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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

ENTRE SECAS E TERREMOTOS

Mudanças climáticas geram prejuízo mundial de US$ 45 bilhões no 1T24 — e Brasil não conseguiu escapar

Das perdas vistas entre janeiro e março, apenas US$ 17 bilhões em prejuízos eram segurados, segundo dados do relatório da Aon

Camille Lima
Camille Lima
6 de junho de 2024
20:01 - atualizado às 9:53
Mudanças climáticas
Mudanças climáticas - Imagem: Getty Images / Canva Pro

O mundo vivencia um dos momentos mais críticos da história no quesito mudanças climáticas. Enquanto o Brasil enfrentou uma das piores secas dos últimos anos, o Japão registrou fortes terremotos e o Chile viu uma sequência de incêndios florestais. 

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Combinados, os eventos climáticos e desastres naturais geraram um prejuízo econômico global de US$ 45 bilhões — equivalente a cerca de R$ 236,16 bilhões, no câmbio atual — no primeiro trimestre de 2024, segundo dados do relatório da  empresa de gerenciamento de riscos Aon.

A cifra pode espantar à primeira vista, mas surpreendentemente esse montante já chegou a ser (bem) maior. 

No mesmo período do ano passado, a quantia atingiu a marca dos US$ 149 bilhões (R$ 781,94 bilhões) — quase duas vezes maior do que a vista no primeiro trimestre deste ano. 

Se compararmos com os três primeiros meses do século XXI como um todo, o número atual também é 23,7% menor em relação à média de US$ 59 bilhões do período.

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Mas das perdas vistas nos três primeiros meses de 2024, aproximadamente 64% esteve fora da cobertura dos seguros, segundo o relatório. 

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Ou seja, apenas US$ 17 bilhões em prejuízos eram segurados — e, em boa parte, devido ao aumento da cobertura dos seguros contra fortes tempestades, especialmente nos Estados Unidos, após eventos climáticos na Ásia. 

Prejuízo com o terremoto no Japão

E por falar na Ásia-Pacífico, a região foi responsável pela maior parcela das perdas econômicas globais, com uma estimativa preliminar de US$ 20 bilhões, segundo o relatório.

O montante foi impulsionado pelo terremoto na península de Noto, no Japão, que liderou os incidentes climáticos com maiores perdas. Os tremores aconteceram em 1 de janeiro e resultaram em perdas estimadas em US$ 17,6 bilhões pelo governo.

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Além do terremoto, os incêndios florestais no Chile em fevereiro causaram perdas econômicas estimadas em cerca de US$ 1 bilhão.

Para o restante deste ano, a expectativa é que a temporada de furacões no Atlântico Norte seja “extremamente ativa”, segundo a Aon, com um número elevado de furacões devido às anomalias nas temperaturas dos oceanos e ao desenvolvimento do fenômeno climático La Niña. 

Esperado para chegar no segundo semestre de 2024, esse fenômeno normalmente tende a baixar a temperatura global, causando condições mais úmidas em algumas regiões e condições mais secas em algumas partes da América do Sul.

Além disso, o fenômeno também tende a contribuir para uma temporada de furacões mais violenta no Atlântico. 

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“Isso tem implicações diretas para a segurança das comunidades costeiras e para a indústria de seguros”, afirmou a Aon. 

 O prejuízo brasileiro com as mudanças climáticas

Enquanto isso, no Brasil, algumas regiões enfrentam uma das piores secas dos últimos anos no primeiro trimestre, agravada pelos efeitos do El Niño — que elevou as temperaturas no país.

A situação climática resultou em perdas econômicas estimadas em US$ 1,3 bilhão entre janeiro e março de 2024. 

A seca impactou severamente a agricultura e o abastecimento de água ao longo do país no período.

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Além da seca, entre fevereiro e março, o Brasil ainda vivenciou fortes chuvas, inundações e deslizamentos de terra. 

Com as inundações em São Paulo, as perdas econômicas chegaram a US$ 120 milhões. Enquanto isso, em Minas Gerais, o prejuízo somou US$ 25 milhões.

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