex: a evolução do real em 30 anos", foi realizada pelo Mercado Pago em parceria com o IBPAD, em comemoração aos 30 anos do Real. O levantamento foi feito com 2004 pessoas entrevistadas em todo o País.
Mudança da moeda
Sobre o Plano Real, 38% dos entrevistados lembram de quando a moeda mudou para o real, 30% não lembram, mas já ouviram falar e 32% não lembram.
A partir da implementação do plano, em julho 1994, 77% das pessoas afirmam que tiveram mais acesso a serviços e produtos financeiros. Contudo, atualmente, um em cada três brasileiros ainda não se sente devidamente incluído no sistema financeiro. Já 66% se dizem incluídos.
*Com informações do Estadão Conteúdo e da TV CNN
Tarifaço de Trump ainda segura popularidade de Lula, e agora maioria dos brasileiros acredita que Bolsonaro participou de trama golpista
Levantamento da Genial/Quaest também mostra que 64% do eleitorado consideram certa a defesa da soberania nacional por Lula
Terremotos no Brasil são menos incomuns do que imaginamos — e os tremores sentidos em BH são prova disso
Dois abalos de baixa magnitude atingiram a Grande Belo Horizonte na noite de terça-feira; especialistas explicam por que pequenos tremores são comuns no Brasil
Oncoclínicas (ONCO3) fará aumento de capital de até R$ 2 bilhões — mas não quer nem saber da proposta de reestruturação da Starboard
O conselho de administração da Oncoclínicas aprovou um aumento de capital privado de até R$ 2 bilhões
Bolsa Família: veja o calendário completo de pagamentos para setembro de 2025, quem tem direito e como sacar
A Caixa começa a pagar nesta quarta-feira (17) o benefício do Bolsa Família de setembro; parte dos beneficiários também recebe o auxílio gás
Aposta simples fatura sozinha prêmio de mais de R$ 11 milhões na Quina 6828
Depois de acumular por sete sorteios seguidos, a Quina pagou o maior prêmio da noite de terça-feira entre as loterias da Caixa
Horário de verão vai voltar? O que se sabe até agora
Horário de verão volta ao debate: governo avalia se vale adiantar os relógios para aliviar a rede elétrica
Copom não tem pressa para cortar a Selic e não deve antecipar seus próximos passos, diz economista do Itaú
Fernando Gonçalves acredita que o corte só deve vir em 2026 e que atividade e inflação não melhoraram o suficiente
Mega-Sena 2915 acumula e prêmio vai a R$ 33 milhões; Lotofácil 3488 deixa dois ‘quase vizinhos’ mais próximos do primeiro milhão
Ao contrário do que aconteceu na segunda-feira, a Lotofácil não foi a única loteria a ter vencedores na faixa principal ontem
Última chamada para Selic de 15% ao ano? Como corte de juros pelo Fed pode redesenhar a estratégia de investimentos em renda fixa e ações
Juros no Brasil não devem mudar nesta Super Quarta, mas a virada na estratégia de investimentos pode começar muito antes do ajuste pelo Copom
Ações de duas elétricas estão com ‘descontos excessivos’, segundo banco Safra; saiba quais são e se é hora de comprar
Para a instituição financeira, Energisa e Equatorial têm “a faca e o queijo na mão”, mas uma dessas ações é a preferida
Eleições 2026 limitam até onde a Selic pode cair, diz economista-chefe do BNP Paribas
Para Fernanda Guardado, parte da desancoragem das expectativas de inflação se deve à incerteza quanto à responsabilidade fiscal do próximo governo
Fortuna familiar e filantropia: a história por trás da primeira mulher norte-americana a superar US$ 100 bilhões
Herdeira do Walmart, Alice Walton se torna centibilionária e consolida sua posição como a mulher mais rica do mundo
Super Quarta vem aí: corte de juros nos EUA abre espaço para o Copom cortar a Selic?
Luís Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners, fala sobre o início do ciclo de afrouxamento monetário nos EUA e o debate sobre os efeitos no Brasil
Por que a Cogna (COGN3) quer fechar o capital da Vasta e tirar as ações da subsidiária de Wall Street
A companhia tem intenção de realizar uma oferta para aquisição de até 100% das ações da controlada Vasta na Nasdaq; entenda
Banco do Brasil já salta 18% desde as mínimas na B3. Com ajuda do governo e do BC, a ação BBAS3 pode reconquistar os R$ 30?
Depois de chegar a ocupar lugar de destaque entre os papéis menos queridos pelos investidores na B3, o Banco do Brasil (BBAS3) pode voltar aos tempos de ouro?
Bolão leva prêmio acumulado da Lotofácil 3487 e ninguém fica milionário; Quina acumula e Mega-Sena pode pagar R$ 27 milhões hoje
Mais uma vez, a Lotofácil foi a única loteria da Caixa a ter vencedores na faixa principal na segunda-feira; Quina, Dupla Sena, Lotomania e Super Sete acumularam
Lotofácil acumulada pode pagar R$ 6 milhões hoje, mas não oferece o maior prêmio do dia entre as loterias da Caixa
Lotofácil inicia a semana depois de acumular pela primeira vez em setembro, mas Quina e Dupla Sena oferecerem prêmios superiores
Supersemana na agenda econômica: decisões de juros nos EUA, no Brasil, no Reino Unido e no Japão são destaques junto com indicadores
A semana conta ainda com a publicação da balança comercial mensal da zona do euro e do Japão, fluxo cambial do Brasil, IBC-Br e muitos outros indicadores
Professores já podem se cadastrar para emitir a Carteira Nacional de Docente
Carteira Nacional de Docente começará a ser emitida em outubro e promete ampliar acesso a vantagens para docentes
O homem mais rico do Brasil não vive no país desde criança e foi expulso da empresa que fundou; conheça Eduardo Saverin
Expulso do Facebook por Mark Zuckerberg, Eduardo Saverin transformou sua fatia mínima na empresa em bilhões e hoje é o brasileiro mais rico do mundo.